O fortalecimento do consórcio de motocicletas como alternativa estratégica para profissionais autônomos é refletido pelos números divulgados pela ABAC – Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios –, que mostram crescimento significativo do segmento tanto no mês de setembro quanto no acumulado de janeiro a setembro deste ano. De acordo com a associação, mais de 3,15 milhões de participantes ativos estavam vinculados ao consórcio de motos em setembro, o equivalente a 25,8% do total de 12,20 milhões de consorciados em todos os segmentos. No mesmo mês, foram comercializadas 125,5 mil cotas específicas para motocicletas, dentro do volume geral de 507,1 mil adesões registradas pelo Sistema de Consórcios.
Quando analisado o acumulado do ano, os dados da ABAC indicam que o consórcio de motocicletas ultrapassou a marca de um milhão de cotas vendidas entre janeiro e setembro, registrando aumento de 9,6% em relação ao período anterior. Ainda segundo a associação, os créditos comercializados no segmento avançaram 19,8% no mesmo intervalo, impulsionados pelo tíquete médio de setembro, que cresceu 7,6% e contribuiu para o volume de créditos contratados. As contemplações no período somaram 62,5 mil entregas de créditos para motocicletas, movimentando R$ 1,3 bilhão entre janeiro e setembro.
O crescimento se conecta diretamente ao aumento da demanda por motos como ferramenta de trabalho e mobilidade, especialmente entre entregadores, prestadores de serviço e demais profissionais autônomos. Para esses trabalhadores, o consórcio tem se mostrado uma solução planejada para aquisição do veículo, com custos mais acessíveis. “O consórcio de motocicletas se consolidou como uma opção estratégica para quem precisa do veículo para trabalhar e não quer comprometer o orçamento com juros elevados”, afirma Marcelo Lucindo, CEO da Evoy Administradora de Consórcios.
Com a alta dos serviços de entrega e da necessidade de deslocamentos rápidos em áreas urbanas, a motocicleta se tornou um instrumento de geração de renda para milhões de brasileiros. O modelo de consórcio, por sua vez, permite organizar a compra da moto de forma previsível, sem juros e com parcelas compatíveis com a renda variável comum entre profissionais autônomos. Em setembro, as motocicletas representaram R$ 2,6 bilhões em créditos comercializados dentro do Sistema de Consórcios, reforçando a relevância do segmento para a economia. Para Marcelo Lucindo, o acesso estruturado ao crédito é um fator decisivo na expansão das oportunidades de trabalho. “A motocicleta é hoje um instrumento fundamental de produtividade, e o consórcio contribui diretamente para que o profissional autônomo conquiste seu veículo e amplie sua capacidade de atuação”, explica o executivo.
A estabilidade do sistema também se destaca nos dados da ABAC. Apesar da retração nas contemplações observada no mês de setembro, o acumulado do ano demonstra consistência na entrega de créditos, mostrando um ambiente seguro para o consorciado que projeta a aquisição de sua motocicleta ao longo dos meses. O total de créditos disponibilizados pelo Sistema de Consórcios de janeiro a setembro atingiu R$ 10 bilhões em todos os segmentos, sendo R$ 1,3 bilhão referente às motocicletas.
Com atuação nacional, a Evoy Administradora de Consórcios reforça seu compromisso com inclusão financeira ao oferecer produtos pensados para profissionais autônomos que utilizam a moto como principal ferramenta de trabalho. A empresa aposta em atendimento consultivo, plataformas digitais e planos flexíveis, ampliando o acesso ao veículo próprio. Segundo Lucindo, o papel do consórcio vai além do financiamento. “Nosso propósito é democratizar o acesso à mobilidade e apoiar o desenvolvimento profissional. Quando o trabalhador tem condições de adquirir seu veículo de forma planejada, ele ganha autonomia e amplia suas oportunidades”, diz Lucindo.
O avanço contínuo do consórcio de motocicletas, apontado pela ABAC nos dados de setembro e do acumulado do ano, mostra a consolidação desse formato como solução eficiente para quem depende da mobilidade para gerar renda. Para profissionais autônomos, o consórcio se mantém como alternativa estruturada, previsível e financeiramente acessível em um cenário de alta demanda por serviços e deslocamentos urbanos.




