entrevista | Renato Rodrigues
Chegou a hora de expandir os negócios no Brasil
Renato Rodrigues está à frente do XL Group desde julho e começa a colocar em prática o projeto de lançamento de novos produtos para
o mercado de seguros corporativos
Kelly Lubiato
APÓLICE: A sua contratação deve marcar um novo momento do XL Group no Brasil?
Renato Rodrigues: Acredito que o XL Group já está se tornando conhecido por sua grande experiência e conhecimento. Desde o início temos dito que vamos crescer no Brasil em linha com as necessidades dos clientes locais, desenvolvendo novos produtos para atender o mercado local. O momento que quero criar com minha equipe é baseado em uma mentalidade voltada a soluções para o atendimento dos clientes locais.Queremos trabalhar em colaboração com os nossos corretores e clientes no desenvolvimento de produtos novadores para um ambiente de risco em constante mutação. Também vamos nos concentrar na ampliação do reconhecimento de nossa marca no mercado brasileiro.
APÓLICE: Como é a sua experiência no mercado de seguros nacional e internacional?
Renato Rodrigues: Tenho uma sólida experiência na subscrição de linhas financeiras. Trabalhei em empresas internacionais de seguros, no Brasil e nos Estados Unidos, por mais de 15 anos. Durante esse tempo, tive a oportunidade de desenvolver produtos inovadores e de subscrever uma das primeiras apólices no mercado brasileiro de seguro D&O e Sequestro. Ao longo dessa trajetória, construí forte relacionamento com corretores e gerentes de risco. Ao trabalhar nos EUA, pude vivenciar um mercado
muito maduro onde a inovação e a experiência são os principais diferenciais. Eu continuo acreditando que a compreensão das necessidades dos nossos clientes e a proatividade na oferta de soluções inovadoras é o que faz o XL Group tão relevante para o mercado brasileiro neste momento e é o que nos permitirá agregar valor às empresas brasileiras na medida em que elas mudem e cresçam.
APÓLICE: Quais produtos inovadores o XL pode trazer ao Brasil?
Renato Rodrigues: O XL Group é muito focado em inovação. No Brasil já demonstrou isso ao trazer um conceito totalmente novo para o produto D&O: a exclusão da provisão de “notificação tardia”. Esta é uma grande vantagem, pois muitas reclamações de D&O no Brasil têm sido negadas devido à notificação tardia dos fatos e/ou circunstâncias. Este é apenas um exemplo de como estamos focados em atender e, às vezes, antecipar as necessidades dos nossos clientes. Estamos nos preparando para trazer outros produtos para o mercado brasileiro em breve, trabalhando em estreita colaboração com o órgão regulador. Por exemplo, pretendemos oferecer Responsabilidade Civil Cibernética e Segurança Cibernética (incluindo Privacidade), Responsabilidade Civil Ambiental, Seguro Garantia, Riscos Políticos e uma ampla gama de Property, Casualty, Professional Lines e seguros especiais. Em 2013, o XL Group foi classificado como a terceira empresa mais inovadora do mundo em termos de novos produtos lançados no mercado no ano anterior pela editora de seguros Advisen – e nós esperamos entregar essas inovações também no Brasil.
APÓLICE: Você acredita que haja espaço para mais seguradoras no mercado nacional?
Renato Rodrigues: Eu acredito que há espaço para a inovação e para uma proposta de valor diferente. Há espaço para olhar para os riscos de maneira diferente e para a oferta de soluções para os riscos complexos. Há espaço para a colaboração, para o expertise em subscrição e para o equilíbrio no processo de tratamento de sinistros. Isto é o que o XL Group traz para nosso mercado.
APÓLICE: A seguradora terá o apoio de resseguro do grupo? Isso facilita a atuação em grandes riscos? E em quais outras carteiras?
Renato Rodrigues: Nossas operações de seguro e resseguro no Brasil operam de forma totalmente independente entre si. Dessa forma, atuamos na mesma base que outras seguradoras, de acordo com a regulamentação local.
APÓLICE: Qual será o principal canal de comercialização da seguradora?
Renato Rodrigues: Nossa distribuição é exclusivamente por meio de corretores. Nós trabalhamos tanto com as grandes corretoras globais como com os players nacionais. Acreditamos que um diálogo ativo entre cliente, corretor e seguradora é fundamental para o fornecimento de soluções de seguros relevantes para cada empresa. Por isso, estamos investindo muito tempo no diálogo com os corretores para explicar como somos diferentes de nossos concorrentes e qual é nossa proposição de valor.
APÓLICE: Vocês farão a opção de atuar em algum nicho específico? Qual?
Renato Rodrigues: O XL Group é dedicado exclusivamente aos seguros comerciais em geral (não-vida). Não operamos com seguros massificados ou para pessoa física. Isto significa que o nosso foco é totalmente em clientes corporativos. Para este segmento, oferecemos uma ampla gama de soluções de seguros especializados em Property, Casualty, Professional e Specialty, concentrando-nos principalmente em riscos complexos. A nossa oferta também está focada no serviço baseado de forma inteligente em tecnologia para entregar serviços específicos e com alto valor agregado a nossos clientes. Engenharia de Riscos e Sinistros são duas áreas onde nós construímos uma forte reputação internacional. Temos uma plataforma de administração de
sinistros reconhecida e premiada, além de ferramentas na web que permitem aos clientes acompanhar todas as suas exposições de propriedade em um único lugar, especialmente exposições a catástrofes naturais. Todos estes serviços de alto valor agregado são projetados para apoiar os gestores de risco no controle mais eficaz de seus riscos.
APÓLICE: Qual foi a recomendação do board internacional da empresa quando você assumiu o cargo? Recebeu alguma incumbência em especial?
Renato Rodrigues: A única orientação que recebi foi para “liderar a mudança”. O XL Group reconhece que o mundo ao nosso redor está mudando mais rapidamente do que nunca, à medida que a globalização e os avanços tecnológicos afetam diferentes aspectos
dos negócios de nossos clientes. Para permanecer relevante como seguradora, acreditamos que precisamos entender como as necessidades de nossos clientes mudam à medida que eles desenvolvem novos produtos, processos e até mesmo novos modelos de negócios. Isto é especialmente verdadeiro em um país como o Brasil, que está crescendo e onde as empresas estão constantemente à procura de novas oportunidades aqui e internacionalmente. À medida que essas empresas crescem e se expandem, seu cenário de risco muda e nós, como seguradora mundial que entende este mercado, estamos bem posicionados para apoiá-las nessa evolução. A minha missão é levar nossa equipe a oferecer inovação através de um ambiente colaborativo. Além disso, contribuir para elevar o reconhecimento da marca XL e alcançar maior penetração no mercado brasileiro.
APÓLICE: O Brasil continua sendo um mercado de grande interesse para as empresas internacionais?
Renato Rodrigues: O Brasil continua a atrair muita atenção de empresas internacionais. Nossa economia é hoje uma das 10 maiores do mundo e o setor de seguros está desempenhando um importante papel no desenvolvimento do país. Os projetos de infraestrutura e o crescimento e expansão de tantas empresas não seria possível sem seguro. Para as empresas, considerando o longo prazo, o Brasil certamente continua a ser um mercado atraente.
APÓLICE: O Grupo vê com preocupação a volta da inflação e a queda da estabilidade econômica brasileira?
Renato Rodrigues: Como uma empresa global, o XL Group observa continuamente os desenvolvimentos em diferentes mercados. Nossos próprios planos para crescer aqui acompanharão o desenvolvimento das empresas brasileiras. Vemos que a gestão profissional de riscos é uma prioridade maior do que antes, então elas estão se tornando compradoras de seguros cada vez mais sofisticadas. Além disso, à medida que as economias locais tornam-se mais desafiadoras, as empresas costumam olhar para oportunidades além de suas próprias fronteiras, e muitas empresas brasileiras podem considerar expandir suas atividades no exterior.
opinião
por Angélica Carlini*
A ética como fundamento da sustentabilidade
“Técnica e ética completam-se, necessariamente, para impulsionar os povos e as civilizações a se unirem. A tecnologia, divorciada da ética, conduz à inevitável fratura da humanidade. A ética, ignorante do saber tecnológico, é ineficiente e vazia.” Fábio Konder Comparato
Todas as épocas da história da humanidade foram marcadas por riscos. Nenhum homem escapou ao longo de sua trajetória na Terra de correr riscos decorrentes da força da natureza ou da ação dos homens. Prevenir-se dos riscos foi e ainda é uma preocupação dos humanos e não há perspectiva de que em curto ou médio prazo ela deixe de existir.
O instituto de seguro foi criado pela inteligência humana para ser uma das formas de se prevenir das incertezas das diferentes épocas da humanidade. Os cameleiros de 23 séculos a.C, os hebreus e fenícios da Antiguidade com suas navegações comerciais, até o morador dos grandes centros urbanos no mundo contemporâneo, todos temos motivos para temer acontecimentos súbitos, repentinos e danosos que subtraiam a normalidade de nossas vidas e nos causem prejuízos patrimoniais e extrapatrimoniais.
Os seguros cumprem essa função de forma inteligente e eficiente. Na sociedade contemporânea, denominada de “sociedade de risco” por Ulrich Beck, importante sociólogo alemão que afirma que a sociedade marcada pela tecnologia é também a sociedade que concentra maior quantidade de risco na medida em que cada avanço tecnológico produz maiores probabilidades de riscos, os contratos de seguro assumem ainda maior importância.
Prova inconteste dessa importância dos contratos de seguro no mundo contemporâneo, é que recentemente alargou-se a discussão em torno da obrigatoriedade da contratação de seguros de responsabilidade civil.
O lamentável episódio ocorrido em Santa Maria, em janeiro deste ano, suscitou intenso debate sobre a criação de leis estaduais, ou mesmo federal, que obrigassem os estabelecimentos de diversão (casas noturnas, bares, restaurantes, hotéis e similares) a contratarem seguros de responsabilidade civil para a proteção de seus hóspedes.
A ideia é, sem dúvida, fruto das melhores intenções, mas é preciso ponderar sobre alguns aspectos éticos que envolvem a contratação dos seguros de responsabilidade civil e, esse papel de nortear o debate deve ser realizado com responsabilidade e comprometimento pelos profissionais de seguros em todo o país.
Seguro é atividade que se ancora em mutualismo, princípio fundamental que permite a divisão entre muitos dos riscos que todos correm. A organização e administração da mutualidade competem à seguradora, mas, a correta manutenção dos fundos depende de todos, segurados, seguradoras, corretores de seguro e prestadores de serviços.
O fio condutor das atitudes das partes envolvidas direta ou indiretamente nos contratos de seguro é a ética. Sem a boa-fé em sua mais ampla dimensão ética não há como garantir a sustentabilidade do fundo mutual, o que é muito diferente da liquidez e da solvência.
Liquidez é a capacidade de arcar com as necessidades de curto prazo, como as indenizações, por exemplo; solvência é requisito essencial para que o segurador suporte despesas de longo prazo. Mas sustentabilidade é a preocupação com o modelo de gestão que leva em conta as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas necessidades.
Nenhum recurso, natural ou artificialmente criado pelo homem, pode ser utilizado de forma a impedir que, no futuro, as pessoas não possam utilizá-lo.
O termo sustentabilidade foi utilizado no Relatório Nosso Futuro Comum, elaborado em 1987 pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas, comissão criada em 1983 e presidida por Go Harlem Brundtland.
A palavra sustentável tem origem no latim sustentare, que significa sustentar, apoiar e conservar. O conceito de sustentabilidade da forma como utilizado na atualidade está relacionado com a proposta ou atitude de agir de forma a não esgotar recursos naturais, econômicos e sociais de forma irresponsável.
No âmbito empresarial, sustentabilidade se relaciona com um modelo de gestão que preserve valores essenciais para a qualidade de vida do ser humano.
Ética humana é elemento fundamental para a sustentabilidade e no âmbito dos contratos de seguro essa lógica não é diferente.
A multiplicação das hipóteses de contratação de seguros de responsabilidade civil não pode atender somente a lógica econômica sob pena de tornar o instituto inviável.
Quem pretende contratar seguro de responsabilidade civil deve ser ético e responsável na atividade empresarial que pratica, ou seja, deve adotar todos os cuidados e formas de prevenção para evitar que acidentes aconteçam e que eles causem danos a terceiros.
O seguro de responsabilidade civil não pode se constituir em um alvará para práticas escusas, antiéticas e irresponsáveis, como economizar com itens de segurança exatamente porque se investiu em contratação de seguro.
Tornar esse seguro obrigatório não parece ser o caminho para fomentar a consciência ética que deve regular as ações humanas, em especial as econômicas.
O hazard moral (risco moral) é muito grande e o impacto dele será sentido em toda a sociedade.
O empresário que não exercer sua atividade com ética e respeito ao cidadão não pode ser contratante de seguro de responsabilidade civil, porque fatalmente se descuidará de aspectos essenciais para a segurança dos usuários confiante que o seguro pagará os danos que vitimarem terceiros.
Contratar seguro de responsabilidade civil é, fundamentalmente, submeter à avaliação técnica da seguradora o modus operandi de uma empresa e se sujeitar a ser recusado como cliente quando essa maneira de operar não se mostrar convincentemente segura.
O segurador não tem poder de polícia para afastar quem quer que seja da contratação, mas tem conhecimento técnico suficiente para apontar defeitos, falhas e sugerir melhorias.
Se o seguro for obrigatório e a seguradora recusar o risco, o proponente poderá utilizar o Poder Judiciário para obter a contratação apesar das restrições técnicas e objetivas da seguradora?
Em tempos de ativismo judicial essa possibilidade preocupa!
Tornar os seguros de responsabilidade civil obrigatórios em um país em que os princípios éticos ainda são pouco consistentes na aplicação cotidiana não é solução, embora para muitos leigos em matéria securitária entendam de forma diferente.
Não adianta comparar o Brasil com a Alemanha e afirmar que se a obrigatoriedade da contratação de seguros de RC funciona naquele país é porque funcionará aqui também. Brasil e Alemanha não estão distantes apenas fisicamente. Estão distantes também em cultura, educação, rigor com o respeito ao cidadão e à comunidade social.
A sociedade brasileira precisa amadurecer no âmbito ético antes de ser obrigada a contratar seguros de responsabilidade civil.
Até que isso aconteça, o mercado de seguros e seus participantes diretos e indiretos terão enorme responsabilidade em difundir os seguros de responsabilidade civil, efetivar a venda consultiva que permita ao segurado compreender que possuir um seguro dessa modalidade não o torna menos responsável por adotar sistemas de prevenção e cuidados que possam impedir os danos às pessoas.
O futuro dos seguros de responsabilidade civil depende de boa técnica do mercado, mas depende de ética da sociedade.
* Prof.ª Dra. Angélica Carlini é advogada especializada em Direito do Seguro e Docente do Ensino Superior
capa | Generali
Seguradora se consolida no mercado brasileiro
Apesar de ainda estar muito distante da posição que ocupa no mercado europeu, a Generali está subindo posições no ranking nacional com operação voltada para a elaboração de novos produtos
Apesar de estar entre os cinco maiores grupos seguradores do mundo, no Brasil, a Generali acaba de alcançar a 20ª colocação. Parece pouco, mas os esforços de uma gestão, iniciada há cerca de um ano e meio, já podem ser percebidos tanto pelos corretores de seguros como pelo público de maneira geral. A seguradora resolveu investir e crescer nos mercados emergentes e aumentar a rentabilidade nos mercados onde está consolidada.
A operação da Generali dobrou de tamanho ao longo deste ano, contando agora com 30 pontos de atendimento, em 20 estados, uma estrutura que faz chegar aos corretores os produtos da seguradora.
Neste ano os contratos de resseguro foram remodelados, permitindo que a empresa entrasse no segmento de seguros corporativos. “Investimos em seguros corporativos de grandes riscos, mais especificamente nos riscos de engenharia, focando em grandes obras de infraestrutura, muito por conta do crescimento deste segmento no mercado de seguros brasileiro”, avalia José Ribeiro, presidente da Generali. Segundo dados da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), até julho de 2013, os prêmios aumentaram 37%. “A Generali vem firmando parcerias com outras seguradoras para realização de cosseguros, ou seja, uma
junção de capacidade de seguro para garantir cobertura para as empresas de grandíssimo porte dos mais variados setores”, explica.
Apostando na premissa de “pescar em lagos com poucos pescadores”, a Generali tem apostado em novos nichos e operações. “O acesso ao mercado de resseguros internacional permite que novos produtos sejam introduzidos no mercado brasileiro e nós temos investido nas oportunidades que este cenário nos proporciona”, destaca José Ribeiro. Neste ano, a Generali lançou produtos para segmentos como obras de arte, prospecção de óleo e gás e garantia adicional, todos desenvolvidos em parceria com especialistas
nestes nichos.
Ribeiro conta que a seguradora investe em novas tecnologias. Por exemplo, a Telemetria (pay how you drive), que trata-se de um sistema que a partir da instalação de um chip no automóvel permite estabelecer padrões na condução dos motoristas. Este produto
deve chegar ao Brasil por meio da companhia em 2014.A seguradora também investe em seguros de transportes, segmento no qual obteve crescimento de 69% de janeiro a setembro de 2013, em comparação com o mesmo período de 2012. “Acreditamos muito no segmento de transportes e a partir do reforço das equipes técnica e comercial, intensificamos nossa atuação e nos aproximamos de corretores especialistas. Estou muito feliz com os resultados desta operação. Num curto espaço de tempo conquistamos a confiança dos nossos parceiros e o desempenho da carteira tem sido excelente”, comemora Ribeiro.
A chegada de novos executivos sempre traz perspectivas de produtos diferenciados. Valter Hime juntou-se ao grupo vindo de uma experiência mais ligada aos ramos de pessoas e benefícios. Esse acréscimo logo resultou na entrada da seguradora no segmento de proteção financeira ao seguro saúde, por meio do Stop Loss, uma linha para transferência de risco que limita as perdas das empresas diante da elevada volatilidade de riscos decorrentes dos planos de saúde patrocinados pelas empresas a seus funcionários. Desse modo, o planejamento orçamentário delas não é comprometido. “Esse tipo de produto é novo aqui no Brasil e, por ora, fomentado apenas pela Generali”, garante Ribeiro.
Os seguros de vida também estão no foco da Generali, que tem em seu portfolio produtos para pessoas jurídicas de todos os portes, das micro e pequenas empresas às multinacionais.
Para o segmento de micro e pequenas empresas a companhia renovou seu produto PME, tornando sua venda muito mais simples para os corretores de seguros. A ferramenta segue o conceito “paper less” sendo totalmente digital e acessível através da internet em qualquer lugar.
As empresas de médio e grande porte são atendidas através da mesma ferramenta das micro e pequenas ou no modelo tradicional. O grande diferencial da Generali está no segmento das multinacionais, onde toda a rede e expertise do Grupo Generali são colocados à disposição dos corretores e segurados.
GEB – Generali Employee Benefits
O GEB (Generali Employee Benefits) oferece planos de benefícios localmente com as vantagens de ganhos de escala pela sua atuação internacional e soluções para empregados expatriados, bem como a consolidação destes contratos com informações país por país, permitindo, inclusive, devolver anualmente às matrizes dos clientes os excedentes financeiros de suas apólices.
O GEB oferece uma rede global em mais de 100 países com profissionais especializados em desenvolver soluções customizadas para as empresas com operações em mais de um país.
Entre os diferenciais do GEB estão: oferta de planos locais que aliam abrangência de coberturas, flexibilidade e ainda economias para as filiais das empresas multinacionais, com contas centralizadas de lucros e perdas, gerando economia de escala, gerenciamento ativo de risco, fluxo de informação rápido e eficaz com as matrizes. A gestão unificada possibilita a análise das operações e a antecipação de tendências, o que contribui para relações mais fortes entre empresas clientes e corretores.
“Nossas equipes estão preparadas para atender a clientes estrangeiros nos mais diversos países, bem como multinacionais brasileiras, que estão ganhando cada vez mais espaço no mundo global de negócios”, afirma José Ribeiro.
Com uma história de quase 50 anos, o GEB é reconhecido pela qualidade e pela eficiência de seus serviços prestados em todo o mundo. No Brasil os resultados mostram que o caminho será o mesmo.
Participação no mercado
O mercado segurador brasileiro, até julho de 2013, cresceu 19%. O carro chefe ainda é o seguro de automóveis, que representa 50% do volume de prêmios. A Generali, neste primeiro semestre, já apresentou um ótimo resultado neste segmento: crescimento
de 243% em relação ao mesmo período de 2012.
“Um dos fatores que sustentaram nosso crescimento foi a estratégia de expansão adotada pela Generali, um dos pilares básicos de atuação no Brasil, por meio da criação dos GENACs”, esclarece Claudia Papa, diretora executiva comercial. O Generali Atendimento ao Corretor tem como principal objetivo oferecer ao corretor atendimento e consultoria em segmentos pouco explorados na região, buscando aproximação e parcerias com a intenção de criar uma identificação institucional nas regiões-foco para a Generali. Dentre as quais, estão: Nordeste, Norte e interior dos principais Estados do País. “Até hoje, foram abertos 17 GENACs, o que aumentou a participação da seguradora para 20 estados brasileiros. Para 2014, os GENACs deverão representar cerca de 20% da receita da companhia”, aponta Claudia.
Ela acredita também que a atuação comercial da companhia deva ampliar significativamente o quadro de corretores ativos da Generali, que hoje conta com 2,5 mil profissionais.
Patrocínio
A Generali Brasil é a nova seguradora da embarcação do navegador sul-africano Mike Horn, um dos maiores aventureiros-exploradores do mundo. A companhia, que foi pioneira no seguro náutico no Brasil, volta ao segmento e amplia seu portfólio na carteira de marítimos, aceitando embarcações movidas a vela e a motor, dos mais variados portes e estilos.
O atual barco de Mike Horn, de alumínio, chamado Pangaea, fica ancorado em Mônaco, na França, de onde parte para expedições ao redor do mundo. Com 35 metros de comprimento, a embarcação é avaliada em cerca de R$10 milhões.
O Pangaea foi construído pelo estaleiro Equipe Thierry Stump da cidade de Itapevi/SP, vencedor de uma concorrência mundial para construção desta embarcação. A embarcação visitará o Brasil nos meses de novembro e dezembro, participando de eventos promovidos pela Generali nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro, Santos e Balneário Camboriú. A seguradora apresentará, também, nestes eventos novidades para o mercado náutico brasileiro.
Também com o objetivo de ampliar sua visibilidade, a seguradora está presente na Fórmula Truck – a categoria de velocidade com maior público no País – com o patrocínio do caminhão de Jansen Bueno, da equipe DB MotoSport.
“Nossa entrada na Fórmula Truck foi impulsionada por um dos nossos principais parceiros comerciais. Analisamos a proposta e
identificamos na Fórmula Truck um excelente canal de comunicação para divulgarmos cada vez mais nossa marca. É uma categoria com grande audiência e penetração no segmento de transportes e empresarial”, afirma a diretora executiva comercial.
seguros | economia
Proteção contra incertezas
Se de um lado, o atual contexto da economia brasileira, com inflação elevada e menor crescimento do País reduzem as oportunidades para o mercado de seguros, do outro, evidencia a necessidade de os corretores levarem a cultura da proteção securitária às pessoas
Manuela Almeida
As crises sempre foram vistas por especialistas em vendas como um sinônimo de oportunidade. Enxergar o outro lado da moeda, ver o cenário com menos pessimismo e procurar identificar nos momentos difíceis boas fontes para negócios costumam estar entre
as principais dicas quando o contexto econômico é mais desafiador. Agora, não poderia ser diferente. Com o Brasil crescendo menos e o aumento da inflação e dos juros comprometendo a renda da população, o mercado de seguros tem o desafio de não só manter crescimento na casa de dois dígitos e, com isso, elevar a fatia no Produto Interno Bruto (PIB), mas também ampliar o leque de proteções securitárias das pessoas, além do seguro de automóvel. Afinal, é justamente num momento de mais incertezas que o mercado de seguros, segundo especialistas ouvidos por Apólice, tem de cumprir o seu papel social, de levar proteção à sociedade.
É um momento, inclusive, de aliar e estreitar mais os interesses de seguradoras e corretores, na visão de Matias Ávila, vice-presidente Comercial da SulAmérica. “Os contratos de seguros têm demonstrado grande resiliência em quadros de crise e a indústria mostrou ter um comportamento de certa forma anticíclico em situações como essas”, observa ele.
Mesmo diante de contextos econômicos mais adversos, o executivo destaca que tanto as organizações como pessoas físicas dificilmente cogitam não manter em vigor as apólices que garantem seu patrimônio ou de sua família. Até mesmo porque os riscos tradicionais que rondam as pessoas têm mais destaque em um momento como o que o Brasil atravessa. Não bastasse isso, novas ameaças também podem aparecer diante de um estresse na economia brasileira.
Cresce, por exemplo, a preocupação de economistas com uma possível deterioração com os índices de desemprego no caso da manutenção do cenário atual, de baixo crescimento da economia em 2014. A melhor distribuição de renda possibilitou às pessoas mobiliarem suas casas com eletrodomésticos, comprarem o seu veículo 0 km e até mesmo a casa própria. No entanto, a situação financeira mais favorável das famílias veio acompanhada de orçamentos mais comprometidos que, combinados com uma menor expansão da economia brasileira, pode colocar em risco o patrimônio adquirido em uma eventual perda de emprego. Indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que mede o medo das pessoas quanto ao desemprego subiu em setembro pelo segundo mês consecutivo em meio à falta de sinais de crescimento mais robusto da economia. Esse sentimento é maior, conforme a entidade, principalmente, entre pessoas que recebem até um salário mínimo. O medo da perda do emprego cresce a despeito de o Brasil apresentar um dos mais baixos índices de desemprego. De julho para agosto, o indicador caiu de 5,6% para 5,3% no melhor indicador desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em agosto de 2002. Enquanto isso, o seguro prestamista, que garante o pagamento de parcelas de qualquer tipo de financiamento ou crediário em caso de morte ou invalidez, continuou crescendo em taxas elevadas na esteira da maior preocupação da sociedade com o desemprego. Em julho, avançou quase 32% frente há um ano, totalizando R$628,8 milhões em prêmios. Como coberturas para perda de renda ainda não são muito difundidas no Brasil, a tendência, de acordo com Francisco Caiuby Vidigal Filho, presidente da Marítima Seguros, é de expansão contínua levando em conta o cenário econômico atual. “O seguro é um investimento necessário que trará tranquilidade e que poderá ser uma importante ferramenta para ajudar o segurado a restabelecer suas finanças num período delicado em que, porventura, esteja passando”, explica ele.
Na opinião do executivo, as opções de produtos securitários podem variar dependendo do perfil do segurado. Ele destaca, contudo, a importância do seguro residência e de vida versus os custos dessas proteções.
Além do espaço para a expansão das diversas modalidades, uma vez que a penetração de seguros na economia brasileira estão abaixo dos 6%, a queda na quantidade de carro vendidos no Brasil no acumulado do ano (de 0,3%, segundo a Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores – Fenabrave) mostra, na opinião de especialistas, a necessidade de diversificação da venda de seguros no Brasil. Para Hyung Mo Sung, CEO de Seguros Gerais da Zurich Seguros para o Brasil, o País caminha para um volume de vendas de veículos inferior ao visto em 2012, embora a Fenabrave ainda trabalhe com aumento de unidades comercializadas. “Esse cenário traz inseguranças. Saímos de um momento bastante otimista da economia brasileira para um momento de pessimismo. Uma expansão de 2,5% para a economia brasileira não é tão boa mas, pelo menos, estamos crescendo”, avalia ele, acrescentando que assim como as oportunidades não eram tão excepcionais no passado, agora, o momento não é tão ruim como parece.
Para 2014, porém, Sung aposta no aquecimento da economia brasileira por conta do ano atípico de eleições presidenciais e, consequentemente, em mais oportunidades para o mercado de seguros. De janeiro a agosto, o setor cresceu 14,2% no acumulado do ano ante ao mesmo período de 2012, conforme dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Foram quase R$ 94,5 bilhões em prêmios vendidos no Brasil.
Alexandre Camillo, mentor do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), lembra que em um passado recente a situação da economia brasileira era “infinitamente” pior e, mesmo assim, a indústria de seguros e os corretores conseguiram se desenvolver. “Há um grande espaço a ser preenchido pela indústria de seguros no Brasil. Ainda levará anos para o crescimento médio anual do mercado desacelerar da faixa dos 20%”, destaca ele.
Dentre os segmentos em que o especialista vê oportunidades de crescimento no Brasil estão seguro auto popular, microsseguro e seguro de crédito, além de planos de previdência privada voltados para saúde e educação. Já o corretor Luiz Alvarez Morales, da Lar Corretora, cobra mais aceitação por parte das seguradoras com atuação no Brasil. Segundo ele, se as companhias de seguros ampliassem a aceitação de risco, evidentemente fazendo a precificação adequada, o mercado teria chance de galgar um crescimento ainda maior, na casa dos 30% em um ano. Essa necessidade fica mais evidente, conforme Morales, diante da tendência de juros baixos no Brasil, embora neste momento, a trajetória seja de alta para conter a inflação. Isso porque com a redução da taxa básica de juros da economia brasileira – a Selic – as seguradoras se viram obrigadas a serem mais seletivas e precificarem melhor os riscos, uma vez que reduziram as chances de compensar no mercado financeiro as fraquezas do resultado operacional. “Para melhorarmos o nosso desempenho está na hora do segurador reaprender a trabalhar com seguros e esquecer a ciranda financeira”, critica Morales.
Oportunidade nas pequenas e médias empresas
Embora a demanda por seguros por parte da sociedade e das empresas esteja mais diversificada, em consequência não só do desenvolvimento do País, mas também do mercado securitário que passou a investir em uma comunicação mais amigável e presente com seu públicoalvo, há, na opinião de especialistas, muito espaço para crescer. A participação do seguro no PIB ainda é baixa e a experiência das pessoas com proteções securitárias se restringe, em grande maioria, ao seguro de automóvel. Esse é, de acordo com vice-presidente da Berkley Brasil, Robert Hufnagel, o maior desafio para os corretores de seguros no cenário atual: diversificação e especialização de produtos em paralelo com a administração da sua carteira em uma tentativa de explorar todas as oportunidades de outros produtos em um mesmo cliente. “Há um mercado imenso que ainda não conseguimos atender e não é
raro encontrar clientes com necessidades que ainda nem foram abordadas pelo corretor, que apenas se preocupou em renovar o seguro de automóvel”, admite a corretora Roseli de Castro, presidente do Clube das Gurias – RS.
No caso das pequenas e médias empresas, por exemplo, especialistas ressaltam a importância de levar determinadas modalidades de seguros que ainda estão mais restritas às grandes corporações ou companhias de capital aberto. Isso porque há riscos envolvendo a solidez e a necessidade de crédito dessas companhias, que fazem com que seus administradores tomem decisões para a sobrevivência da empresa, porém, um tanto quanto difíceis. É neste momento, segundo especialistas, que o seguro tem de estar presente. “D&O (responsabilidade civil dos administradores) e também o responsabilidade civil profi ssional conferem a proteção mais adequada aos dirigentes em momentos como estes”, sugere Hufnagel.
Embora sejam boas alternativas, Ávila, da SulAmérica, destaca a necessidade de não só as seguradoras, mas também os próprios corretores de seguros, conhecerem melhor as características e os benefícios desses seguros. No Brasil, conforme ele, a abrangência de produtos como esses ainda é “limitada”.
Os seguros D&O, por exemplo, acumulam crescimento de 19% de janeiro a agosto, com cerca de R$ 137 milhões de prêmios emitidos. No RC profi ssional, a elevação é ainda maior, de quase 25%, totalizando mais de R$ 103 milhões em prêmios.
Há ainda, conforme especialistas, a necessidade de ofertar os produtos mais essenciais para pequenas e médias empresas. Dentre eles, estão não só os que ofereçam proteção para o seu patrimônio e o seguro saúde para as empresas que desejam reter bons talentos, mas também levar mais um benefício para seus colaboradores.
Sung, da Zurich, lembra que, para as pessoas jurídicas, o importante é que o sinistro não aconteça. Por isso, a necessidade, segundo ele, de os corretores ofereçam apólices que protejam as corporações de lucros cessantes, ou seja, que garanta a transferência ao seguro das perdas fi nanceiras que sua empresa venha sofrer em decorrência de vários eventos, como incêndio, explosão, eventos climáticos, danos elétricos e outros.
Consolidação
No mercado de corretagem de seguros, o cenário econômico mais difícil não só traz oportunidades de vendas, mas também aumenta as chances de maior consolidação neste setor que ainda é bastante fragmentado, na opinião de especialistas. São cerca de 60 mil corretores no Brasil, sendo 35 mil pessoas físicas e 25 mil pessoas jurídicas, conforme dados da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados (Fenacor). “A carga abusiva de impostos e o imenso número de tarefas que as seguradoras deixaram a cargo dos corretores podem fazer com que a saída para muitos corretores seja associações com grandes corretoras ou
cooperativas”, avalia a corretora Roseli.
Vidigal Filho, da Marítima, acredita que embora este movimento seja natural, levando em conta o contexto econômico, a presença do corretor individual será mantida graças à confiança das famílias neste profissional.
Entre as seguradoras, a concorrência no Brasil deve permanecer aquecida e continuar atraindo novos players atentos às oportunidades de crescimento do mercado de seguros e resseguros local, segundo executivos entrevistados por Apólice. No entanto, cada vez mais essa competitividade se dará de maneira mais especializada, na visão de Ávila, da SulAmérica, em cada nicho de mercado. “Isso é bom para o corretor na medida em que este profissional pode estimular a oferta de novos produtos e serviços”, conclui.
especial corretor | entidades
Líderes apontam as expectativas dos corretores
Em virtude do Dia do Corretor de Seguros, comemorado em 12 de outubro, a Revista Apólice entrevistou lideranças da categoria para saber quais são seus anseios e expectativas em relação ao futuro. Eles opinaram, ainda, sobre como o corretor pode melhorar sua atuação. Confira, nas páginas seguintes, os depoimentos dos líderes da classe
Jamille Niero
Clube Vida em Grupo-SP
“Vivemos um momento econômico muito bom e as perspectivas presentes e futuras para o corretor são boas, o que pode ser evidenciado pelo crescente volume de prêmios registrado, ano a ano, pelas seguradoras.
Embora não seja fácil convencer os novos seguráveis, sejam pessoas ou empresas, sobre os benefícios de adquirir produtos de seguros e previdência, a primeira missão do corretor é trabalhar a conscientização da necessidade de securitização, partindo de necessidades mais imediatas para depois trabalhar as de médio e longo de prazo.
O setor vem passando por muitas e interessantes mudanças, abrindo oportunidades variadas àqueles que mantiverem foco no próprio desenvolvimento e estiverem dispostos a enfrentar os desafios advindos disto.
Capacidade técnica e formação acadêmica são imprescindíveis, atualização em relação às opções de produtos disponíveis aos clientes é essencial e, para finalizar, desenvolver ao primor a arte de encantar os clientes, criando relacionamentos de confiança não baseados essencialmente no argumento do custo, mas principalmente no melhor serviço.”
»» Dilmo Moreira, presidente do Clube
Clube dos Corretores de Seguros do ABC
“Aqui no ABCDMR, estamos muito otimistas com o mercado, haja vista que nos últimos anos cresceu significadamente a participação do mercado de seguros no PIB e, com isso, muitas oportunidades surgiram para as corretoras de seguros e apostamos que irá continuar o crescimento nos próximos anos.
O corretor pode ser melhor se preparando constantemente, com participações em treinamentos, eventos e congressos promovidos pelas seguradoras e entidades da classe, para atualização técnica e comercial, incluindo sua equipe. Aprimorando os conhecimentos empresariais, para fortalecer o crescimento da corretora. Ampliando o relacionamento com seus segurados para explorar novos negócios, otimizando a carteira existente.”
»» Israel Marques, mentor do Clube
Clube dos Corretores de Seguros de Osasco e Região
“Acredito que a expectativa do corretor de seguros deva ser a melhor possível, pois o crescimento do mercado de seguros continua em excelente ritmo. Apesar de algumas ameaças no ramo de automóvel, com vendas diretas pela internet, e o aumento da atuação das associações de proteção veicular, mas nos outros ramos, principalmente o de pessoas, existe um grande mercado a ser explorado.
Para aproveitar estas oportunidades, o corretor terá que se profissionalizar, estudar outros ramos, e buscar estes nichos de mercado.”
»» Álvaro Fonseca, presidente do Clube
Clube dos Corretores de Seguros de Pessoas de Minas Gerais
“O mercado segurador vem apresentando índices de crescimento constantes, sempre superior aos números de evolução do PIB. Esse cenário positivo abre um leque de oportunidades para os corretores de seguros, mas somente com mudanças de atitude, visão empreendedora e postura profissional arrojada é que a classe conseguirá vencer os desafios propostos e aproveitar o momento promissor do mercado. Por essa razão, o foco do CSP-MG tem sido a busca constante pela capacitação e aprimoramento
do corretor, com a decisiva e indispensável participação dos demais agentes de mercado, como as seguradoras, os sindicatos de corretores e a Escola Nacional de Seguros.”
»» Hélio Loreno, presidente do Clube
Clube dos Corretores de Seguros da Costa da Mata Atlântica
“Para ser um corretor melhor, o profissional deve estar disposto a aprender. Atualizar-se e estar antenado com os acontecimentos do mercado. Saber ouvir o cliente, para assim poder oferecer o melhor. Ser um consultor, este é o papel do corretor. Hoje em dia temos várias companhias no mercado, com produtos diferenciados, e devemos saber qual é o mais adequado para o cliente. Em suma, ter um portfólio diversificado. O corretor deve, também, estar engajado com as entidades, clubes e sindicatos, sendo participativo e trocando experiências, para assim ampliar seu aprendizado, sempre.
As perspectivas do mercado são muito boas, pois é um setor que está aquecido. As seguradoras estão em crescimento e novas companhias estão chegando ao Brasil. Este é um indicador de que o consumidor está cada dia mais tomando consciência de que o seguro é a melhor forma de proteger a família, o patrimônio e a vida de seus familiares. Não é hora de individualismo. Para vencer, mais do que nunca, precisamos da união de todos.”
»» Maria Angela Tegami, presidente do Clube
Clube dos Corretores de Seguros de Seguros de São Paulo
“A expectativa tem que ser boa, pois o corretor é o legítimo representante e distribuidor do seguro, que é um produto que tem muito a evoluir ainda no Brasil. Há muito espaço a ser preenchido, e tudo isso depende de trabalho.
Para ser melhor, o corretor deve investir em sua profissão, ter noção do valor e da seriedade de sua atuação e tratar seu negócio com a visão de um empreendedor, identificando investimentos, oportunidades e nichos para atuação.”
»» Alexandre Camillo, mentor do Clube
União dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo
“O bom profissional de mercado busca sempre aprender, tornar-se um aliado de seu cliente e profundo conhecedor de mercado.
A UCS é hoje uma respeitada entidade de mercado que oferece, para seu associado, informações atuais por boletim periódico dirigido ao segurado, contínuas por meio de suas reuniões mensais “Trocando Idéias” e um fórum com mais de 950 participantes.
A economia é dinâmica e a profissionalização afastará os que não estão preocupados com aperfeiçoamento e reciclagem contínua.
Somente um profissional atento ao mercado poderá entender e colocar o risco de forma adequada, equilibrando custo x benefício que permeia qualquer negócio, inclusive o seguro, e o aprimoramento permanente é fundamental.”
»» Raquel Gomes, presidente da UCS
Clube dos Corretores de Seguros da Região de São José do Rio Preto
“Ao longo das últimas duas décadas vivemos intensamente a história do nosso mercado de seguros. É sabido que os corretores de seguros estão inseridos no perfil dos pequenos empreendedores, como é a grande maioria das empresas do Brasil. Mas, pela falta ou ausência de uma cultura empresarial, já que somos por formação educacional ou profissional muito mais técnicos e comerciais, estamos enfrentando muitas dificuldades para nos fixarmos como empresários do setor de distribuição de seguros. O desafio maior é corrigir esta estrada que nós construímos.”
»» Shirtes Pereira, mentor do Clube
Escola Nacional de Seguros
“O aumento do poder aquisitivo de classes menos favorecidas fez surgir uma nova massa de consumidores. Essas pessoas vêm adquirindo bens e têm a necessidade de resguardar seu patrimônio. Somem-se a isso vultosas obras de infraestrutura, motivadas por programas de desenvolvimento do Governo Federal e pelos grandes eventos que vêm sendo realizados no País. Todos esses fatores têm contribuído para que o mercado de seguros registre, nos últimos anos, índices de crescimento médio anual
da ordem de 15%, número superior ao verificado em outros setores da economia. Mas, mesmo com esse cenário favorável, é preciso ter criatividade para explorar carteiras menos concorridas. As melhores oportunidades certamente se apresentarão para os corretores mais qualificados, que tiverem uma abordagem mais consultiva do que vendedora. Hoje, o cliente está muito bem informado e só contrata uma cobertura se estiver absolutamente convencido de que ela é necessária. Terão mais chance de êxito aqueles profissionais bem preparados, atualizados e com total conhecimento do que estão oferecendo, com argumentos convincentes.”
»» Robert Bittar, presidente da Escola
Sincor-PR
“Ainda há muito para crescer. O cenário, no entanto, é muito competitivo, mas temos a nosso favor um panorama econômico favorável. Isso tem permitido que muitos brasileiros pensem em contratar seguros para proteger seus bens. Funciona como uma alavanca para novos negócios. No entanto, não podemos nos descuidar. Temos que, cada vez mais, nos profissionalizar. E o Sincor-PR tem trabalhado nisto, oferecendo à categoria uma série de eventos. Desta forma, estamos contribuindo para o lema utilizado em nossas atividades neste ano, que é ‘Ser Profissional é Fazer Mais e Melhor!’.”
»» José Antonio de Castro, presidente
Sincor-SP
“Ano após ano o setor de seguros vem mostrando sua força, crescendo a taxas superiores ao PIB nacional. Esse crescimento mostra que o brasileiro está cada vez mais consciente da importância de se proteger dos riscos, por meio do seguro.
A capacitação constante aliada à sensibilidade de estar sempre atento às necessidades do consumidor e atendê-las plenamente é a fórmula mais eficaz para que os profissionais do setor se tornem corretores cada vez melhores. Nesse sentido, o Sincor-SP não tem medido esforços para proporcionar tais condições aos seus associados.”
»» Mário Sérgio Almeida Santos, presidente
Sincor-DF
“Dentre tantas as expectativas vislumbradas pelos corretores, podemos destacar a sua luta para o enquadramento da categoria como Micro e Pequena Empresa e, desta forma, ser incluído no Simples Nacional.
Podemos destacar também a luta dos corretores de seguros contra os seguros piratas e os tais “agentes de seguros”, como figuras prejudiciais à instituição e, principalmente, aos consumidores dos seguros.
O corretor deve eleger as principais seguradoras que irá trabalhar e conhecer os seus produtos e as rotinas operacionais.”
»» Dorival Alves de Sousa, presidente
Sincor-SC
“As expectativas são ótimas. De uma forma geral, todos os segmentos da indústria do seguro vêm em franco crescimento. Convém destacar o seguro auto que, acompanhando o crescimento da venda de veículos, consequentemente também faz crescer o mercado de seguros.
Para ser um corretor melhor, o profissional deve ter uma participação efetiva em cursos e palestras, com o intuito de manter-se atualizado, e procurar atender todas as necessidades do cliente nos diversos ramos hoje disponíveis, não focar somente o automóvel.”
»» Odair Roders, presidente
Sincor-RS
“O corretor de seguros tem várias expectativas em relação ao mercado. Uma delas é que as seguradoras disponibilizem tarifas sem condições diferenciadas, para uma concorrência mais saudável. Outras são a melhor equalização das comissionamentos e adoção de comissão mínima; o fim dos descontos indevidos nas comissões por vistorias ou propostas improdutivas e fim da recusa de riscos, às vezes sem fundamentos. Desejamos, ainda, o fim das ‘cooperativas de seguros’, concorrentes predatórias que oferecem produtos sem qualquer precificação técnica e desprovidos de tributos.”
»» Ricardo Pansera, vice-presidente
Sincor-ES
“Com relação ao mercado de seguros no Espírito Santos o vemos como promissor, já que somos um Estado que, segundo pesquisas, tem grande potencial, principalmente nas áreas da construção civil e portuária, detendo ainda uma excelente colocação na renda per capita da população. Nossa única preocupação é a forma que nós, profissionais de seguros, vimos sendo tratados pelos órgãos que deveriam se conscientizar do trabalho técnico desenvolvido pelos corretores de seguros, principalmente se levarmos em conta as últimas tomadas de posição por parte da Susep.”
»» José Rômulo da Silva, presidente
Sincor-GO
“Goiás vem experimentando um crescimento na área de seguros bem acima do mercado brasileiro, bem como, também, em relação
ao PIB Nacional. O mercado de seguros de Goiás cresceu de 2003 a 2012 (em uma década), 23,8% ao ano na área de Previdência; 12,9% em Vida; 10,0% ao ano em Saúde e Odontologia, 10,6% em Capitalização; 10,1% em Ramos Elementares; e 10,8% ao ano em Automóveis. Estes resultados demonstram um fortalecimento da economia regional e um aumento da cultura do seguro perante a sociedade. O mercado de seguros brasileiro, através da prestação de serviços do corretor de seguros para o segurado, terá uma perspectiva fantástica nesses próximos 10 anos.
O sucesso do passado não garante o futuro. A sociedade vem se se aprimorando em vários segmentos, demandando necessidades
específicas e produtos especiais, e na área de seguros não é diferente. O corretor de seguros necessariamente passará por um processo de aprendizado e crescimento através da qualificação profissional permanente e pelo conhecimento que adquiriu das expectativas futuras dos segurados.”
»» Henderson de Paula Rodrigues, tesoureiro
especial corretor | seguradoras
Homenagem ao Dia do Corretor
Para celebrar a data, as seguradoras indicam o que podem fazer para melhorar a imagem do setor e do corretor perante o consumidor. Seus principais executivos ainda dizem qual é a importância deste profissional para o negócio
AIG
“Para nós da AIG, o corretor é o link para o relacionamento com nossos clientes. É parte do sucesso da empresa e é muito importante para o negócio. Temos um time dedicado ao relacionamento com corretores, independentemente do seu tamanho. Oferecemos aos corretores ferramentas que os ajudam a prosperar em seus negócios, seja por meio de informações sobre gestão do negócio, subscrição de riscos ou venda de novos produtos. Este profissionalismo, aliado à nossa rede
de dados e experiência global, oferece a eles, considerados nossos grandes parceiros, e também aos nossos clientes, soluções inovadoras e diferenciais. Assim, trabalhamos para apoiá-los, possibilitando que atinjam o melhor de seu talento, realizem seus sonhos e encontrem o sucesso todos os dias.”
»» Jaime Calvo, CEO
ALFA
“A chave é criar condições a partir do comportamento do consumidor – respeito, valorização e transparência. Colocar-se no lugar dele é o primeiro mandamento. A comunicação deve ser clara e objetiva, destacando as informações importantes em linguagem simples. Todos os meios de acesso devem ser disponibilizados, criando a melhor interlocução. Com tanto avanço da tecnologia é impossível ignorar a agilidade de informações que permeia o dia a dia das pessoas. E, é claro, esses meios devem estar bem preparados para o atendimento e encaminhamento das soluções. Padronizado sim, mas não burocrático. Melhorar o serviço ao corretor, com maior proximidade e extensão dos investimentos em tecnologia na ponta, traduzirá na transparência e satisfação
ao cliente, e consequentemente, na credibilidade.”
»» Milca Zambrini, diretora executiva
ALLIANZ
“O corretor é o principal canal de vendas e parceiro de negócios da Allianz Seguros e, somente através do trabalho desenvolvido pelos corretores, é que nós conseguiremos executar nosso plano de crescimento no Brasil. Assim, os 20 mil parceiros que trabalham com a seguradora são ferramentas primordiais e o foco de todas as ações da companhia. Colocamos à disposição deste profissional o nosso know how, acumulado em mais de 100 anos de atuação no Brasil e distribuído em 60 filiais pelo país. Queremos oferecer ferramentas para que ele desenvolva um papel consultivo e analítico, identificando as necessidades do cliente
e as oportunidades do mercado segurador e oferecendo produtos assertivos e de qualidade para os seus clientes. Dessa forma, esperamos fortalecer a imagem do corretor e a do setor como um todo, perante um consumidor cada vez mais exigente.
Para valorizar ainda mais essa parceria, este ano lançamos o AlliadoZ, um novo programa de relacionamento com corretores, que unifica campanhas de incentivo, benefícios e as ações de relacionamento, como as ligadas ao futebol e a Fórmula 1. O investimento da seguradora no Allianz Parque é outro exemplo desse esforço de valorização. Também acabamos de inaugurar um novo edifício
corporativo, onde os nossos parceiros serão recebidos com mais espaço e conforto e, por fim, estamos implementando a nova
plataforma tecnológica.”
»» Edward Lange, presidente
BB MAPFRE
“Para o Grupo, o corretor de seguros é um grande parceiro de negócios, nosso elo para uma venda de qualidade, que atenda os clientes no que precisam. Seu conhecimento do mercado e o relacionamento próximo ao cliente são ferramentas insubstituíveis na conquista dos nossos objetivos. Ciente dessa relevância, o Grupo investe em estruturas e no provimento de recursos que facilitem o seu cotidiano e fortaleçam o atendimento ao cliente. Nossas 127 sucursais e 18 diretorias territoriais atuam no suporte ao corretor e seus colaboradores, com capacitação, de produtos processos e sistemas da Mapfre. Um centro de formação específico leva treinamento em vendas, administração e produtos, de forma presencial e também com ensino a distância. Além disso, estamos constantemente pensando nas melhores coberturas e na melhor relação custo-benefício das nossas apólices para que o corretor ofereça o melhor em seguros para os clientes. Campanhas de vendas e contratos de participação nos lucros prestigiam o corretor quando este se torna um parceiro comercial. A estratégia do Grupo é oferecer produtos completos, atendimento com qualidade e o apoio necessário para o corretor fechar novos negócios e benefícios ao corretor para que este esteja sempre estimulado a crescer e se desenvolver, para capturar as oportunidades. ”
»» Marcos Ferreira, presidente
BRADESCO
“A demanda do cliente e a necessidade de atendê-lo de forma plena requer que os corretores de seguros se aprimorem, cada vez mais, no conhecimento dos riscos e dos seguros e coberturas a serem ofertadas. O corretor é o profissional que entende e atende as necessidades de proteção securitária dos clientes. Hoje, são mais de 35 mil profissionais cadastrados no Grupo Bradesco Seguros. Alinhados com a dinâmica do mercado, buscamos constantemente adequar nossos produtos, serviços e processos às necessidades dos corretores de seguros e consumidores.
Por meio de diversos programas de capacitação, o Universeg – Universo do Conhecimento do Seguro – criado pelo Grupo Segurador –, prepara os nossos colaboradores para prestar um excelente atendimento e dar o suporte necessário para que o corretor aumente o número de negócios e receita. O Universeg também disponibiliza aos corretores diversos programas de capacitação, presenciais e via web, para que eles possam estar mais preparados para superar desafios e aproveitar todas as oportunidades de negócios.
As recentes alterações no modelo comercial do Grupo têm como objetivo atender, num só lugar, todas as demandas e necessidades comerciais, além de estreitar ainda mais o relacionamento com o corretor. As nossas sucursais estão de portas abertas para os corretores de seguros.”
»» Marco Antônio Gonçalves, diretor
BERKLEY
“As companhias seguradoras podem promover campanhas institucionais, a exemplo do que vem fazendo a Seguradora Líder no seguro DPVAT. É fundamental que o consumidor veja o mercado de seguros como instituição que protege seus bens e conquistas.
Neste contexto, é essencial o papel do corretor de seguros como agente disseminador. Também devemos investir na formação do consumidor do futuro com ações de apoio ao ensino básico, materiais específicos sobre a prevenção e proteção de riscos sustentados pelo seguro.”
»» José Marcelino Risden, presidente
CAPEMISA
“O consumidor, de uma maneira geral, está mais exigente e seletivo, comparativamente a períodos passados. Cabe a todos os que atuam nesta indústria maior participação na divulgação dos reais benefícios da aquisição de um seguro, além de ressaltar a importância do papel do corretor na intermediação e escolha do produto mais adequado às reais necessidades de cada cliente. A imagem do setor pode melhorar com ações efetivas de aproximação com o mercado consumidor de seguros, passando credibilidade e confiança. Realmente acreditamos que as pessoas seguras são mais felizes.”
»» Laerte Lacerda, diretor comercial
CHUBB
“Nós da Chubb partimos da premissa que a nossa fusão é com o corretor de seguros, o mais legítimo representante do segurado. Sem ele não poderíamos atingir com excelência e qualidade a todos os nossos atuais e potenciais clientes.
As seguradoras devem valorizar continuamente o papel do corretor. Com este objetivo, concedemos treinamentos personalizados e constantes, prestamos atendimento presencial, damos suporte altamente tecnológico e rápido aos mesmos. Estamos sempre atentos a cada um de nossos 15 mil corretores em todo o território nacional.”
»» Acácio Queiroz, presidente & CEO
CESCEBRASIL
“A CesceBrasil sempre procurou otimizar e estreitar sua relação com os corretores, o que sempre foi uma prioridade para os negócios do Grupo.
A companhia considera que os corretores são parceiros fundamentais para melhorar a imagem do setor junto aos consumidores, pois são eles que estão na linha de frente, sempre em contato com os clientes.
Quanto mais informações sobre os produtos e a empresa o corretor tem à sua disposição, melhor é o seu desempenho junto ao cliente. E isso contribui de forma positiva para a imagem do setor como um todo.
Como estamos presentes em sete estados brasileiros, a companhia realiza eventos, workshops e treinamentos para ampliar cada vez mais o conhecimento sobre os produtos oferecidos. Um exemplo prático é o lançamento da Cesce Master Ouro, uma nova solução de gestão dos riscos de crédito. Os corretores estão sendo preparados e contam com o apoio da seguradora para apresentar um serviço de excelência ao consumidor.”
»»Manuel Alves, diretor-presidente
GENERALI
“Pessoas e processos são o foco das ações para tornar os produtos e serviços de seguros cada vez mais ‘amigáveis’. Vimos trabalhando com intensidade na proximidade junto aos corretores, com a expansão dos GENAC, por exemplo, que oferecem suporte para corretores, de modo que eles possam apresentar produtos sintonizados com as condições particulares de cada região.”
»» José Ribeiro, CEO
GBOEX
“As empresas de previdência e seguros, bem como as entidades que representam o segmento, estão unindo esforços para ampliar os trabalhos de divulgação e de conscientização da necessidade de proteção, junto à população, sejam eles clientes ou não. As formas de proteção podem ser tanto de caráter previdenciário como de seguros. Neste trabalho também é ressaltada a importância do corretor como orientador e consultor no relacionamento entre a empresa e o cliente final. Por isso, é fundamental que os profissionais recebam das empresas todo o conhecimento sobre os produtos e serviços. Só assim a comunicação será clara e segura e o consumidor terá mais informação e uma melhor imagem do mercado. O GBOEX, empresa centenária, continuamente investe no atendimento e na capacitação dos corretores, através das suas Unidades de Negócios e Representações com apoio da matriz no
desenvolvimento de produtos, de ações promocionais, cursos e eventos diversos. Os profissionais contam com um Portal exclusivo que fornece as ferramentas necessárias para atender as suas demandas. Paralelamente a empresa complementa
este ciclo com um trabalho junto aos seus associados preservando assim seus valores de tradição, solidez e segurança, que são seu norte desde a sua fundação.”
»» Ilton de Oliveira Brum, diretor presidente
ICATU
“Sobre a imagem do corretor, acreditamos ser necessário que a empresa prepare seus corretores a fim de tornálos capazes de conhecer o mercado, os produtos, a economia e as necessidades de seus clientes. O corretor deve ser um profissional capaz de atuar de forma consultiva, analisando detalhadamente o perfil do cliente, possibilitando identificar as coberturas que atendam por completo suas necessidades. Os clientes estão muito mais exigentes, então é necessário que as seguradoras forneçam todas as ferramentas necessárias para capacitar o corretor a esclarecer dúvidas e oferecer o produto mais adequado ao cliente.
Já em relação à imagem do setor, é muito importante a maneira de se relacionar e se comunicar e a necessidade de responder rapidamente e estar presente em mídias que há pouco tempo não existiam.Temos que transformar nossa linguagem, criar produtos simples, com facilidade na contratação e informações claras. Para atender e orientar os consumidores a Icatu Seguros investe na educação financeira, com um programa integrado de ações, ferramentas, como cursos e simuladores e conteúdos diversos para ajudar a todos a iniciarem seu planejamento financeiro. O setor precisará se reinventar diante de um novo cenário com produtos e serviços para ajudar no planejamento desse público que viverá por mais tempo. Ainda temos como desafio atender a chamada geração Y que demandará um mercado dinâmico, moderno, com novas formas de vendas e de relacionamento virtual.”
»» Luciano Snel, vice-presidente
PORTO SEGURO
“A imagem do mercado segurador junto aos consumidores será melhor à medida que as empresas também entreguem produtos e serviços de qualidade e que proporcionem uma experiência surpreendente ao cliente. Dessa forma, o segurado reconhecerá que o corretor de seguros o influenciou para uma boa escolha, dentre as várias opções de seguradoras, produtos e serviços disponíveis no mercado, fortalecendo o papel do corretor como um consultor de seguros.”
»» Fabio Luchetti, presidente
MARÍTIMA
“A Marítima investe em comunicação para que o público tenha acesso à informação sobre a relevância do seguro em seu dia a dia e sua contribuição para a tranquilidade das pessoas. Defendemos que o corretor deve ser visto como o especialista que conhece os produtos e pode indicar as opções mais adequadas conforme o perfil do consumidor. Por isso é que disponibilizamos cursos e investimos em tecnologias para o corretor prestar o melhor atendimento ao segurado. Um exemplo é o Portal do Corretor, no qual o profissional pode verificar uma série de trâmites, além de fazer cotações online. Em 70 anos de existência, a Marítima sempre teve como um de seus pilares, a Política de Portas Abertas, que é base de nossa parceria com o corretor.”
»» Francisco Vidigal Filho, presidente
SANTAMÁLIA
“O segmento da saúde é o mais efervescente dos ramos de seguros existentes. A regulamentação provoca mudanças no setor que nenhum outro ramo sofre, o forte apelo social é refletido nas mídias e o Canal de Vendas é agente fundamental no processo de relacionamento com o público consumidor. Acreditamos que melhor qualificação é o caminho. Nossa ação tem se pautado principalmente nos treinamentos, visando não só nosso produto bem como aspectos da legislação. Apoiamos entidades
como a Acoplan, que trabalham na especialização do corretor de planos de saúde e vislumbramos com a alta concentração do setor que cada vez mais o mercado fará a opção por trabalhar com corretores profissionais, que sejam preparados tanto do ponto de vista ético como técnico.”
»» Edson Santiago, diretor Comercial e Marketing
YASUDA
“É muito comum que os consumidores tenham dificuldades em entender algumas particularidades da contratação de um seguro, principalmente no que diz respeito a alguns termos específicos utilizados pelas seguradoras. Nesse cenário, o corretor tem um papel fundamental, dando todas as orientações necessárias sobre a melhor forma de contratação do seguro, sempre de acordo com as necessidades de cada cliente. Buscamos fornecer as condições necessárias para que o corretor possa oferecer aos segurados as melhores soluções em seguros e serviços, sempre com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade de nossos clientes. Vale ressaltar também a importância de trabalhos de conscientização e ações para facilitar o entendimento dos clientes a respeito do seguro sempre com o intuito de reforçar a sua importância e seus benefícios.”
»» Luiz Macoto, diretor vice-presidente
RSA
“Contribuir positivamente para a imagem do setor de seguros no Brasil significa cuidar da melhoria da qualidade da comunicação entre as seguradas e a sociedade. Cabe às seguradoras compartilharem suas histórias positivas sobre o suporte prestado a pessoas
jurídica ou física em momentos críticos, garantindo a continuidade de um negócio ou amenizando danos causados por alguma perda importante. Dessa forma, a sociedade tem espaço para se expandir e crescer, pois está amparada.
É de extrema importância investir na capacitação de corretores e clientes sobre melhorias para prevenção de perdas, seja colocando em prática treinamentos de direção defensiva ou criando programas de qualidade de vida. Uma atuação consultiva
das seguradoras, que colocam seu conhecimento a favor da conscientização sobre boas práticas, influencia positivamente suas vidas ou negócios.”
»» Thomas Batt, CEO
ZURICH
“Se o mercado de seguros no Brasil chegou ao patamar que temos hoje, devemos em muito ao trabalho dos corretores, que são peças fundamentais para que os clientes finais entendam a real importância de termos nossas vidas, bens e futuro protegidos.
Para aquecermos mais o mercado e melhorar a imagem do setor e dos corretores diante dos consumidores, buscamos alternativas que nos coloquem como seguradora de credibilidade na oferta de nossos produtos e serviços. Aliado a isso, vemos os corretores como consultores, os primeiros a quem os segurados devem buscar caso precisem usar seu seguro. O relacionamento estreito e alinhado entre os corretores e as seguradoras é essencial para que esta comunicação ocorra da melhor forma e que os clientes finais sejam os grandes beneficiados.”
»» Richard Vinhosa, CEO de Vida & Previdência
“Um dos principais objetivos da Zurich Seguros é estar próxima dos clientes quando eles mais precisam, em um relacionamento sólido e efetivo. Por isso, estamos construindo uma empresa fácil, ágil e simples. E para que haja assertividade neste processo, buscamos fortalecer laços com quem está na ponta e entende as necessidades de nossos clientes finais: os corretores de seguros.
Somos uma seguradora que acredita no capital humano, que se preocupa com a qualidade do atendimento e da prestação de seus serviços, e que também investe em ferramentas e plataformas de tecnologia da informação. Com essas medidas e com transparência nas ações, teremos respaldo e credibilidade para potencializar os argumentos dos corretores de seguros no momento da negociação, venda e pós-venda, aumentando a confiança no trabalho que desenvolvemos.”
»» Hyung Mo Sung, CEO de Seguros Gerais
especial corretor | eleição
Candidatos expõem suas propostas
A eleição para definir a diretoria que guiará o Sincor-RS de 2014 a 2017 ocorrerá no dia 30 de outubro. São duas as chapas que disputarão o cargo, encabeçadas por Ricardo Pansera e Joster Alves. Nesta edição, trazemos as propostas dos “presidenciáveis” ao mercado de seguros. Confira:
APÓLICE: Por que você se candidatou à presidência do Sincor-RS?
Ricardo Pansera: Sempre procurei estar integrado em todas as ações do mercado de seguros e na entidade Sincor. Entendo que todo corretor tem o compromisso de fortalecer a sua entidade. E eu já colaborei como conselheiro e como vice-presidente. Assumi a responsabilidade de liderar nossa categoria à frente do Sincor, estimulado pelo carinho de muitos colegas corretores que, como
eu, desejam que todas as conquistas da nossa entidade e toda dedicação que o presidente Marini empenhou até aqui sejam ampliadas.
APÓLICE: Qual é a sua experiência profissional e pessoal e de que maneira elas contribuirão satisfatoriamente para a gestão do Sindicato, caso seja eleito?
Ricardo Pansera: Além de corretor de seguros, tenho formação em Administração de Empresas e integro a direção da Pansera Corretora de Seguros há 35 anos, empresa de origem familiar que tem na sua gestão o meu pai, Albino e mais dois irmãos, Roberto e Rogério. Este histórico profissional me dá cada vez mais experiência, conhecimento técnico, de mercado e empresarial. Aliado ao conhecimento que obtive ao longo dos anos na atividade sindical, e do bom trânsito que tenho com todos os corretores e seguradores, posso afirmar que estou preparado para esta nova etapa de responsabilidade.
APÓLICE: O que precisa mudar no Sincor-RS a favor da classe de corretores de seguros e em prol do mercado como um todo?
Ricardo Pansera: O Sincor/RS vem atuando, ao longo dos anos, com bastante competência na valorização dos corretores, na representatividade, na formação, com palestras e treinamentos. O que nosso grupo propõe agora é construir um Sincor ainda melhor, evoluir os processos, proporcionando aos associados acesso a novas ferramentas tecnológicas, treinamentos e condições que possibilitem o crescimento profissional.
APÓLICE: Caso você se eleja, o que os corretores gaúchos e o setor podem esperar de novidades?
Ricardo Pansera: A nossa equipe da Chapa 1 Sincor Melhor está preparada para atuar em muitas frentes e com ênfase na qualificação e na valorização do corretor. Iniciando pelas profissionais mulheres, que já contam com três grandes representantes femininas. Aliás, nossa chapa é a única a contar com mulheres na sua formação. Vamos ser um grupo sempre aberto ao diálogo e à construção coletiva. Queremos que os corretores se sintam à vontade para contribuir com a sua entidade.
APÓLICE: Quais são os seus planos para melhorar a qualificação profissional dos corretores de seguros no Rio Grande do Sul nos próximos anos?
Ricardo Pansera: Daremos continuidade aos projetos de sucesso do Sincor e vamos evoluir na oferta de treinamentos e palestras, buscando os temas de maior interesse para os corretores se atualizarem tecnicamente. Dispensaremos um tratamento diferenciado
aos jovens corretores, estimulando-os a participar da entidade e a se qualificar.
APÓLICE: Muitos corretores ainda concentram a sua produção no seguro de automóvel. Como você pretende orientá-los para que invistam em outros segmentos?
Ricardo Pansera: Com o advento da concorrência da internet, o consumidor tem inúmeras opções de cotação de preços e com isto o ganho do corretor de seguros neste negócio está se reduzindo consideravelmente. A composição da nossa chapa conta também com excelentes colegas corretores especialistas em seguros de pessoas, já com o propósito de realizarmos um trabalho de estímulo ao corretor para atuar com mais ênfase neste importante segmento. Estimularemos também a formação de especialistas, através de cursos, nas áreas de seguros de Responsabilidade Civil, Riscos de Engenharia, Garantia e outros, que têm um campo muito grande a ser explorado.
APÓLICE: Quanto o senhor recebeu das seguradoras (e quais delas) para patrocinar a sua campanha? Há conflito de interesse? Como aplicou esses recursos?
Ricardo Pansera: Os poucos recursos necessários rateamos entre os integrantes da chapa. Não há nenhum recurso de nenhuma seguradora.
APÓLICE: Como será feito o atendimento ao corretor do interior do Rio Grande do Sul?
Ricardo Pansera: Através da tecnologia o Sincor tem condições de atender, e muito bem, todo corretor associado e em qualquer distância que estiver. E para o atendimento presencial, o Sincor/RS mantém em sua estrutura 11 pontos, delegacias localizadas nos principais polos do nosso estado. Os delegados são um importante elo no atendimento ao corretor. Além disso, toda a diretoria da entidade visitará as regiões ouvindo e integrando os corretores.
APÓLICE: Qual é a atual alíquota do ISS (Imposto sobre Serviços) cobrado no RS? Alguma cidade tem porcentagem diferente? De que maneira você concentrará seus esforços para baixar e equiparar os impostos na intermediação de seguros em todo o Estado?
Ricardo Pansera: As alíquotas do tributo de ISSQN variam entre 2% e 5% no RS. Na capital Porto Alegre e nas cidades de Pelotas, Terra de Areia, Ijuí e Santana do Livramento a alíquota já está em 3% e as maiores reduções foram em Canoas, Passo Fundo, Caxias do Sul e Santa Cruz, para 2%. É fato que as cidades que apostaram na redução do ISS tiveram um incremento de receita, primeiro pelo pagamento em dia dos contribuintes e segundo pelo atrativo de aberturas de novas empresas na cidade. Com este espírito a nossa gestão irá permanecer realizando fortes investidas nas administrações das cidades buscando a redução deste tributo para os corretores.
APÓLICE: A previsão de crescimento do mercado de seguros para este ano é de cerca de 15%. Como você pretende estimular a classe para alcançar esta meta?
Ricardo Pansera: Qualificação e valorização. Corretores melhor qualificados trabalham melhor e obtém crescimento real nas suas carteiras. Este é o caminho.
APÓLICE: Quais são os principais entraves para o avanço das vendas dos corretores de seguros no RS? O que o sindicato, sob sua gestão, poderá fazer para mudar este cenário?
Ricardo Pansera: O nosso Sincor foi pioneiro na denúncia do “Seguro Pirata”. A partir das nossas ações, vários sindicatos de outros estados passaram a agir no mesmo formato: denunciando à Susep e ao Ministério Público. Vamos continuar combatendo essa prática predatória gerada por agrupamentos que se mascaram como “cooperativas” ou “associações”, em operações “piratas e marginais”, para prejudicar os consumidores e a categoria dos corretores de seguros. Além destas operações piratas, também as ações de venda casada serão fiscalizadas de perto. A ampliação da municipalização da Lei 13.651 é um dos nossos principais objetivos. Regulamentada em 2011, ela assegura ao consumidor a assistência de um corretor de seguros devidamente habilitado e registrado, ou seu preposto, em estabelecimentos que comercializem seguros. O Sincor, além de trabalhar para a aprovação da Lei Estadual e sua fiscalização (já protocolou 21 denúncias no Procon), está reforçando sua eficácia ao implantá-la também nos municípios. A municipalização da Lei já foi aplicada em Santa Maria e São Gabriel. Nas cidades de Caxias do Sul e Novo Hamburgo, ela está em processo de formatação.
APÓLICE: Por que você se candidatouà presidência do Sincor-RS?
Joster Alves: Pelo desejo de renovação e modernização do Sincor-RS.
APÓLICE: Qual é a sua experiência profissional e pessoal e de que maneira elas contribuirão satisfatoriamente para a gestão do sindicato caso seja eleito?
Joster Alves: Tenho 23 anos de mercado segurador. Em 8 anos como corretor sindicalizado, fiz uma política sindical de resultados, como a Lei 13.651, que obriga a presença do corretor de seguros em todos os estabelecimentos que comercializam seguro no RS; Lei 13.726 que instituiu no RS o “Dia do Corretor de Seguros”; PL 4.796/2013 que altera a Lei que regula a atividade do corretor de seguros (em tramitação na Câmara Federal); articulação contra o PLC 7 que obriga a contratação de seguro de RC Profissional por todos os corretores de seguros; convênio com o Procon-RS para fiscalização da Lei 13.651; denúncia ao MPF/RJ que resultou em um TAC com a Líder Seguradora (DPVAT) na defesa do consumidor; combate a criação das autorreguladoras sem a participação democrática dos corretores de seguros.
APÓLICE: O que precisa mudar no Sincor-RS a favor da classe de corretores de seguros e em prol do mercado?
Joster Alves: O Sincor-RS precisa de uma mudança radical. São perto de 30 anos de continuísmo, mudando apenas as cadeiras daqueles que de fato dirigem o Sindicato. Precisamos saltar para o futuro, já que as perspectivas para uma promissora e desafiadora gestão sindical apontam para uma nova ordem, como mudança cultural, tecnológica, econômica e social.
APÓLICE: Caso você se eleja, o que os corretores gaúchos e o setor podem esperar de novidades?
Joster Alves: Transparência, democracia e participação. Precisamos alterar nosso estatuto, adaptando nosso sindicato ao livre acesso dos associados à informação da gestão e seus atos. Promover a gestão participativa, proibir mais que uma reeleição para toda diretoria executiva, alterar o sistema de votação, formar novas lideranças, criação do grupo jovem corretor, reestruturação organizacional, apoiar as reduções de encargos e impostos, promover a valorização e a independência do corretor.
APÓLICE: Quais são os seus planos para melhorar a qualificação profissional dos corretores de seguros no Rio Grande do Sul nos próximos anos?
Joster Alves: Viabilizar o acesso a toda ferramenta tecnológica, atualização e formação profissional.
APÓLICE: Muitos corretores ainda concentram a sua produção no seguro de automóvel. Como você pretende orientá-los para que invistam em outros segmentos?
Joster Alves: Prioritariamente melhorar e consolidar a renda do corretor de seguros. Somente assim, o próprio corretor terá a tranquilidade de escolher os segmentos mais compatíveis com seu perfil e sua carteira.
APÓLICE: Quanto o senhor recebeu das seguradoras (e quais delas) para patrocinar a sua campanha? Há conflito de interesse? Como aplicou esses recursos?
Joster Alves: Nada pedimos ou ganhamos de patrocínio em apoio ao Movimento Sincor Mais.
APÓLICE: Como será feito o atendimento ao corretor do interior do RS?
Joster Alves: Dando mais independência e representatividade às delegacias nas regiões do estado. Vamos percorrer o estado de cima a baixo, levando o Sincor-RS próximo ao corretor de seguros.
APÓLICE: Qual é a atual alíquota do ISS (Imposto sobre Serviços) cobrado no RS? Alguma cidade tem porcentagem diferente? De que maneira você concentrará os seus esforços para baixar e equiparar os impostos na intermediação de seguros em todo o Estado?
Joster Alves: Porto Alegre cobra 3%, as principais cidades do interior 2%. Acreditamos que o ISS no RS está em um patamar “aceitável”, embora sempre dialogaremos na busca de possíveis reduções.
APÓLICE: A previsão de crescimento do mercado de seguros para este ano é de cerca de 15%. Como você pretende estimular a classe para alcançar esta meta?
Joster Alves: O Sincor-RS vai trabalhar para oferecer as ferramentas necessárias para o crescimento profissional do corretor de seguros.
APÓLICE: Quais são os principais entraves para o avanço das vendas dos corretores de seguros no RS? O que o sindicato, sob sua gestão, poderá fazer para mudar este cenário?
Joster Alves: Acreditamos que o principal entrave para o avanço das vendas de seguros no RS seja a carga burocrática transferida para este profissional. Vamos trabalhar para reduzir esta carga junto às seguradoras e Susep, devolvendo ao corretor de seguros sua autonomia profissional.
especial corretor | roteiro de cursos
Aprender e crescer
Em comemoração ao dia do corretor, a Revista Apólice apresenta a oitava edição do guia de cursos que serão desenvolvidos para aprimorar a carreira desses profissionais
Brasil
Escola Nacional de Seguros – Funenseg
Site: www.funenseg.org.br
E-mail: faleconosco@funenseg.org.br
Telefone: 0800-025-3322
TÉCNICO
• Atendimento para Call Center
Cidades: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre
• Básico de Seguros
Cidades: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre (SP) e 2° trimestre (RJ)
• Comercialização dos Seguros de
Transportes Nacionais Terrestres, RCTR-C E RCF-DC
Cidades: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre (SP) e (RJ)
• Como administrar uma corretora de seguros
Cidades: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre (SP) e 3° trimestre (RJ)
• Formação e capacitação de inspetores de riscos médios – Ramos Elementares
Cidade: São Paulo (SP)
Início: 2° trimestre
• Seguro Garantia
Cidades: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre (SP) e 1° trimestre (RJ)
• Subscrição de riscos
Cidades: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre (SP) e 1° trimestre (RJ)
• Resseguro: princípios e aplicações
Cidades: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre (SP) e 1° trimestre (RJ)
• Seguro D&O
Cidades: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre (SP) e 1° trimestre (RJ)
• Seguro de Responsabilidade Civil Geral
Cidades: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre (SP) e 2° trimestre (RJ)
• Vistoria prévia de automóveis
Cidades: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e Salvador (BA)
Início: 1° trimestre (SP) e (BA), 2° trimestre (RJ) e 3° trimestre (GO)
• Vistoriador de sinistro de automóveis
Cidades: São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG)
Início: 1° trimestre (SP) e 2° trimestre (MG)
• Matemática financeira e a utilização da calculadora HP 12 C
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre
• Seguro de Cascos Marítimos
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre
• Fundamentos Básicos de Gerenciamento de Riscos
Cidades: Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e Recife (PE)
Início: 3° trimestre (RJ), 4° trimestre (GO) e 2° trimestre (PE)
• Saúde Suplementar – Fundamentos Técnicos
Cidades: Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF)
Início: 1° trimestre (RJ) 2° trimestre (DF)
Comercialização de Seguro Transportes
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre
• Formação e capacitação de inspetores de riscos médios: Ramos Elementares
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Regulação e liquidação de sinistros automóveis
Cidade: Rio de Janeiro (RJ) e Juiz de Fora (MG)
Início: 1° trimestre (RJ) e 2° trimestre (MG)
• Contabilidade aplicada ao seguro
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre
• Comunicação como ferramenta de venda – A arte de falar em público – Oratória
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre
• Princípios Básicos de Resseguro
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Call Center: Gestão e Legislação na Prática
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre
• Seguro Garantia
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre
• Sinistros em Ramos Elementares e o processo de regulação e liquidação para corretores de seguros
Cidade: Passo Fundo (RS)
Início: 3° trimestre
• Acompanhamento de sinistros no Ramo Automóveis
Cidade: Caxias do Sul (RS)
Início: 2° trimestre
• Fundamentos Básicos de Gerenciamento de Riscos
Cidades: Goiânia (GO) e Recife (PE)
Início: 4° trimestre (GO) e 2° trimestre
• Processo de Venda Orientado ao Cliente
Cidade: Cuiabá (MT)
Início: 3° trimestre
• Gerenciamento de Riscos: tragédias são evitáveis
Cidade: Curitiba (PR)
Início: 2° trimestre
Vistoriador de Sinistro de Automóveis (Salvador)
WORKSHOPS
• Seguro Condomínio
Cidade: São Paulo (SP)
Início: 1° trimestre
• Seguro de Fiança Locatícia
Cidade: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro(RJ)
Início: 1° trimestre (SP) e 3° trimestre (RJ)
• Seguro de Garantia Estendida
Cidade: São Paulo (SP)
Início: 1° trimestre
• Principais riscos trabalhistas na gestão de pessoas
Cidade: São Paulo (SP)
Início: 2° trimestre
• Nova modalidade como Garantia em contratos de aluguel
Cidade: São Paulo (SP)
Início: 2° trimestre
• Relações de consumo
Cidade: São Paulo (SP)
Início: 2° trimestre
• Conceitos de Gestão de Riscos no Seguro Patrimonial Empresarial
Cidade: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre (SP) e 1° trimestre (RJ)
• Seguro Rural – aprendendo a comercializar
Cidade: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre (SP) e 2° trimestre (RJ)
• Poluição Ambiental – Seguros, Riscos e Responsabilidades
Cidade: São Paulo (SP)
Início: 3° trimestre
• Seguro de Vida – Pontos Fundamentais e Críticos do Seguro
Cidade: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre (SP) e (RJ)
• Seguro de Eventos: Esportes e Entretenimento
Cidade: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Caxias do Sul (RS) e Passo Fundo (RS)
Início: 3° trimestre (SP, Caxias do Sul e Passo Fundo), 1° trimestre (RJ) e 2° trimestre (Porto Alegre)
• Seguro Saúde – demitidos e aposentados: Uma nova visão
Cidade: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre (SP) e 1° trimestre (RJ)
• Seguro Garantia – Um dos ramos que mais cresce no Brasil
Cidade: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre (SP) e 1° trimestre (RJ)
• Poluição Ambiental – Seguros, Riscos e Responsabilidade
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Aumento do roubo de veículo e seu impacto no custo de Seguro Automóvel
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre
• Seguro de Vida – pontos fundamentais e críticos do seguro
Cidade: Recife (PE)
Início: 2° trimestre
• Vistoria prévia de embarcações de esporte/recreio
Cidade: Curitiba (PR)
Início: 2° trimestre
HABILITAÇÃO DE CORRETORES DE SEGUROS
• Capitalização
Cidades: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (Centro, Barra da Tijuca e Jacarepaguá), Duque de Caxias (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Niterói (RJ), Petrópolis (RJ), Salvador (BA), Feira de Santana (BA), Vitória da Conquista (BA), Aracaju (SE), Blumenau (SC), Chapecó (SC), Criciúma (SC), Florianópolis (SC), Joinville (SC), Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Divinópolis (MG), Passos (MG), Poços de Calda (MG), Uberlândia (MG), Vitória (ES), Brasília (DF), Belém (PA), Manaus (AM), Teresina (PI), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Boa Vista (PR), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Curitiba (PR), Cascavel (PR), Campo Grande (MS), Londrina (PR), Maringá (PR), Três Lagoas (MS) e Porto Alegre (RS)
Início: 3 de fevereiro
• Vida e Previdência
Cidades: Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Feira de Santana (BA), Vitória da Conquista (BA), Aracaju (SE), Blumenau (SC), Chapecó (SC), Criciúma (SC), Florianópolis (SC), Joinville (SC), Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Divinópolis (MG), Passos (MG), Poços de Calda (MG), Uberlândia (MG), Vitória (ES),
Brasília (DF), Belém (PA), Manaus (AM), Teresina (PI), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Boa Vista (PR), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Curitiba (PR), Cascavel (PR), Campo Grande (MS), Londrina (PR), Maringá (PR), Três Lagoas (MS) e Porto Alegre (RS).
Início: 14 de abril
• Demais Ramos
Cidades: Belo Horizonte (MG), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA), Brasília (DF), Goiânia (GO), Curitiba (PR), Dourados (MS), e Pelotas (RS).
Início: 10 de março
HABILITAÇÃO DE CORRETORES DE MICROSSEGURO
• Cidades: Rio de Janeiro (RJ) e Juiz de Fora (MG)
Início: 2° trimestre
HABILITAÇÃO DE COMISSÁRIO DE AVARIAS
• Cidades: Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Curitiba (PR)
Início: 1° trimestre (RJ e BA) e 2° trimestre (PR)
CERTIFICAÇÃO TÉCNICA – SEGURADORAS
• Atendimento ao Público – Seguros
Cidades: Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG)
Início: 1° trimestre (RJ) e 2° trimestre (MG)
• Atendimento ao Público – Vida e Previdência
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre
• Atendimento ao Público – Capitalização
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Atendimento ao Público – Seguro DPVAT
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Atendimento ao Público – Seguros e Vida e Previdência
Cidade: Porto Alegre (RS)
Início: 3° trimestre
• Controles Internos
Cidades: Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS)
Início: 2° trimestre (RJ) e 3° trimestre (RS)
• Regulação e liquidação de sinistros – Seguros RE Massificados e Multirriscos
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre
• Regulação e liquidação de sinistros – Automóveis
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Regulação e liquidação de sinistros – Seguro DPVAT
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Venda direta – Seguros
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Venda direta – Capitalização
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
CERTIFICAÇÃO TÉCNICA – CORRETORAS
• Atendimento ao público – Seguros
Cidades: Rio de Janeiro (RJ), Joinville (SC), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Palmas (TO), Chapecó (SC), Salvador (BA), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG)
Início: 1° trimestre (RJ, SC, BA) e 2° trimestre (MG, GO, MT, TO, PE)
• Atendimento ao público – Vida e Previdência
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre (RJ)
• Atendimento ao público – Capitalização
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Atendimento ao público – Capitalização e Seguros
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 2° trimestre
• Atendimento ao público – Seguros e Vida e Previdência
Cidades: Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Belém (PA), Manaus (AM) e Teresina (PI)
Início: 3° trimestre (RS) e 2° trimestre (DF, PA, AM, PI, RS)
• Atendimento ao público – Todos os Ramos
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 1° trimestre
• Venda direta – Seguros
Cidades: Rio de Janeiro (RJ) e Goiânia (GO)
Início: 3° trimestre (RJ) e 2° trimestre (GO)
• Venda direta – Capitalização
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre
• Venda direta – Seguros, Capitalização e Vida e Previdência
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Início: 3° trimestre
São Paulo
Acoplan – Associação dos Corretores de Planos de Saúde e Odontológicos do Estado de São Paulo
Site: www.acoplan.org.br
E-mail: secretaria@acoplan.org.br
Telefone: (11) 3333-4800
• Programa de Aperfeiçoamento para Corretores de Planos de Saúde
»» *O curso é desenvolvido em parceria com o Senac. Mais informações pelo e-mail.
Anhanguera
Site: www.anhanguera.com
• Curso Superior de Formação Específica em Gestão de Negócios Securitários
Inscrições: 10/2013 a 04/2014
Local: Unidade Brigadeiro – Av. Brg. Luís Antônio, 871 – Bela Vista
Início das aulas: 02/2014
Duração: 2 anos
Inscrições pelo site
Cesvi Brasil – Centro de Experimentação e Segurança Viária
Site: www.cesvi.com.br
Telefone: (11) 3948-4800
Local: Av. Amador Aguiar, 700
Cursos:
• Instalação de bloqueadores e rastreadores
Data: 23 e 27/10/2013
Carga horária: 24 horas
Valor: R$ 760,00
• Técnicas de identificação de sinistros duvidosos
Data: 24/10/2013 – 04/12/2013
Carga horária: 8 horas
Valor: R$ 450,00
CVG – SP – Clube Vida em Grupo São Paulo
Site: www.cvg.org.br
E-mail: cvg@cvg.org.br
Telefone: (11) 3331-9313
Local: Sindicato dos Securitários na Av. Nove de Julho,40 – 14° andar
Os cursos são desenvolvidos em parceria com o sindicato
• Certificação Técnica em Liq/Reg Sinistros de Pessoas
Inscrições: Até 22/01/2014
Data: 01/02/2014 a 12/04/2014 (sábados)
• Certificação Técnica em Previdência Privada
Inscrições: Até 22/01/2014
Data: 03/02/2014 a 16/04/2014 (segundas e quartas)
• Certificação Técnica em Riscos Pessoais
Inscrições: Até 22/01/2014
Data: 04/02/2014 a 15/04/2014 (terças e quintas)
• Técnica de Saúde e Análise de Contas Médicas
Inscrições: Até 24/03/2014
Data: De 26/04/2014 a 14/07/2014 (sábados)
• Exame Livre para Certificação Técnica em Liq/Reg Sinistros Pessoas
Inscrições: Até 02/04/2014
Data: 12/04/2014 (sábado)
• Exame Livre para Certificação Técnica em Riscos Pessoais
Inscrições: Até 02/04/2014
Data: 15/04/2014 (terça-feira)
• Exame Livre para Certificação Técnica em Previdência Privada
Inscrições: Até 02/04/2014
Data: 16/04 (quarta-feira)
• Técnica de VG/AP – Básico
Inscrições: Até 24/03/2014
Data: De 28/04/2014 a 28/05/2014 (segundas e quartas)
• Introdução a Atuária
Inscrições: Até 24/03/2014
Data: De 06/05/2014 a 05/06/2014 (terças e quintas)
*Os valores dos cursos vão de R$ 130,00 a R$ 400,00. Consultar condições para diferentes perfis
PUC – SP – Pontifícia Universidade Católica
Site: www.pucsp.br
Telefone: (11) 3124-9600
Local: Campus Consolação – Unidade COGEAE – Rua da Consolação, 881
• MBA – Master Business Actuarial
Para mais informações entrar em contato com a unidade
Sincor-SP (Unisincor)
Site: www.unisincor.org.br
E-mail: unisincorm@sincorsp.org.br
• Preparatório para funcionários de uma corretora de seguros
Data: 22 a 25/10/2013
Local: Regional Norte – Avenida Serra da Cantareira,773 – Água Fria
• Trabalho em Equipe – os Bastidores do Sucesso (Santos)
Data: 22 a 25/10/2013
Local: Av. Ana Costa, 59 – cj 72 – Vila Matias
Telefone: (13) 3223-4301
• Excel Avançado para Corretores de Seguros (Santo André)
Data: 22 a 25/10/2013
Local: Rua Catequese, 1091 – Vila Guiomar
Telefone: (11) 4990 – 4014
• Como Conquistar e Manter Clientes
Data: 28 a 31/10/2013
Local: Rua Líbero Badaró, 293 – 29° andar
Telefone: (11) 3188-5012
• Marketing Prático para Corretores de Seguros
Data: 04 a 07/11/2013
Local: Rua Líbero Badaró, 293 – 29° andar
Telefone: (11) 3188-5012
• Como Falar em Público para Corretores de Seguros e Gestores
Data: 25 a 28/11/2013
Local: Rua Betari, 143 – Penha
Telefone: (11) 2094 – 4147
• Investimento: Em todos os cursos Sócios pagam R$ 55,00 e não sócios R$ 110,00.
Inscrições por e-mail
Universidade Paulista – Unip
Site: www.unip.br
E-mail: atendimento.pos@unip.com.br
Telefone: (11) 2166-1087
• MBA em Gestão de Seguros e Gerência de Riscos
Local: Campus Paraíso
Inscrições: Até 24 de março de 2014
Início das aulas: Segunda quinzena de março de 2014
Valor: 12x R$ 498,00*
*Valor integral. A universidade concede descontos especiais para ex-alunos, concluintes e empresas conveniadas
Senac
Site: www.sp.senac.br
• Técnico em Seguros
Inscrições:
Data: 12/11/2013 a 27/02/2015
Valor: R$ 4.815,00 (em até 12 parcelas de R$ 401,25 no boleto bancário ou em até 14 parcelas de R$ 343,93 no cartão)
Local: Rua 24 de maio, 208 – 1° andar – Centro
E-mail: 24demaio@sp.senac.br
Telefone: (11) 2161- 0540
Pós-graduação em Seguros e Previdência Privada
Inscrições: Até 28/02/2014
Data: 03/2014 a 06/2015
Valor: 20 parcelas de R$ 634,45 no boleto bancário (sujeitas a reajuste a partir da 13ª parcela) ou 10% de desconto no pagamento à vista do valor total do curso.
Local: Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 – Santo Amaro
E-mail: campussantoamaro@sp.senac.br
Telefone: (11) 5682-7300
Rio de Janeiro
CVG – RJ – Clube Vida em Grupo Rio de Janeiro
Site: www.cvgrj.com.br
E-mail: cvgrj@cvgrj.com.br
Telefone: (21) 2230-0393
Local: Rua da Quitanda, 159 – 12° andar
• Facebook como Ferramenta Essencial ao Mercado Segurador – Prof. Evandro Martins
• Saúde Suplementar – Prof. Pedro Monteiro
• Matemática Financeira Aplicada a HP 12c – Prof. Luiz Antônio
• Operação de Seguros e Resseguros de Pessoas – Prof. Luiz Antônio
• Previdência Privada – Prof. Albano Gonçalves
• Marketing de Seguros e Venda Consultiva – Prof. Albano Gonçalves
• Planejamento Financeiro – Prof. Albano Gonçalves
• Básico para Seguros de Pessoas – Prof. Carlos Gonçalves
• Introdução a Sinistro de Pessoas – Prof. Carlos Gonçalves
• Técnicas Avançadas de Vendas – Prof. José Vicente Lopes
• Chefia e Liderança – Prof. José Vicente Lopes
• Workshop para profissionais da área comercial – Prof. Basílio Castelo Branco
Verificar demais informações através dos contatos
Universidade Estácio – RJ
Site: www.cursos.estacio.br
Telefone: (21) 2206- 9772
Local: Campus Presidente Vargas – Avenida Presidente Vargas, 642 – Centro
• Gestão de Seguros (Graduação Tecnológica)
Duração: 2 anos
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Site: www.ufrj.br
• Graduação em Ciências Atuariais
Duração: 8 semestres
Local: Av. Athos da Silveira Ramos, 274 – Edifício do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Bloco D, Cidade Universitária, Rio de Janeiro
Mais informações no site
Ceará
UFC – Universidade Federal do Ceará
Site: www.feaac.ufc.br
Graduação em Ciências Atuariais
Local: Av. da Universidade, 2486 – Benfica
– Fortaleza
Telefone: (85) 3251 1357
Turmas são abertas anualmente, para mais informações entrar em contato por telefone.
Minas Gerais
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
Site: www.ufmg.br
• Graduação em Ciências Atuariais
Local: Av. Antonio Carlos 6627 – Prédio do ICEx – sala 4054 – Pampulha – Belo Horizonte
Telefone: (31) 3409-5920
Mais informações no site
Rio Grande do Sul
UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Site: www.ufrgs.br
• Graduação em Ciências Atuariais
Local: Av. João Pessoa, 52 UFRGS – Campus Centro
Telefone: (51) 3308-3502
evento | ANSP
Mauro Batista recebe a comenda número dois
O presidente da Academia foi agraciado pela importância de sua gestão à frente da entidade, que completou 20 anos de atividades. Mais 11 acadêmicos juntaram-se ao quadro de notáveis
Kelly Lubiato
A Academia Nacional de Seguros e Previdência comemorou seus 20 anos de atuação no mercado com um almoço para cerca de 100 pessoas. Na oportunidade, também aconteceu a cerimônia de posse de mais 11 acadêmicos.
“É com grande satisfação que a ANSP recebe essas 11 lideranças do setor segurador e acredita na contribuição de cada um deles em nosso quadro de acadêmicos, nas atividades que desenvolvemos na Academia e no crescimento de nossa categoria. Com certeza, o aprimoramento intelectual e avanço da cultura do seguro serão ampliados com esses novos integrantes”, comemora Mauro César Batista, presidente da ANSP.
Além da cerimônia de posse, Batista recebeu a comenda ANSP número dois. A comenda número um foi entregue à família de Manoel Povoas (in memorian). O acadêmico Acácio Queiroz, presidente da Chubb, fez o lançamento do livro “Minhas Bagagens”. Além disso, foi apresentado o Projeto Memória do Seguro em Arquivo Digital.
Desde 2011, a ANSP se dedica a registrar as lembranças das trajetórias profissionais de seus acadêmicos com o objetivo de criar uma biblioteca digital de biografias repleta de depoimentos que servirão para contar a história do seguro por meio de um documentário de uma rede que se multiplica e assim, eternizar as pessoas que escolheram se dedicar à propagação da cultura do seguro. Em uma segunda etapa, o projeto contemplará também o depoimento de outras pessoas que não são acadêmicos da ANSP.
Mais de 40 acadêmicos já gravaram seus depoimentos e muitos outros já agendaram sua participação, garantindo que todos os acontecimentos mais marcantes e influenciadores da evolução, amadurecimento e expansão do universo do seguro serão eternizados. “A preservação das memórias é uma colaboração para as próximas gerações do setor de seguros e acredito que será interessante, no futuro, as pessoas verem como se desenvolveu essa história e como foi o progresso das carreiras dos executivos”, afirma Batista.
premiação | CVG-RJ
Festa para os Destaques de 2012/2013
O Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro reuniu mais de 400 pessoas, no restaurante do MAM, para celebrar as conquistas e comemorar a posse da nova diretoria da entidade
Noite de comemoração para o mercado de seguros carioca. A já tradicional festa de premiação dos Destaques do Ano, promovida pelo CVG-RJ, não poderia ter sido mais animada e eclética.
Além da entrega dos troféus, o evento também marcou a posse da nova diretoria, comandada por Marcello Teixeira de Hollanda, presidente; Anselmo de Abrantes Fortuna, vice-presidente; Carlos Marcos Salgado, diretor social; Carlos Ivo Gonçalves, diretor de seguros; e Gilberto Villela, diretor tesoureiro.
Em seu discurso, o presidente disse que o evento marcou “um excelente momento de bons negócios em nosso estado. A larga margem de votos que obtivemos, cerca de 86% dos eleitores, só reforça a nossa responsabilidade de poder dar continuidade ao trabalho que a diretoria anterior concluiu com êxito e que pretendemos levar adiante com o mesmo afinco e determinação”, disse Marcello Hollanda.
Ao passar o mandato para seu sucessor, o ex-presidente Danilo de Souza Sobreira, “agradeceu a diretoria, associados e beneméritas a oportunidade de poder ter realizado uma extensa agenda de trabalho, conforme foi previsto inicialmente e desejou sucesso à nova diretoria”.
Dentre as 23 categorias, as premiações iniciaram retomando o destaque de jornalista de seguros, que foi entregue a Kelly Lubiato, cuja experiência no setor é pontuada por várias outras premiações e muito sucesso. A premiada, que é diretora da revista Apólice, dedicou o prêmio a todos os jornalistas da mídia especializada e agradeceu a lembrança do CVG-RJ.
Solange Beatriz Palheiro, nomeada Mulher de Seguro do ano, marcou seu discurso convidando todas as mulheres da CNseg presentes para subirem ao palco. A premiada fez um discurso abordando a importância da mulher no ramo do seguro atualmente. Na categoria Homem do Seguro, o premiado foi Ricardo Xavier, que afi rmou: “Para nós, da Seguradora Lider, é uma honra pela empresa e pelo trabalho que a equipe desenvolve. Estamos engajados junto ao setor, devido à importância do caráter social de oferecer proteção a todas as classes”.
A Personalidade Institucional premiada pelo CVG-RJ este ano foi Armando Vergílio, presidente da Fenacor, que não pode comparecer à solenidade. Paulo dos Santos, secretário-executivo da Comissão Organizadora do 18º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, recebeu o prêmio. Como Personalidade Empresarial, o nomeado foi Marco Antonio Gonçalves, presidente do Comitê de Seguros e Resseguros da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
Lista dos premiados
Destaques 2012/2013:
Seguradora do Ano: Icatu Seguros
Homem de Seguro do Ano: Ricardo Xavier
Mulher de Seguro do Ano: Solange Beatriz Palheiro Mendes
Personalidade Institucional: Armando Vergílio dos Santos Júnior
Personalidade Empresarial: Marco Antonio Gonçalves
Entidade Institucional: Academia Nacional de Seguros e Previdência – ANSP
Entidade Educacional: Escola Nacional de Seguros – ENS
Destaques em Produtos:
Campanha de Produção: “Sou + Você” – Capemisa Vida e Previdência
Plano de Saúde Pessoa Física: Unimed – Rio
Assistência 24 Horas: Mondial Serviços
Sistema de Gestão de Seguros de Vida: Delphos Serviços Técnicos
Destaques:
Corretora de Seguros de Vida: Assurê Corretora de Seguros
Corretora de Seguros Saúde: Cajuti Corretora de Seguros
Profi ssional de Seguro de Vida: Laerte Tavares
Profi ssional de TI: Marco Antunes
Profi ssional de Seguro Saúde: Maria Aparecida de Macedo Silva
Profi ssional de Capitalização: Sérgio Diuana
Planos Odontológicos: Primavida
Seguradora de Vida Individual: Prudential do Brasil Seguros de Vida
Vida Coletiva: AP Escolar: Tokio Marine Seguradora
Seguradora de Saúde: SulAmérica Saúde
Jornalista de Seguros: Kelly Lubiato – Revista Apólice
palavra do corretor
por Gustavo Cunha Mello*
Lei 3.555 de 2004 (A Lei Geral do Seguro): atrasos e avanço
O Congresso Nacional está trabalhando neste projeto de lei desde 2004. Ele vai regulamentar o setor de seguros afetando todas as partes interessadas: corretores, seguradores, resseguradores e até peritos ou reguladores de sinistros. Portanto, vale a leitura atenta, o debate e a busca de uma regra mais interessante e moderna para todos nós.
Logo no início, no capítulo 1, nos artigos 1º ao 4º, trata do contrato e da seguradora. Nenhuma novidade aqui. No entanto, como a lei se propõe a ser nova e atual, deveria tratar da realidade das cooperativas de proteção. Perde, a meu ver, a oportunidade de regulamentar este segmento que concorre com o mercado segurador. Sendo similar nos objetivos e buscando defender os consumidores e a sustentabilidade do mercado, esta lei poderia e deveria incluir artigos caracterizando as cooperativas, similares às seguradoras mútuas vistas nos EUA, atualmente sem órgão fiscalizador e regulador, colocando-as sob a responsabilidade de fiscalização e normatização da SUSEP. Exigindo delas que tenham critérios mínimos de reservas técnicas semelhantes às seguradoras. Isto, por si só, já seria um avanço, eliminaria a concorrência desleal e o prejuízo de tantos brasileiros.
No artigo 14º, no capítulo 3, que trata do risco, a lei exige do segurado que informe ao segurador, tão logo saiba, quando houver um relevante agravamento do risco. Aqui entende-se a boa fé do legislador, mas para evitarmos discussões judiciais neste Brasil enorme, precisamos definir claramente o que se entende por “relevante agravamento” e “tão logo saiba”. Em outras palavras, deveria haver um parágrafo isentando o segurado que desconhece o agravamento, impedindo a seguradora de negar sinistros exceto consiga provar que o segurado contribuiu ativamente e sabia dos efeitos de fatos agravantes do risco. Vamos dar exemplos: um sujeito compra um imóvel e por qualquer motivo não frequenta o mesmo, pode ser uma casa de veraneio, um investimento para o futuro, uma casa que está para alugar etc. O segurado contrata seguro para esta propriedade regularmente e há anos, quando de repente é feita uma obra na rua ou então se instala um vizinho comerciante de fogos de artifício, enfim fatos que agravem de forma relevante o risco de incêndio ou roubo da residência segurada. Na ocorrência de um sinistro a seguradora poderá declinar a indenização informando que quando da vistoria e contratação do seguro aquele risco estava diferente. Começando uma discussão de se o segurado sabia, se não sabia ou se deveria saber. Logicamente uma legislação moderna precisa pensar em todas as possibilidades e evitar que até pequenos detalhes como este busquem na justiça sua pacificação. Bastaria uma parágrafo esclarecendo. No artigo 15º a lei tenta resolver a questão, incluindo figuras de um agravo culposo versus doloso,
mas na verdade não trata da consciência do segurado entender quando o agravamento é ou não relevante, ou ainda de sua percepção do risco em si. Enfim, pode gerar muito pano para manga.
No artigo 17º, parágrafo 2º, “É vedado o recebimento de adiantamento do valor do prêmio antes de formado o contrato”. Precisamos entender: o que o legislador entende por “formado o contrato”? Se for a emissão da apólice, temos um grave problema. Se para ser “formado o contrato” precisa haver a vistoria, outro problema em seguros patrimoniais vultosos ou de aeronaves e embarcações. Haverá demora até a efetivação da cobertura. Até aqui temos a seguinte prática: damos entrada na proposta de seguro e pagamos o prêmio da primeira parcela, o contrato está formado, o seguro está valendo. Qualquer atraso na emissão da apólice não prejudica a cobertura, demoras na vistoria tampouco atrapalham.
Já o artigo 26º “considera-se estipulante aquele que atua em favor dos interesses dos segurados e beneficiários, pactuando com a seguradora os termos do contrato para adesão dos segurados.” E o artigo 27º “cabe ao estipulante, além de outras atribuições que decorram da lei ou do contrato, assistir ao segurado e ao beneficiário, durante a execução do contrato, e quando da regulação e liquidação dos sinistros”. Ora, para que serve o corretor aqui? Entendemos que o legislador queira trazer à responsabilidade o estipulante, mas deve deixar claro o papel do corretor nestes artigos. Usando talvez: “cabe ao estipulante assistir – através e com apoio do corretor de seguros – ao segurado…”.
No capítulo 7, artigos 38º à 44º, temos uma das questões mais delicadas que trata dos intervenientes do contrato de seguro. No artigo 41º define muito bem as atribuições dos corretores de seguros. Nos artigos 39º e 40º traz à luz a figura do agente de seguro. Muito bem, copiando o modelo americano de agentes e corretores. No entanto, em nenhum momento coloca quais são as atribuições do agente, suas penalidades, bem como qual o vínculo trabalhista com a seguradora. É importante, se é que vamos legalizar a figura do agente, definir claramente as características do agente e suas diferenças para o corretor. Em princípio, o agente defende o interesse da seguradora, trabalha apenas uma ou com poucas companhias. Já o corretor defende o interesse do segurado. A lei precisa exigir que a seguradora e o agente deixem isso claro – em todas peças de marketing e até na proposta de seguro – quando da oferta de seguros ao segurado. A lei também pode exigir que a seguradora deixe claro, talvez em nota técnica, a sua política de remuneração e de preço dos diferentes canais de distribuição. Só assim teremos justiça nesta concorrência.
Na parte que define a formação do contrato e prova do contrato há avanços inequívocos. Do artigo 45º ao artigo 60º, que tratam da formação e da prova do contrato. No entanto, cabe crítica ao artigo 59º, que exige entrega de prova documental da contratação em até 20 dias. Seria a emissão da apólice? Em seguros de riscos corporativos onde normalmente a emissão demora – na melhor hipótese – entre 30 e 45 dias, dificilmente conseguiremos atender a lei, salvo se aceitarem certificados de seguro.
No capítulo 11, a lei trata de resseguro. Neste, no artigo 69º, ratifica que a resseguradora não responde perante o segurado e ou beneficiário: “Art. 69º: a resseguradora não responde, em nenhum caso, perante o segurado e o beneficiário de seguro.”. Porém, na pratica, em seguros vultosos, patrimoniais, aeronáuticos, cascos, entre outros, a resseguradora detentora de mais de 80% ou 90% do risco participa ativamente da regulação de sinistros, da negociação de coberturas e exclusões nos resseguros facultativos etc. Caberia, portanto, na minha opinião, uma ressalva. Sobretudo – no caso de falência da seguradora – que o cliente pudesse reclamar nestes casos junto à resseguradora.
Depois a lei trata de sinistros, no capítulo 12, a novidade é que passa para a seguradora as despesas de reduzir, evitar ou atenuar sinistros. Na verdade, verbas antes cobradas como coberturas adicionais nas apólices. Isso basicamente será incorporado e o custo repassado ao prêmio de seguro. O capítulo 13, da regulação de sinistros, no artigo 94º, traz um avanço relevante, onde o relatório do regulador é comum às partes, ou seja, deve ser enviado também ao segurado. E o artigo 99º dá 90 dias de prazo para término da regulação de sinistros.
O título 2 e capítulo 3, artigo 120º, trata de cessão do seguro. Ou seja, quando o segurado vende o objeto segurado (interesse), pode transferir o seguro junto? Aqui temos uma situação muito delicada e complicada de operacionalizar. Se o cliente comprador de um veículo segurado recebe o seguro, temos mudança de CEP, de CPF/SERASA etc. A lei faculta a cobrança de prêmio adicional, que já será difícil de operar, mas e a recusa?
No título 3, Seguro de Vida, artigo 135º, temos: “A rescisão ou recusa de renovação de qualquer seguro coletivo sobre a vida e a integridade física próprias será subordinada à comunicação de sua intenção aos segurados e à oferta de outro seguro que cumpra igual utilidade, com antecedência mínima de noventa (90) dias, salvo se a seguradora encerrar operações no ramo ou modalidade.”. Hoje em dia temos um aviso prévio de 60 dias da data de renovação que já é suficiente. 90 dias de antecedência é muito tempo, na minha opinião, para a seguradora avisar eventuais reajustes e recusas de renovação.
Depois temos o título 4, seguros obrigatórios, que é maravilhoso. Resume um monte de outras legislações e facilita o entendimento de inúmeros seguros obrigatórios existentes.
No título 5, da prescrição e decadência, poderíamos acrescentar que a prescrição do segurado frente à seguradora para avisar e reclamar sinistros, de um ano, deve começar a contar a partir da percepção do sinistro. Isso precisa ficar bem claro. Imaginem um seguro de risco de engenharia onde um erro de projeto demora a se manifestar. Não podemos aqui perder essa oportunidade de clarificar este ponto.
Enfim, a lei tem avanços e falhas perigosas. Precisamos debatê-la e estudá-la enquanto há tempo!
* Gustavo Cunha Mello é economista com MBA em Gerenciamento de Riscos pela COPPE-UFRJ, Pós Graduação em Engenharia de Planejamento pela COPPE-UFRJ e Mestrado em Engenharia de Produção – Sistemas de Gestão pelo Latec-UFF. Corretor de Seguros desde 1991 pela SUSEP. Professor desde 2000 da Escola Nacional de Seguros – Funenseg – nos cursos técnicos e no MBA de seguros.
distribuição de seguros
por Manuel Matos*
O corretor de seguros em dia com os novos tempos
A sociedade mudou e a internet trouxe novas formas de trabalho, relacionamento, negócios, lazer e consumo. O comércio eletrônico de bens e serviços, a forma como o governo atende o cidadão e o próprio movimento de sustentabilidade em todo o
planeta forçaram as instituições a uma mudança em direção ao mundo digital. Qualquer profissional precisa se aliar à internet para desenvolver seu negócio, pois é para onde estão indo todos os seus clientes, seus concorrentes mais ágeis e seus fornecedores.
Vislumbro a certificação digital como uma forma de capacitar corretores de seguros para enfrentar o desafio do mundo digital. Atuando como Autoridades de Registro na emissão de certificados digitais para pessoas e empresas os corretores de seguros conquistaram um grande diferencial perante a concorrência acirrada de outros canais de distribuição. Muitos corretores de seguros seguiram esta estratégia e hoje dominam o atendimento no mercado de certificação digital de suas regiões.
Da mesma forma que a certificação digital que tem um modelo no qual a venda se dá on-line e o atendimento é feito obrigatoriamente na forma presencial, vislumbro o futuro da corretagem de seguro com serviços on-line sendo fornecidos por
uma rede física de corretores sempre prontos ao atendimento presencial. O modelo de venda de seguros praticado atualmente através de corretores tende a se aprimorar com o uso de meios eletrônicos e trabalho para que todos esses profissionais, independentemente de porte, localização geográfica ou faturamento tenham as mesmas oportunidades nesse mundo digital.
Venho trabalhando com as entidades do setor que lideram o investimento na área tecnológica, pela implantação de um modelo que beneficia a todos. As entidades representativas podem fazer muito pelo corretor de seguros, principalmente aquelas que entenderam esse modelo, o valor das novas tecnologias em apoio à categoria e investem nisso, como é o caso do Sincor-SP, do Sincor-RJ e da Fenacor.
Nessas entidades que abraçaram a bandeira, e das quais participo ativamente, defendo uma atuação em prol de todos os associados. A grande meta é poder expandir esses benefícios a todos os corretores de seguros, principalmente aqueles espalhados nos lugares mais longínquos e com maior dificuldade de acesso à tecnologia e capacitação.
Tendo no Brasil cerca de 27 mil empresas corretoras de seguros, que empregam, em média, quatro pessoas cada, estimamos que a distribuição de seguros no Brasil gere aproximadamente 130 mil empregos diretos. Essa força de trabalho precisa de uma forte estratégia para ser mantida e continuar crescendo para que a venda de seguros e previdência seja feita da melhor maneira e para que haja o desenvolvimento da economia, com emprego e poder de consumo. As tecnologias recentes – internet, comércio eletrônico, certificação digital – são ferramentas para o corretor de seguros fazer o que sabe melhor: atender bem, consolidar relacionamento e evoluir de forma adequada ao seu tempo.
* Manuel Matos é corretor de seguros e gestor da Rede ICP Seguros
comunicação e expressão
por J. B. Oliveira*
Estratégias de Comunicação na Bíblia: Terceirização
Natã, o profeta, recebeu uma incumbência do Senhor: apontar a um homem os seus erros. Até aí, tudo bem, essa era uma das tarefas que lhe cabia realizar.
O problema é que não se tratava de uma pessoa qualquer, mas de um homem de máximo destaque em Israel: ninguém menos que o rei! E o rei Davi – o maior entre os que ocuparam o trono e um dos mais poderosos da antiguidade oriental. Tendo sucedido a Saul, enfrentou e venceu todos os inimigos ao redor, estendendo ao máximo as fronteiras de Israel…
Entretanto, havia pecado feio diante de Deus!
Diz o Segundo Livro de Samuel, a partir do capítulo 11, que, enquanto seus soldados, sob o comando de Joabe, estavam no campo de guerra, Davi se encontrava em seu palácio. “E aconteceu que à hora da tarde em que Davi se levantou de seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, viu do terraço uma mulher que estava se lavando; e essa mulher era mui formosa à vista. E enviou Davi e perguntou por aquela mulher, e disseram: porventura não é esta Betsabá, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu?”
O relato prossegue dizendo que, embora sabendo-a casada, mandou buscá-la e a possuiu. Só até esse ponto, duas foram suas transgressões à Lei: cobiçar a mulher do próximo e adulterar!
Tendo Betsabá engravidado, deu ciência disso ao rei. Imediatamente ele determinou ao comandante Joabe que enviasse Urias ao palácio, para conversar com ele. O soldado se apresentou e Davi o entreteve com uma “conversa de cerca lourenço”, após a qual o despediu para que fosse para sua casa.
Astuto, imaginou que Urias dormiria com Betsabá e isso resolveria o problema: seu seria o filho que viesse a nascer! Afinal, não existia à época nem investigação de paternidade nem exame de DNA!
De manhã, porém, informam-lhe que o soldado não fora dormir em casa, mas ficara no pátio do palácio. Indagado pelo rei, disse que não poderia dormir confortavelmente com sua mulher, enquanto seu comandante e demais soldados estavam em tendas ou ao relento. Davi o retém por mais dois dias, embriaga-o no jantar e manda-o ir para casa. A cena se repete: ele permanece no mesmo lugar. Frente a isso, Davi urde um plano mais agressivo e cruel: envia, pelas mãos do próprio soldado, uma carta a Joabe, em que diz: “Ponde a Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de trás dele para que seja ferido e morra”!
Agora o erro se agrava: tipifica-se como homicídio. E duplamente qualificado: por motivo torpe e por impossibilidade de defesa da vítima!
Como planejado, Urias morre e Davi, tranquila e despudoradamente, toma Batsebá por esposa! E é aí que Deus manda Natã repreendê-lo!
Mas como fazer isso sem arriscar o pecoço?
O profeta, então, vale-se da estratégia que denomino de “terceirização”: ele terceiriza o problema.
Conta ao rei o caso de dois homens, vizinhos. Um é muito rico, senhor de grande quantidade de ovelhas e vacas. O outro, muito pobre, só possui uma ovelha. Recebendo visita em sua casa, o rico abate a ovelha de seu vizinho pobre e a serve ao visitante. Ao ouvir esse relato, o rei se indigna e brada: “Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso”!
O profeta Natã então fulmina: “Esse homem és tu”!
Em palestras e cursos, tenho dito que comunicação é importante demais para ser usada de qualquer jeito, atabalhoadamente, especialmente no mundo corporativo. Ao contrário, deve merecer cuidadosa preparação. Como advirto no Curso de Oratória Moderna: “Antes de ligar a boca, ligue o cérebro!”
Tivesse Natã falado diretamente, sem a inteligente estratégia que usou, e certamente sua mensagem não teria surtido o efeito desejado. Se soubesse estar julgando a si mesmo, Davi não teria sido tão duro, enfático e justo! Afinal, é tão fácil apontar falhas nos outros, que temos até um dedo próprio para esse fim: o indicador! (Ao usá-lo, nem nos damos conta que quando o apontamos contra alguém, apontamos três contra nós mesmos…!). Quando, porém, o erro é nosso, somos complacentes, generosos, mais dispostos à absolvição do que à condenação…
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Pequeno Príncipe”, mostra seu personagem dialogando com o rei de um planeta que não tem nenhum outro habitante. Ao externar seu desejo de partir, o soberano pede-lhe que fique, pois o nomeará ministro da Justiça. Ante a resposta dada pelo príncipe de que não ninguém ali para ser julgado por ele, o rei retruca: “Tu julgarás a ti mesmo. É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo do que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio.”
* J. B. é Consultor de Empresas, Professor Universitário, Advogado e Jornalista. É Autor do livro “Falar Bem é Bem Fácil”, e membro da Academia Cristã de Letras.
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