EXCLUSIVO – André Vasco, diretor de serviços às associadas da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), apresentou a Diretoria de Serviços da entidade, uma divisão que funciona como uma empresa independente. Os serviços oferecidos vão do compartilhamento de informações até a adequação às exigências da Susep. A Diserv é uma área de negócios, com área de relacionamento com os clientes, negócios, produtos, prevenção e combate à fraude e tecnologia, além do marketing e comercial. Para contratar os serviços da Diserv, a seguradora deve ser associada de uma das Federações da CNseg.
“O combate à fraude é uma prioridade e ela deve ser feita na entrada do segurado. O desafio é o que será feito para que ele não entre no sistema”. A Diserv conta com 31 soluções, 148 associadas e 200 milhões de consultas estimadas para 2024. O produto lançado em 2023, consegue apresentar em qualquer cidade do País, quantos veículos estão emplacados no local, a quantidade de carros por tipo, cor, situação policial, sinistrados e recuperados”, reforça Vasco. São dados estatísticos, muito valiosos para as seguradoras.
O serviço de situação do bônus é prestado pela Diserv, através de uma API. Outro serviço é a portabilidade de PGBL, dentro do escopo de produtos. A base de dados de sinistros e apólices fazem parte da empresa.
Outro exemplo de soluções é o compartilhamento de incidentes cibernéticos. “Fazemos uma varredura em tudo que acontece no mundo inteiro, informando qualquer ocorrência para as associadas e sugerindo alterações de segurança, conforme exige a Susep”, informa Vasco. Outros serviços quase obrigatórios são o bloqueio de ligações de telemarketing (exigência do Procon) e a prevenção à lavagem de dinheiro (exigência da Susep).
Em Vida e Previdência, além da portabilidade há a confirmação de morte, para seguros de vida e previdência, ou ainda o vínculo empregatício. “Mas do que olhar o sinistro de um ano atrás, é preciso olhar, como exemplo, se uma pessoa é vinculada a algum CNPJ como empregado”.
No seguro de automóvel, em 2023 foram 54.570.333 de veículos enquadrados, identificados para as seguradoras. “No momento da cotação é possível devolver para as seguradoras todas as informações dos veículos. Em produtos de incidentes cibernéticos, foram feitos 245 alertas para as seguradoras, para que elas pudessem se preparar e não receber o mesmo ataque”.
Em março, será apresentado o Data Lakehouse, que é um único repositório de dados, deixando o uso mais fácil para o mercado, respondendo em milésimos de segundos para a máquina que faz a consulta, para qualquer produto que tenha uma base de dados.
Kelly Lubiato, do Rio de Janeiro
Revista Apólice