Ultima atualização 18 de maio

Superintendente da Susep é homenageado pelo CVG-RJ

O CVG-RJ realizou nesta segunda-feira um almoço em homenagem ao superintendente da Susep, Paulo dos Santos. Na ocasião, o presidente do CVG-RJ, Lucio Marques, destacou a importância que o seguro de Pessoas tem na participação e evolução do mercado de seguros brasileiro. ?Temos muito a colaborar, a nossa capacidade de crescimento é imensa e estamos a quilômetros de distância do lugar onde já merecíamos estar?, afirmou.
?De janeiro a dezembro de 2009 o mercado de seguros de Pessoas teve um faturamento de R$ 52.3 milhões, considerando o ramo Vida, Vida individual e coletivo, Prestamista, Acidentes Pessoais, (produtos de riscos) e PGBL e VGBL (produtos de acumulação). Se considerarmos só Vida em Grupo o faturamento foi R$ 7.2 milhões; prestamista R$ 2.7 milhões; AP Grupo R$ 2.1 milhões e demais R$ 1.59 milhão, num total de R$ 13.7 milhões. Precisamos crescer muito em relação aos países industrializados como EUA e Japão que produzem mais de US$ 400 bilhões por ano na carteira Vida?, detalhou ele.
Marques enfatizou ainda que o CVG-RJ em consonância com a Fenacor e a Fenaprevi encaminhou à Susep pedido de estudo para viabilizar a volta do agenciador de seguros de Vida. ?O nosso segmento deve muito de seu crescimento ao agenciador e sofreu perda real com o afastamento deste profissional de suas atividades. Entendemos que o corretor de seguros abre a possibilidade e faz o negócio mas dificilmente tem condições de dar prosseguimento, ao negócio. Solicitamos também à Funenseg, que promova cursos de treinamento para estes profissionais para que sejam certificados pela entidade?, afirmou o presidente.
O superintendente da Susep comunicou que as articulações lideradas pelo presidente do CVG-RJ foram tão bem sucedidas que já existe na Susep um grupo de trabalho, incluindo a Procuradoria, para analisar a possibilidade do retorno dos agentes ao segmento de Vida.
Paulo dos Santos levou dados atualizados que demonstram a pujança do segmento de Vida. No primeiro trimestre de 2010, o seguros de Pessoas, incluindo o VGBL – geraram receita de prêmios da ordem de R$ 11,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Esse valor é 31,3% maior que o apurado nos três primeiros meses de 2009.
No mesmo período, o faturamento global do mercado cresceu 22,7%, atingindo o patamar de R$ 20,4 bilhões na soma dos três primeiros meses de 2010. Dessa forma, a fatia correspondente aos seguros de pessoas no faturamento global do setor aumentou de 53% para 57% entre os dois períodos comparados.
Na avaliação do superintendente, ?o mercado do Rio de Janeiro também apresentou um desempenho muito bom no primeiro trimestre, embora não tão expressivo quanto ao da média nacional?. A receita de prêmios acumulada de janeiro a março nos seguros de Pessoas chegou a R$ 1,3 bilhão. O crescimento em relação ao 1º trimestre de 2009 foi de 21%, no Estado do Rio de Janeiro.
Finalizando, ele destacou que ?vê boas perspectivas para o Seguros de Pessoas, principalmente, pela recuperação do poder de compra da população. Milhões de pessoas subiram um patamar na escala social brasileira, saindo da classe D para a C e estão adquirindo bens, que precisam da garantia do seguro. Mais importante que garantir esses bens materiais é preciso garantir a sobrevivência das famílias mais pobres, em caso de morte do seu principal mantenedor. Assim, o seguro de pessoas reafirma a sua condição de ferramenta indispensável para o bem estar social. Eu tenho certeza que os senhores vêm direcionando o seu foco para esse nicho formado pelas camadas mais pobres da população?, concluiu o Superintendente.

A.B.
Revista Apólice

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