O resultado obtido pelo mercado de Capitalização em janeiro confirma o cenário positivo previsto pelo setor para 2022. A receita atingiu R$ 2,04 bilhões, alta de 6,15% no acumulado anual se comparada a igual período de 2021. Para a FenaCap (Federação Nacional de Capitalização), a expectativa é aumentar em dois dígitos a receita este ano em linha com as projeções feitas no final do ano passado.
Por regiões, o Sul apresentou o maior crescimento (10,16%), tendo o Rio Grande do Sul como protagonista, com evolução de 16,54%, seguido do Norte (8,66%), Centro-Oeste (8,01%), Sudeste (4,83%) e Nordeste (4,16%). As reservas técnicas, que medem a robustez financeira do setor, totalizaram R$ 33.2 bilhões, alta de 2,3%, em relação ao resultado de 2021. Os títulos da modalidade tradicional continuam liderando as vendas, com 71% da receita, seguidos pela Filantropia Premiável (13%), Instrumento de Garantia (12%), Incentivo (3%). Popular e Compra Programada somam o 1% restante.
Para Marcelo Farinha, presidente da entidade, o aprimoramento dos mecanismos de relacionamento com o consumidor, oferecendo soluções mais ágeis, e completas tem sido determinante para a sustentabilidade do mercado. “Nossa aposta é estimular um ambiente de inovação e geração de negócios, valorizando ainda mais o papel resiliente e fundamental do nosso setor para a disciplina financeira”, explica.
Filantropia Premiável novamente foi o destaque: totalizou R$ 275 milhões em receita e repassou um volume de recursos de R$ 124 milhões às organizações filantrópicas, posicionando o setor entre os maiores financiadores de projetos sociais do Brasil.
“Contamos também com as carteiras empresariais de títulos de Capitalização que por um lado ajudam a valorizar colaboradores e reter talentos, e por outro, viabilizam campanhas para fidelizar sua carteira de clientes e fomentar negócios, sempre explorando o aspecto lúdico dos sorteios, que são capazes de transformar sonhos em realidade”, acrescenta Farinha.
N.F.
Revista Apólice