Ultima atualização 20 de junho

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Como o seguro influencia na educação financeira das novas gerações

Iniciativas que envolvem crianças e adolescentes em temas como prevenção e responsabilidade financeira ganham força com apoio do setor de seguros

Em um cenário marcado pela crescente preocupação com a saúde financeira das famílias brasileiras, cresce também o debate sobre a importância de ensinar educação financeira desde cedo. Além das tradicionais lições sobre poupança e consumo consciente, especialistas têm defendido o uso de ferramentas como o seguro para transmitir valores fundamentais às novas gerações, como responsabilidade, organização e prevenção.

Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o setor de seguros movimentou mais de R$ 388 bilhões em prêmios em 2023, um aumento de 11,2% em relação ao ano anterior. O crescimento não reflete apenas maior adesão dos adultos, mas também um olhar voltado às futuras gerações, por meio de produtos voltados a crianças e adolescentes, como seguros educacionais, de vida familiar e até de acidentes pessoais para jovens.

Para muitos educadores, o seguro pode ser um recurso pedagógico poderoso. Ao compreenderem a lógica da proteção — pagar um valor fixo agora para evitar prejuízos maiores no futuro — crianças e adolescentes passam a assimilar noções de planejamento e responsabilidade, que são a base da educação financeira.

“A educação financeira vai além de saber economizar ou investir. Envolve ensinar a tomar decisões responsáveis sobre riscos e prioridades. O seguro, nesse sentido, é uma ferramenta concreta que ajuda a mostrar que não estamos no controle de tudo, mas podemos nos preparar”, explica Priscila Rocha, especialista em planejamento financeiro personalizado e proteção patrimonial.

Ainda de acordo com dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), em maio de 2024, 78,5% das famílias brasileiras relataram algum nível de endividamento. Diante desse contexto, preparar as crianças para lidar com dinheiro de forma consciente se torna uma medida preventiva para o futuro.

Algumas escolas e instituições já começam a incorporar esse tipo de abordagem. Em oficinas de educação financeira promovidas por seguradoras e ONGs, crianças simulam situações do cotidiano, como proteger um brinquedo “valioso” ou ajudar os pais a organizar um orçamento usando conceitos básicos de seguro. A linguagem lúdica e interativa facilita a compreensão e aproxima os jovens do tema.

Além disso, programas de previdência privada para menores de idade também têm sido utilizados como oportunidade para pais conversarem com os filhos sobre o futuro, mostrando na prática a importância de pensar a longo prazo.

Priscila Rocha reforça que essa conversa deve começar em casa: “Quando os pais contratam um seguro e explicam o motivo, estão abrindo espaço para o diálogo sobre escolhas, responsabilidades e consequências. Isso vale mais que qualquer aula teórica.”

A tendência é que, com o avanço da digitalização e da personalização de produtos financeiros, as seguradoras ofereçam cada vez mais soluções voltadas à educação de jovens consumidores. Uma aposta que, além de formar adultos mais preparados, pode também contribuir para uma sociedade mais estável financeiramente.

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