Grande aliada para a complementação de renda de aposentadoria, a previdência privada é um planejamento importante e deve estar na carteira de investimentos do brasileiro. O aporte ao longo dos anos é uma alternativa para quem buscar garantir um futuro financeiro mais confortável e seguro, sem depender da previdência pública.
O que poucas pessoas sabem é que ela é a construção de um patrimônio que serve tanto para o complemento de aposentadoria como para financiar a realização de algum sonho, custear a universidade do filho ou simplesmente contribuir para que essa fase da vida seja mais tranquila e sem dificuldades econômicas, por exemplo.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito, seis em cada 10 brasileiros não se preparam para a aposentadoria. Para começar a investir em previdência privada é necessário começar o quanto antes, pois só desta forma será possível planejar aos poucos a quantia para conquistar esse objetivo, segundo Paulo Saad, sócio da WFlow.
“É possível aplicar um determinado valor todo mês ou quando achar necessário, além disso o investidor pode resgatar o patrimônio acumulado em forma de renda ou programar o resgate. Nesse investimento é necessário definir a modalidade, o tipo de tributação e o fundo, portanto, o investidor deve ficar atento na hora da decisão”, explicou.
Segundo Saad, entre algumas vantagens de investir em fundos de previdência privada, são que eles não possuem o “come-cotas”, uma antecipação do recolhimento do Imposto de Renda. Sendo assim, o rendimento continua no plano e o imposto é pago somente no resgate ou recebimento.
“O investidor precisa focar no longo prazo ao escolher esse modelo de investimento, só assim será possível garantir uma rentabilidade melhor. Além disso, buscar planos com taxa zero de carregamento pode evitar a desvalorização da aplicação. O ideal é optar por fundos que não cobram essa taxa”, contou. “Não posso deixar de destacar que há garantias adicionais da renda em caso de invalidez e morte. É uma opção para garantir tranquilidade no futuro”, finalizou.
N.F.
Revista Apólice