A palavra de ordem dos CVGs do Rio, São Paulo, Minas Gerais e Paraná é “união”. O que começou como uma troca de ideias sobre o futuro dos CVGs acabou virando um compromisso formal entre os líderes das entidades de permanecerem unidos para que os CVGs, que hoje estão muito focados em suas regiões, comecem a ter com foco os assuntos de interesse nacional do segmento.
“O Brasil tem dimensões continentais, mas a tecnologia está nos transformando numa ilha. Por isso, temos que criar uma unidade”, afirma Hélio Loreno, presidente do Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais.
Segundo Paulo Cesar Ferreira de Castro, presidente do CVG do Paraná “as entidades precisam estar fortalecidas, alinhadas para atender a demanda do consumidor, estimulando as seguradoras a criarem novos produtos e serviços e provocando debates sobre os temas que afetam o segmento”.
Em reforço a esta tese, o presidente do CVG-RJ, Danilo Sobreira, lembra os debates da Conseguro, da CNSeg, cujo tema foi o “Consumidor do Futuro”. “O nosso foco é o consumidor, cujo perfil muda a cada momento e isto se deve, em parte, a nova distribuição demográfica da população brasileira. O seguro de pessoas vai passar por uma enorme transformação por conta do envelhecimento populacional e nós não temos como deixar de prestar atenção a isto”, analisou.
Os aspectos econômicos também foram destacados. “Mais pessoas estão ganhando mais, comprando mais e fazendo poupança. É hora de proteger o patrimônio, criar proteção para os bens e, principalmente, para as suas próprias vidas”, disse Hélio Loreno.
Para concluir os presidentes, listaram alguns desafios que devem estar na pauta dos CVGs: investir no ensino e cultura do seguro; conscientizar a população sobre a importância do seguro de vida; promover os valores éticos dos CVGs; realizar cursos de capacitação profissional; interagir com a Funenseg; criar um dia de trabalho a cada quatro meses com os presidentes de todos os CVGs, incluindo os presidentes dos CVGs do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo, Renato Feltes e Luiz Felipe Kruschewsky Resende, que não puderam estar presentes neste primeiro encontro, no Rio de Janeiro.
J.N.
Revista Apólice
