No Brasil há hoje mais de 650 mil imóveis monitorados por sistemas eletrônicos de alarmes. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), o setor registra média anual de crescimento de 13% no Brasil. Em 2009, o faturamento do setor foi de R$ 1,5 bilhão.
“Há vários motivos para o crescimento do mercado: primeiro, uma sensação muito grande, por parte das pessoas, de insegurança onde moram ou trabalham e, ao adquirir um sistema de segurança, o indivíduo sente maior tranqüilidade. Segundo, a necessidade de proteger um patrimônio e, por último, posso citar que a tecnologia atrai os contratantes, pois podem remotamente observar o que acontece em sua casa ou trabalho”, diz Paulo Roberto de Sá, diretor comercial do Grupo GR.
Se antes a segurança eletrônica se restringia a empreendimentos de luxo e grandes empresas, hoje há opções para imóveis de todos os portes, como sistemas de alarmes, câmeras e circuito fechado de TV. A Abese estima que 6,18 milhões de imóveis brasileiros têm possibilidade de receber sistemas monitorados. O mercado se concentra na região Sudeste (53%), seguida pelo Sul (22%), Centro-Oeste (12%), Nordeste (9%) e Norte (4%). “Nos próximos 4 anos o cenário é muito positivo, pois teremos Copa do Mundo e Olimpíadas, o que exigirá investimento pesado em segurança por parte da iniciativa privada e dos governos”, completa Sá.
O especialista enfatiza, no entanto, que mesmo com aparatos de vigilância é preciso observar procedimentos de segurança. “Não basta comprar equipamentos e instalá-los. O ideal é contratar uma empresa especializada, que antes de lhe vender produtos se preocupe em fazer um projeto de segurança e análise de riscos”, explica Sá.
J.N.
Revista Apólice
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