Relatório da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) sobre o mercado de previdência privada aberta revela novamente que houve recuo nos aportes. De janeiro a outubro os prêmios e contribuições totalizaram R$ 134,2 bilhões, uma retração de 18,6% quando comparado ao intervalo a 2024.
No mesmo período foram resgatados R$ 128,2 bilhões, um crescimento de 15,1% que resultou na captação líquida (aportes menos as retiradas) de R$ 4,2 bilhões, valor 91,8% abaixo do registrado na mesma base de comparação.
Observando apenas o resultado mensal, de outubro, a arrecadação foi de R$ 10,4 bilhões, uma redução de 33,8% quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. Já os resgates somaram R$ 13,5 bilhões, alta de 11,1%, levando a uma captação líquida negativa de R$ 3,1 bilhões ou 188,9% menor do que os volumes aferidos em outubro do ano passado. O setor administra R$ 1,7 trilhão em ativos, o equivalente a 13,9% do PIB brasileiro.
O relatório ainda destaca que em outubro havia mais de 13,6 milhões de planos de previdência privada aberta no país. Desses, mais de 8,5 milhões ou 63% do todo eram do VGBL – Vida Gerador de Benefícios Livre –, 3,1 milhões de PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre – e os 15% restantes (cerca de 2 milhões de planos) se referem a planos Tradicionais.
Em termos de arrecadação dos planos, o relatório mostra que 91% do total foi destinado para os produtos VGBL, somando R$ 120,3 bilhões, enquanto outros 7% foram em PGBL, chegando a R$ 9,9 bilhões, e 2% nos Tradicionais (R$ 2,3 bilhões).




