EXCLUSIVO – Com uma carteira de 6 milhões de vidas, capital segurado superior a R$ 875 bilhões, cerca de 800 parceiros de negócios e 6 mil corretores na base, a MAG Seguros completou 189 anos. Somente até outubro de 2023, a companhia registrou R$ 70 milhões em vendas novas, R$ 3,5 bilhões em arrecadação e crescimento de 24%, considerando a Sicoob, segundo dados disponibilizados no site da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Para celebrar esta marca, a seguradora está promovendo entre 11 e 13 de janeiro o MAGNEXT 2024. Com a programação voltada para seus parceiros e colaboradores, o tema do Congresso Potencialize deste ano é “Construindo Futuros: Resiliência, Inovação e Longevidade nos negócios e nada vida”, discutindo temas como empreendedorismo, motivação e tendências. O principal objetivo do evento é promover a capacitação dos 1.400 participantes, reunindo especialistas em diversas áreas e os principais executivos da companhia.
Superação
“Para uma empresa de seguros chegar a 189 anos de atuação no Brasil, não é fácil. Acreditamos no seguro de vida como um produto que transforma a vida das pessoas, e isso prova que os nossos parceiros, corretores e clientes podem confiar na MAG”, afirma Nilton Molina, presidente do Conselho de Administração da empresa.
De acordo com Nilton, para conquistar novos clientes e expandir a carteira, os corretores devem entender, principalmente, a necessidade de cada consumidor e estabelecer um valor para a apólice compatível com a realidade de cada família. “É importante que o nosso setor aumente a acessibilidade aos produtos, mas é preciso capacitar constantemente nossos parceiros de distribuição para expandir a parcela da população protegida por um seguro de vida. O projeto estratégico da MAG é fazer no futuro o que ela fez no passado”.
Leonardo Secundo, diretor de Marketing da seguradora, falou com a reportagem da Revista Apólice sobre a importância da comunicação para o crescimento do setor e do papel do corretor na distribuição. “Os corretores são grandes instrumentos de capitalização, e sobretudo agentes de educação financeira. Vivemos em um país onde a penetração do seguro de vida é muito baixa quando comparada com outras economias, como Europa e Ásia. Temos aqui a grande oportunidade de transmitir para a sociedade brasileira a importância de proteger a vida e as finanças, disseminando conteúdos nos canais digitais para que a nossa força de vendas tenha apoio no momento de oferecer uma apólice”.
Geopolítica: Gestão de riscos globais é prioridade para o Brasil
Oliver Stuenkel, doutor e especialista em geopolítica, esteve presente no Potencialize para comentar sobre economia, política e a importância das empresas acompanharem o cenário global, entendendo como os riscos geopolíticos impactam os negócios. Segundo Stuenkel, há uma tendência de mudança no processo de globalização, que será readequado para uma era de hiper digitalização e processamento de dados mais ágil.
“É fundamental que a gente acompanhe o cenário global, e estamos entrando em uma fase completamente diferente do que nas últimas três décadas. Empresas multinacionais podem comprar seus insumos onde elas quiserem, isso gera uma relação econômica e comercial sem precedentes. Com as guerras na Europa e no Oriente Médio, a inflação elevada e o aperto monetário global devem se estender, fazendo com que a economia global cresça em torno de 3% em 2023 e 2,9% em 2024”.
De acordo com o especialista, a gestão dos riscos globais é prioridade para o Brasil e o país está excepcionalmente bem posicionado em se tornar o principal fornecedor de insumos para a transição energética, além de ter crescido de forma alinhada à economia global em 2023. “Os bancos centrais latinos-americanos foram os melhores em controlar a taxa de juros, mesmo com o crescimento dos riscos políticos nos últimos anos. A volta da política industrial nos EUA prevê R$ 370 bi de benefícios para a produção de semicondutores. Isto mostra que já temos uma tendência dos países serem menos dependentes um do outro, estando menos expostos a choques geopolíticos”.
Liderança: Credibilidade é a palavra-chave
O ex-jogador e treinador de futebol Zico também marcou presença no evento para comentar sobre a importância de um líder inspirar sua equipe. Ele foi entrevistado por Nilton e Helder Molina, relembrando os títulos que conquistou durante sua carreira e como a persistência fez com que se transformasse em um ídolo do esporte. “Eu tinha hora para chegar no clube e não tinha hora para sair. Após o treino, continuava no campo aperfeiçoando meu passe, domínio de bola, drible, pênalti, faltas, lances que podem vier a acontecer no jogo. Treinava diariamente para evoluir e ajudar no coletivo”.
Segundo Zico, para inspirar uma equipe e fazer com que ela entregue os melhores resultados, é preciso que um líder passe credibilidade para o time e tenha uma postura que condiz com o seu discurso. “Eu fui jogador, mas com vocês corretores não é diferente. O aperfeiçoamento diário de uma coisa que já sabe é imprescindível para o sucesso”.
Empreendedorismo: Recorrência supera talento
Monique Evelle, empresária, jornalista e Forbes Under 30, participou do Potencialize para dar dicas de empreendedorismo aos corretores de seguros. Para a executiva, construir uma marca na era digital é um dos maiores desafios para quem empreende. “Seguidores não necessariamente são clientes. E isso é o que mais vemos no mercado, por isso é fundamental ter um bom planejamento para aumentar sua audiência e a sua comunidade. É preciso se adaptar para construir uma imagem e saber quais resultados queremos”.
A especialista afirmou que, para conquistar novos consumidores, é preciso adotar ações que transmitam verdade sobre o produto e os valores da empresa. “É preciso reforçar sua mensagem de forma recorrente, desenvolvendo a sua habilidade de comunicação para alcançar suas metas. Por isso sempre digo que a recorrência supera o talento. No caso dos corretores de seguros, não basta explicar apenas uma vez os benefícios do produto que está sendo ofertado. Adote ações para impulsionar sua narrativa, crie conexões com clientes, mercado e partes interessadas, seja online ou offline”.
Nicole Fraga, do Rio de Janeiro
Revista Apólice