O AkadCast, podcast produzido pela Akad Seguros, gravou um episódio especial durante o segundo dia do CONEC, reunindo profissionais do setor para discutir a evolução do mercado, o papel do relacionamento e a importância da colaboração entre corretores. O convidado do programa foi Fábio Izoton, executivo do Grupo Segna e conselheiro do Grupo A12+, entrevistado por Marina Zanco e Eduardo Tupã.
Durante a conversa, Izoton destacou que compreender as pessoas é essencial para fortalecer vínculos e construir relações duradouras com os clientes. “O que eu mais valorizo hoje é o que fazemos para entender as pessoas no dia a dia, porque é isso que, na nossa profissão como corretores de seguros, nos traz clientes. É valorizar o que cada um tem de melhor. Procuro minimizar os defeitos e valorizar mais as qualidades do ser humano”, afirmou.
O executivo também comentou sobre a relevância da profissão e o vínculo de longo prazo que se estabelece com os segurados. “Tenho casos na minha carteira em que já atendo a terceira geração da mesma família. Isso te marca e traz satisfação em ser corretor de seguros”, disse.
Ao abordar o modelo de negócios do Grupo A12, Izoton ressaltou o formato de gestão compartilhada, no qual os próprios corretores participam da estrutura societária. “A A12 hoje tem cotistas — nós somos donos de parte da holding. Ao invés da holding ser dona de nós, nós é que somos donos dela. É um grupo de corretoras de seguros gerido por corretores de seguros”, explicou.
Com mais de 200 corretoras parceiras em todo o país, o Grupo A12 busca ampliar sua atuação mantendo a identidade de cada corretor. O programa A12 Partners permite que as marcas locais sejam preservadas, enquanto se fortalecem as negociações com seguradoras.
Izoton também comentou sobre os desafios da inovação no setor, destacando que o avanço tecnológico deve caminhar lado a lado com o olhar humano. “Inovação é algo inevitável, e é impensável um corretor não se preocupar com isso. A inovação talvez seja a garantia de perenidade dos nossos negócios. A tecnologia precisa caminhar junto — não adianta ser muito tecnológico se não houver preocupação com as pessoas”.




