Ultima atualização 21 de maio

VGBL Saúde deve ser aprovado no início do segundo semestre

Entre as diversas boas notícias do aquecido mercado de previdência complementar (leia sobre omomentodo setor na página 4), destaca- se o lançamento de duas novas modalidades de planos de previdência: o VGBL Saúde e VGBL Educação.
O projeto de lei está sendo regulamentado pelo Ministério da Fazenda e deve seguir logo para aprovação no Congresso Nacional. A iniciativa, parceria entre entidades como Susep (Superintendência de Seguros Privados) e Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), Receita Federal e Ministério daFazenda, propõea isençãodopagamento do IR (Imposto de Renda) no resgate do montante aplicado.
Para os planos normais pela tabela regressiva, a taxa parte de35%de IR e vai diminuindo5% a cada dois anos até chegar a 10%. Pela regressiva, quanto maior o valor aplicado, maior o percentual. A tributação segue a tabela utilizada pela declaração, podendo a aplicação ficar isenta do produto ou incidir até 27,5% do rendimento.
Isso só seria possível, entretanto, se os propósitosfossemcumpridos.Porexemplo, oVGBLSaúde objetiva juntar recursos para, lá na frente, arcarcomdespesas médicas ou para o pagamento de um plano de saúde. Contanto que se comprove a utilização da verba, tem-se a desoneraçãodo tributo.
Esse plano deve ser aprovado até o início do segundo semestre, na avaliação de Osvaldo Nascimento, diretor-executivo da Itaú Vida e Previdência. “O VGBL Saúde é muito mais fácil de ser aprovado pelo fato de não haver limite de dedução de despesas médicas na declaração”.
Já o VGBL educação, que visa injetar o saldo da previdência no pagamento de gastos escolares, deve sair apenas em meados de 2011, diz Nascimento, já que há limite para deduzir despesas escolares.
O produto vem de encontro com algumas das propostas do plano para menores (modelo que permite arrecadar dinheiro para pagar os estudos do filho). Mas, segundo o vice-presidente da Fenaprevi, Renato Russo, ele não o canibaliza. Pelo contrário, o favorece, pois quando a aplicação fosse feita com esse intuito, o pai – ou responsável pelo plano, que pode ser um avô ou padrinho, por exemplo – automaticamente estaria isento do pagamento de IR no momento do saque. Com a aprovação da lei, o plano para menores, que vive momento de franca expansão, ganha mais um atrativo para se consolidar como a vedete nos planos de previdência.
Outra vantagem do projeto é que o empregador que incluir o VBGL Saúde como benefício a funcionários, como um complemento ao plano de saúde, poderá deduzir esses gastos na declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica.

Soraia Pedroso
Brasil Econômico

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