Aprimorar a experiência do cliente a partir de produtos e serviços inovadores é um dos grandes desafios ligados ao movimento de inovação das empresas, que precisam enxergar o mundo através dos olhos dos clientes para que os modelos antigos sejam repensados.
Luiz Barros e Silva, diretor de Serviços Financeiros da IBM, afirmou que a batalha pelo engajamento, no contexto digital, está sendo vencida por players que estão usando inovação para buscar mais informações e novos insights para reorientar sua organização e que são mais rápidos, suportados por muita capacidade analítica. Quem consegue este engajamento é que possui maior valor no mundo digital.
Ele destacou que a inovação precisa ser trabalhada em três grandes elementos: organização (estrutura e funções suportando a inovação), cultura (o ambiente onde a inovação prospera) e processos (conjunto de atividades que transformam ideias em inovação). A inovação é o que vai mover a organização para estar em linha com consumidores e mercado
Rafael Caetano, superintendente de marketing da Porto Seguro, explicou que a empresa tem como missão atender os steakholders de forma familiar. “Está na nossa missão”. Ele enfatiza que o aspecto cultural no sentido de democratizar o pensamento digital é uma coisa que está sendo trabalhada intensamente.
A criação da incubadora Oxigênio foi uma forma de aproximar os executivos da seguradora de um pensamento novo. “Temos uma rotina entre os executivos para que eles apadrinhem cada ciclo e se envolvam para trazer isso para o dia a dia de trabalho”, explicou Caetano.
O diretor do Grupo Bradesco Seguros, Alexandre Nogueira, ressaltou que inovar depende do engajamento. “Usamos o conceito do Inova BRA. A inovação no setor financeiro é muito mais presente, por isso alinhamos nossas diretrizes para sermos mais rápidos e entendermos os processos”.
Kelly Lubiato
Revista Apólice