Ultima atualização 20 de maio

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Grupo Allianz reporta lucro operacional recorde de €4,2 bi no 1T25

Resultado foi impulsionado pelo crescimento nos segmentos de seguros gerais, vida e saúde, e gestão de ativos; empresa vê resiliência do modelo mesmo diante de incertezas geopolíticas e econômicas

A o Grupo Allianz registrou lucro operacional recorde de 4,2 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2025, o que representa um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado equivale a 26% da meta anual da companhia, estimada em 16 bilhões, com margem de 1 bilhões. Os dados foram divulgados nesta semana pelo grupo alemão, que reforçou a confiança na entrega das metas financeiras para o ano.

O volume total de negócios da companhia somou 54 bilhões de euros no período, uma expansão de 11,7% na comparação anual, com contribuições positivas dos três principais segmentos operacionais: Ramos Elementares (P&C), Vida e Saúde e Gestão de Ativos.

O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de 2,6 bilhões de euros, número estável em relação ao 1T24. No entanto, ao se excluir o impacto de uma provisão tributária extraordinária — relacionada à venda de operações em joint ventures na Índia —, o lucro líquido ajustado apresenta crescimento de 5%.

“O desempenho da Allianz neste primeiro trimestre demonstra a força da nossa proposta de valor integrada. Continuamos entregando resultados sólidos e sustentáveis mesmo em um ambiente global de elevada incerteza geopolítica e econômica”, afirmou Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz. “A execução disciplinada de nossas prioridades estratégicas permanece no centro da nossa atuação”, completou.

O segmento de seguros gerais (property & casualty) manteve ritmo consistente de crescimento, com o volume de negócios atingindo 27 bilhões — alta de 7,1% em relação ao mesmo trimestre de 2024. O desempenho foi sustentado principalmente pelos mercados da Austrália, Alemanha e Reino Unido.

O lucro operacional do segmento avançou 5%, totalizando 2,2 bilhões de euros. O índice combinado, um dos principais indicadores de eficiência operacional do setor, permaneceu em patamar saudável de 91,8%. Segundo a companhia, a leve deterioração de 0,4 ponto percentual em relação ao 1T24 reflete ajustes de preço e efeitos de mix de portfólio, compensados por uma menor sinistralidade e redução de despesas administrativas.

A unidade de Vida e Saúde reportou forte desempenho comercial, com os Prêmios Presentes de Novos Negócios (PVNBP) alcançando 26,1 bilhões de euros, crescimento expressivo de 16,8% frente ao primeiro trimestre do ano anterior. O resultado foi impulsionado especialmente pela demanda por produtos de renda vitalícia nos Estados Unidos e planos de previdência na Alemanha.

O lucro operacional do segmento avançou 7,5%, atingindo 1,43 bilhão de euros. A margem de novos negócios foi de 5,5%, enquanto o valor de novos negócios (VNB) somou 1,4 bilhão de euros — alta de 23,5% na base anual. Esses resultados refletem a melhoria no mix de produtos e a disciplina de precificação adotada pela companhia.

Na gestão de ativos, o lucro operacional foi de 811 milhões de euros, com crescimento de 4,8% em relação ao 1T24. A performance foi impulsionada pela expansão das receitas operacionais, ancorada no aumento de ativos sob gestão (AuM) de terceiros, que cresceram 2,2% no trimestre.

As entradas líquidas de terceiros totalizaram 28,7 bilhões de euros, evidenciando a confiança dos investidores nas estratégias de investimento da Allianz Global Investors e PIMCO. O total de AuM atingiu 2,23 trilhões de euros, dos quais 1,72 trilhão de euros correspondem a recursos de terceiros.

A Allianz mantém forte posição de capital, com o índice de solvência II em 208% ao final do trimestre, dentro da faixa-alvo definida pela companhia (150%–200%). A empresa também deu continuidade ao programa de recompra de ações anunciado em fevereiro, tendo concluído 0,1 bilhão de euros em recompras no primeiro trimestre, de um total de até 1 bilhão de euros planejado.

Claire-Marie Coste-Lepoutre, CFO do grupo, destacou que a solidez do balanço e o ritmo de execução estratégica são pilares fundamentais para a entrega das metas financeiras. “Os resultados reforçam nossa confiança na capacidade de atingir o guidance anual e continuar gerando valor sustentável para os acionistas”, afirmou.

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