Índice será divulgado no 1º Seminário Tracker de Transporte e Logística que acontece no dia 28 de outubro, em São Paulo
O prejuízo das transportadoras com roubo e furto de veículos de carga, nos seis primeiros meses do ano, passa dos 130 milhões, no Estado de São Paulo. Gerenciamento de Risco é alternativa para reverter esse número.
Preocupada com o aumento no índice de roubo e furto de veículos de carga, a Tracker do Brasil, promove, em São Paulo, no dia 28 de outubro, o 1º Seminário Tracker de Transporte e Logística. No evento, serão discutidos os ganhos de produtividade na cadeia logística, sob diferentes pontos de vista.
?Está provado que a gestão de risco diminui sensivelmente o número de roubos e acidentes. Vamos trazer especialistas na área de transporte e logística para explicar de que forma cada parte da cadeia produtiva pode se beneficiar com o investimento em equipamentos de monitoramento, rastreamento e localização?, explica o presidente da Tracker do Brasil, Fredy Zuleta.
Durante o evento, a empresa divulgará os números de recuperação de veículos do 3º trimestre de 2009. ?Dados preliminares do nosso Centro de Recuperações revelam que foram realizadas quase 900 recuperações entre julho e setembro, 10% a mais do que no mesmo período do ano passado. Lembrando que 20% das ocorrências envolvem veículos de carga?, acrescenta Zuleta. O que vai de encontro com o levantamento da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, por exemplo, que registrou um crescimento de 14,5% no roubo de cargas este ano. 3809 ocorrências foram registradas de janeiro a junho. Uma média de 635 roubos ou furtos por mês.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região, SETCESP, o prejuízo com o roubo e furto só no primeiro semestre de 2009 foi de R$ 134,270 milhões, 15,29% maior do que no ano passado. O palestrante Francisco Carlos Gabriel, ex-diretor da Gristec (Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Risco e Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento), lembra que ?além de aumentar a segurança, a gestão de risco agrega valor ao transporte e logística?.