Ultima atualização 22 de dezembro

62% das insurtechs brasileiras atuam em São Paulo

De acordo com um levantamento da Liga Ventures, em parceria com a Kakau, ABInsurtech e Insurtech Brasil, existem 117 startups do mercado de seguros operando em solo brasileiro

A Liga Ventures, que conecta startups e grandes empresas para geração de negócios, em parceria com a seguradora Kakau, a ABInsurtech (Associação Brasileira de Insurtech) e a Insurtech Brasil, anunciaram o lançamento do estudo que mostra a evolução das insurtechs no País. Ao todo, foram mapeadas 117 startups que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias com o objetivo de transformar o mercado de seguros e entregar melhores soluções e produtos para a população.

O levantamento aponta que elas estão divididas em 12 categorias: infraestrutura tecnológica (20,51%); plataformas para contratação de seguros (11,97%); seguros corporativos (10,26%); segurança de dados (9,40%); seguro automotivo (7,69%); insurance as a service (7,69%); análise de dados (7,69%); agrícola (5,98%); seguro de vida (5,98%); seguro para produtos (5,13%); plataformas de comparação de seguros (4,27%) e seguro de saúde (3,42%).

“2024 será um ano de muita inovação e novo negócios para o mercado de seguros brasileiro, com a melhora do cenário global de investimentos em startups somado com os resultados dos nossos anos de trabalhos para facilitar a entrada de novos empreendedores no mercado. As insurtechs têm permitido que milhares de brasileiro tenham acesso à esse mercado e possibilitado ao Brasil exportar tecnologia e expertise para todo mundo”, afirma José Prado, cofundador e CEO Insurtech Brasil e vice-presidente ABinsurtech.

Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 35% delas foram criadas entre 2019 e 2022. Já as principais categorias de insurtechs ativas fundadas de 2020 a 2023 foram infraestrutura tecnológica (26%); seguro de vida (15%); análise de dados (11%); agrícola (11%) e seguro automotivo (11%). Sobre os investimentos no setor, foram realizados 28 deals entre janeiro de 2021 e novembro de 2023, que movimentaram cerca de R$ 1,2 bilhão. As startups de insurance as a service (49%) e seguro automotivo (12%) tiveram a maior participação no montante total investido no período.

“Como apontam os dados do levantamento, as insurtechs receberam muitos aportes em 2021 e 2022, apesar de serem rodadas menores no ano passado, cenário resultante principalmente da crise sofrida pelo mercado de tecnologia.

Essas startups estão em crescimento contínuo e introduzindo diversas soluções tecnológicas inovadoras, como inteligência artificial, análise avançada de dados e automação, para modernizar e otimizar os serviços do setor de seguros. Para 2024, as previsões são mais otimistas e podemos esperar uma expansão ainda maior das insurtechs, com a busca contínua por soluções personalizadas e ágeis para aprimorar a experiência dos clientes e a eficiência operacional“, analisa Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures.

O estudo traz também as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (62%), seguido por Paraná (9%), Santa Catarina (8%), Minas Gerais (4%), Rio Grande do Sul (4%), Rio de Janeiro (4%), Espírito Santo (3%), Distrito Federal (2%), Goiás (1%) e Pernambuco (1%).

Outro dado interessante se refere à análise da maturidade das insurtechs mapeadas, onde 38% são emergentes, 27% estão estáveis, 18% são nascentes e 17% delas disruptoras. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Data Analytics (20%), API (19%), Banco de Dados (14%), Big Data (9%) e Machine Learning (9%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 54% das startups têm como foco o mercado B2B.

“O Brasil é realmente um celeiro de startups e não podia ser diferente no mercado de seguros. Esse importante estudo é o resultado de uma pesquisa profunda e real do mercado brasileiro de insurtechs. Ele servirá certamente para ser mostrar a maturidade de quanto as insurtechs evoluíram em pouco tempo”, explica o CEO da Kakau, Henrique Volpi.

Para realizar o estudo foram utilizados dados da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação.

N.F.
Revista Apólice

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