Ultima atualização 02 de dezembro

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Carta Pública da CNseg às lideranças da COP30

Dyogo Oliveira e André Correia do lago
Dyogo Oliveira mostra a André Correia do lago maquete da Casa do Seguro. Crédito: Carolina Antunes/ CNseg

O setor de seguros inaugurou na COP30, em Belém, um protagonismo inédito em favor da agenda climática, elevando sua participação a um patamar de expressiva ação por meio da Casa do Seguro.


Entre 10 e 21 de novembro, a Casa do Seguro sediou 60 painéis e debates de alto nível, mobilizando 230 palestrantes, mais de 2 mil participantes presenciais e 10 mil online. A iniciativa consolidou-se como polo de conteúdo e conexão intersetorial, contando com a participação de autoridades governamentais, lideranças empresariais, parlamentares, especialistas do clima, cientistas e membros da academia, do Brasil e do exterior.

Além da programação conduzida pelas Empoderadoras da Casa – seguradoras e empresas do mercado de seguros que apoiaram ativamente do projeto –, foram realizados fóruns setoriais focados em agronegócio, natureza, infraestrutura, cidades resilientes, cooperativismo, finanças, entre outros temas. Essa dinâmica permitiu identificar oportunidades de atuação conjunta entre diversas entidades empresariais e, sobretudo, fortalecer a coordenação de ações para proteger a economia brasileira frente às mudanças do clima.


O seguro esteve no centro do debate e, neste contexto, a CNseg expressa seu agradecimento às lideranças da COP30 que se dedicaram e assumiram o compromisso de impulsionar o engajamento do setor na Conferência. As menções ao seguro nas cartas divulgadas pela Presidência da COP, sob a liderança do Embaixador André Corrêa do Lago, prestigiaram o setor, reforçaram sua importância na mitigação de riscos e na adaptação climática, e constituíram um verdadeiro chamado à ação com a realização da COP no Brasil.


Nossa resposta materializou-se por meio da Casa do Seguro e pela intensa participação em eventos na Zona Azul e na Zona Verde, onde a CNseg esteve presente para informar, dialogar e estabelecer cooperação, com foco, principalmente, na redução da lacuna de proteção – social e de investimentos – em todo o mundo.


Foi longa a jornada de participação do setor de seguros na Conferência. Neste percurso, destacamos o apoio do Climate Champion do Brasil, Dan Ioschpe, sempre atento à pauta de seguros nas discussões sobre o papel da iniciativa privada na ação climática. Com atuação objetiva e presença em diferentes fóruns, foi porta-voz fundamental para ampliar a percepção de relevância do seguro como instrumento de proteção e financiamento sustentável, seja por sua função no amortecimento de perdas e danos, seja pelo incentivo às boas práticas de resiliência frente aos eventos climáticos extremos.


Em paralelo, a CNseg ressalta a liderança da Embaixadora Tatiana Rosito, Secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, que, à frente do Círculo de Ministros de Finanças da COP30, atuou de forma decisiva para incluir o seguro no relatório final do grupo. Com esta abordagem, permitiu que o seguro fosse reconhecido como peça fundamental no enfrentamento das mudanças climáticas e na mitigação de seus efeitos. Seguiremos orientados pelas recomendações do relatório, aperfeiçoando cada vez mais a competência do setor na proteção social e de investimentos.


Igualmente, registramos nosso agradecimento ao Secretário Nacional de Mudança do Clima, Aloisio Lopes, por encorajar o engajamento do setor de seguros na articulação do Plano Clima, liderado pelo Ministério do Meio Ambiente. Sua atuação foi essencial para garantir a participação qualificada dos diversos atores do mercado nesse processo estratégico para o futuro sustentável do país.


Finalmente, de modo especial, expressamos nosso reconhecimento e agradecimento ao Presidente da COP30, Embaixador André Corrêa do Lago, e à CEO da COP30, Ana Toni, que, com determinação, apostaram no foco da implementação e da adaptação. Ao definirem uma Agenda de Ação ambiciosa e factível, envolvendo todas as vertentes do segmento financeiro – incluindo o mercado segurador –, conectaram de forma concreta o setor privado às discussões da Conferência, fortalecendo o pilar do financiamento climático e as contribuições do Brasil para a agenda global.


Reiteramos o firme compromisso da CNseg e do mercado brasileiro de seguros com a agenda climática. E, neste cenário, observamos que parte dos resultados da COP30, como os Indicadores do Objetivo Global de Adaptação e o Tropical Forests Forever Facility (TFFF), poderão se beneficiar diretamente de instrumentos securitários, ganhando velocidade na sua implementação e alcance.


A CNseg permanece empenhada em ampliar a cobertura securitária no país, oferecendo soluções de inteligência climática e instrumentos inovadores de mitigação de riscos.


Diante de experiência tão bem-sucedida em Belém, os efeitos da participação da CNseg na Conferência já reverberam na direção de uma nova edição da Casa do Seguro, desta vez na COP31. É uma satisfação antecipar este novo passo e afirmar que o setor segurador está pronto para contribuir com a resiliência socioeconômica e ambiental do Brasil.


Com nossos cumprimentos,


Dyogo Oliveira
Presidente da CNseg

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