Ultima atualização 02 de fevereiro

Veículos novos terão antifurto

Até dezembro deste ano, todos os carros, as motos e os caminhões terão de sair de fábrica com mais um dispositivo para evitar a ação de ladrões. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou ontem, no Diário Oficial, o calendário para a instalação obrigatória de rastreadores e bloqueadores em veículos novos, nacionais ou importados. A intenção é de que os motoristas possam localizar e parar o veículo em caso de furto ou roubo.
De acordo com o cronograma, 20% da produção total de carros, camionetas, caminhonetes e utilitários sairá de fábrica com o kit antifurto a partir de 1º de julho. A partir de 1º de outubro, o índice subirá para 40%. Para motos e caminhões, o calendário é outro, mas dezembro permanece como o prazo final para que toda a frota saia com os equipamentos.
Segundo a resolução que tornou obrigatória a instalação dos aparelhos, não será necessário qualquer tipo de contratação de serviço para usar o bloqueador equipamento que impede o funcionamento do veículo em caso de roubo ou furto. O Contran exige que a função já venha de fábrica disponível para uso.
A regra é diferente com relação os rastreadores aparelho que, ao enviar sinais a satélites e recebê-los de volta, permite estabelecer a localização dos veículos. A ativação não será obrigatória. Caberá ao proprietário decidir sobre a habilitação com prestadores de serviço.
Apesar de reforçar a segurança dos motoristas, a medida é polêmica. Desde que foi anunciada, recebeu críticas porque ameaça encarecer o preço dos veículos novos em pelo menos R$ 1 mil.

Especialistas questionam eficácia dos aparelhos
Especialistas e empresários ainda questionam a eficácia do kit antifurto. Segundo o vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Estado, Julio Cesar Rosa, os bloqueadores já não são suficientes para garantir a segurança dos veículos.
As quadrilhas mais organizadas já descobriram como driblar esses sistemas conta.
Rosa defende o uso de rastreadores por GPS, mas lembra o custo elevado para manter o serviço.
Não compensa para carros populares, abaixo de R$ 60 mil, devido à mensalidade que pesa no bolso do proprietário do veículo explica.

Zero Hora

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