A criação da Empresa Brasileira de Seguros (EBS), assunto que está movimentando o mercado de seguros brasileiro, também atraiu as atenções do setor no Sul. O tema foi abordado nesta quinta-feira, dia 22 de julho, pelo presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do RS, Celso Marini, durante o almoço das seguradoras promovido pelo Sindseg-RS. ?Somos totalmente contrários a criação desta estatal?, declarou Marini. Segundo ele, esta decisão é um retrocesso, pois há dois anos houve a quebra do monopólio d o IRB Brasil Re do mercado de resseguros, abrindo o setor para companhias internacionais. ?Nós entendemos como um retrocesso grande?, afirmou.
O presidente do Sindicato das Seguradoras no RS, Julio Cesar Rosa, concordou com as declarações do colega, informando que a preocupação do Governo está focada nas obras para a Copa de 2014. De acordo com Cesar Rosa, as construtoras não têm capital financeiro para garantir a contratação dos seguros e por isso estão pressionando o governo a criar a EBS. ?O mercado de seguros brasileiro pode atender a demanda em qualquer atividade, não precisando do apoio do Estado?, garantiu. Ambas as entidades estão confiantes na atuação da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg), que já está negociando com o Governo uma alternativa para o assunto, deixando claro sua discordância com a criação de uma estatal para a área.
Cesar Rosa também destacou a agilidade do setor, cujas seguradoras estão hoje trabalhando na Serra, atendendo as vítimas do vendaval que atingiu a região nesta semana. Celso Marini apresentou ainda um relatório das atividades do Sincor no RS, num trabalho focado ao atendimento ao corretor, com qualidade, responsabilidade, transparência e integração nas relações entre o setor.
A.B.
Revista Apólice