Ultima atualização 18 de agosto

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AGCS divulga boletim sobre os dez anos do Furacão Katrina

Novo relatório da AGCS analisa lições aprendidas com o desastre mais caro da história da indústria mundial de seguro e novos riscos para os negócios
New Orleans após passagem do Furacão Katrina, em 2005
New Orleans após passagem do Furacão Katrina, em 2005

A Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) lançou seu novo boletim de risco. O documento “Furacão Katrina 10: Gerenciamento de Catástrofes e Panorama de Riscos de Vendavais”, que marca os dez anos do fenômeno natural considerado como o desastre mais caro da história da indústria mundial de seguro, analisa os riscos e perdas causados por vendavais e examina as lições aprendidas com o Katrina para a proteção contra futuras perdas por tufões decorrentes da crescente instabilidade climática.

“O Katrina será sempre lembrado como um desastre natural extraordinário que, não só afetou milhões de indivíduos e negócios, mas também deixou um impacto permanente na indústria de seguros globais”, afirma Chris Fischer Hirs, CEO da AGCS. “Prevenção é uma peça chave para limitar a exposição a vendavais e o Katrina nos ensinou muitas lições a esse respeito”, completa.

40% das apólices contra desastres naturais estão relacionadas a vendavais

Em todo o mundo, ventos mais fortes podem facilmente causar perdas físicas e interrupção de negócios para empresas, como indica uma análise de mais de 11 mil sinistros de grandes negócios no mundo todo (acima de 100 mil euros). Os Estados Unidos é o país com maior perda, contribuindo com cerca de metade (49%) dos sinistros analisados, seguido pela Europa (19%), Ásia (6%) e América Central (3%).

Impactos no setor marítimo

A análise dos sinistros mostra que a indústria naval está altamente exposta a tais perdas, totalizando 60% dos sinistros analisados contra vendavais. A destruição de embarcações de alto valor, navios comerciais e de carga pode aumentar de maneira significativa a tabela de perdas. “Sinistros também podem ocorrer através da entrada de água nos navios, danificando a carga”, explica o Capitão Rahul Khanna, diretor Global de Consultoria em Riscos Marítimos da AGCS.

Lições

A maioria dos danos causados pelo Katrina atingiu o revestimento dos prédios, comprometendo a cobertura dos telhados, paredes e janelas. “Se os códigos de construção fossem seguidos à risca, o dano causado pelo vento teria sido bastante reduzido”, constata James Crews, gerente de Consultoria em Riscos de Engenharia para Riscos de Alta Proteção. “Mão-de-obra desqualificada e a falta de conhecimento foram as principais causas.” Depois do Katrina, a Allianz implementou inspeções mais exigentes para telhados, submetendo a condição e idade destas estruturas a exames mais minuciosos.

A importância da continuidade de um negócio após uma catástrofe, a discriminação exata do que está coberto pela política de seguros antes de uma tempestade e o impacto inesperado de um aumento de demanda são outras das principais lições aprendidas. “Hoje, a Costa do Golfo está mais bem preparada para enfrentar os efeitos de um furacão devido a uma melhor educação, protocolos de construção mais exigentes e o aumento do número de inspeções”, afirma o gerente técnico da AGCS para as Américas, Andrew Higgins.

Atenuando o impacto das crescentes perdas por tempestades

Enquanto os cientistas ainda não podem responder conclusivamente a questão de como as mudanças climáticas afetam as tempestades, a maioria concorda que a intensidade destes fenômenos vai mudar no futuro. Baseado na experiência da Allianz, a escala das perdas por eventos climáticos, incluindo tempestades, já está aumentando. A média de sinistros pagos pelas seguradoras em casos de eventos climáticos extremos, incluindo tempestades entre 1980 e 1989, foi de US$15 bilhões de dólares em um ano. Entre 2010 e 2013, essa média aumentou para um total de US$70 bilhões por ano.

A preparação adequada antes da chegada de uma tempestade é a chave para atenuar perdas potenciais, particularmente em áreas de locais de construção, que são extremamente suscetíveis a tais desastres. Existem quatro áreas cruciais para atenuar perdas por tempestades: o planejamento pré, durante e depois da tempestade e o gerenciamento da continuidade de negócios. A Allianz notifica seus clientes sobre a chegada de tempestades e indica como melhor se preparar, incluindo listas de procedimentos para inundações e vendavais e kits de prevenção a perdas.

Para conferir o boletim completo, acesse: http://goo.gl/JJq2xi.

L.S.
Revista Apólice

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