A Brasilprev Seguros e Previdência S.A. pretende finalizar 2011 com R$50 bilhões em ativos sob gestão. Segundo a Fenaprevi, a arrecadação da empresa entre janeiro e setembro de 2011 foi de R$ 8,19 bilhões no “mercado vivo” – nas modalidades PGBL e VGBL. O que representa um aumento de 35,4% em comparação aos primeiros nove meses de 2010, acima da evolução do mercado, que teve um incremento de 22,3%, atingindo R$ 34,87 bilhões.
A companhia obteve a liderança em captação líquida, com 33,8% de market share, no acumulado de janeiro a outubro de 2011, segundo dados da Quantum Axis.
O aquecimento da economia e a geração de empregos contribuíram, por exemplo, para o segmento de planos corporativos, em que a previdência privada é utilizada como fator de atração e retenção de talentos. Entre janeiro e setembro de 2011, a Brasilprev teve um incremento de 18,6% em reservas nos planos empresariais, ao passo que no mercado a evolução foi de 17,9%.
Dos 1,6 milhão de planos que a companhia administra, 24% são de clientes com renda de até R$ 4 mil e com saldo no plano de até R$ 10 mil. Destes, 54% são Brasilprev Júnior, plano voltado às pessoas com até 21 anos idade, que possuem responsáveis financeiros com esta faixa de renda.
Para o presidente da Brasilprev, Sergio Rosa, o próximo ano continuará sendo positivo, tanto para o mercado brasileiro de previdência privada aberta, quanto para a própria Brasilprev. Isso porque a expectativa é que o cenário macroeconômico do país continue favorável, com a renda crescendo e o desemprego caindo. Soma-se a isso a consciência cada vez maior da necessidade de se ter uma poupança de longo prazo para viabilizar diversos projetos durante a vida, que será cada vez mais longa.
“Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente entre 2009 e 2013 o brasileiro ganhou 113 dias a mais de vida. Atualmente, a expectativa de vida é de 73,5 anos; em 2050, será de 80,5 anos, quando o órgão estima que haverá 64 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Este fato reforça a necessidade de a população pensar na necessidade cada vez maior de investir num instrumento de poupança de longo prazo – e isso aumenta ainda mais as boas perspectivas para o setor”, completas Rosa.
G.F.
Revista Apólice