Com apoio da Allianz Seguros, a Pinacoteca do Estado de São Paulo abriu no último sábado, 20, a exposição Andy Warhol, Mr. America. A mostra reúne 170 obras do influente artista norte-americano da pop art. Há 26 pinturas, 58 gravuras, 39 trabalhos fotográficos, duas instalações e 44 filmes. Em suas obras, traços como morte, beleza, sexo, narcisismo, alienação e poder, além da apropriação de imagens do universo do consumo (embalagens de produtos) e da cultura de massa. A mostra já passou pelo Museo de Arte del Banco de la República em Bogotá (Colômbia) e também pelo Museo de Arte LatinoAmericano de Buenos Aires – MALBA (Argentina). A curadoria é de Philip Larratt-Smith, escritor e curador baseado em Nova York (EUA).
Andy Warhol nasceu em 1928, em Pittsburgh, nos Estados Unidos. Filho de imigrantes do leste europeu, ele cresceu durante a grande depressão. Em 1945, entrou para o Carnegie Institute of Technology (atual Carnegie Mellon University), onde se formou em desenho. Depois, mudou-se para Nova York, onde encontrou um emprego fixo como artista comercial. Trabalhou como ilustrador para diversas revistas como Vogue, Harper’s Bazaar e The New Yorker. No final da década de 1950, realizou a sua notória exposição com obras que mostram latas de sopa Campbell pintadas a mão, na Ferus Gallery de Los Angeles. Em 1962, passou a utilizar serigrafia e outros meios de reprodução mecânica, eliminando a distinção entre fotografia e pintura, assim como a pop art fez desaparecer a distinção entre arte “erudita” e “comercial”. Warhol usou a imagem seriada para transformar produtos de consumo diário, como o ketchup Heinz, em “estrelas”, além de revelar o glamour banal que a reprodução ilimitada de imagens conferiu a “estrelas” como Marilyn Monroe e Liz Taylor. Atuou ainda como editor de revistas e criou programas de TV. Após uma cirurgia de rotina da vesícula biliar, Andy Warhol morreu 22 de fevereiro de 1987.
Foto: Marilyn Monroe, 1967 © The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, Inc.AUTVIS, Brasil, 2010