Na Europa, a Ford divulgou que sua linha de carros será toda elétrica até 2030. Essa tendência do exterior está avançando no Brasil, ainda que timidamente. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), as vendas de carros híbridos e elétricos cresceram 77% em 2021, em comparação ao ano anterior. Esse recorde de vendas do segmento vem refletindo nos demais setores, como o mercado de seguros. Na Youse, a venda média mensal de coberturas para híbridos e elétricos dobrou em 2021.
Com seguro auto disponível para veículos que custam até R$200 mil conforme a tabela FIPE, a empresa cobre os modelos Ford Fusion, Renault Zoe, Toyota Prius, Volkswagen Golf GTE e Chery Arrizo 5E. “Não fazemos distinção de carros híbridos e elétricos para veículos convencionais, ou seja, oferecemos as mesmas opções de coberturas e assistências”, antecipa Nícolas Ferrara, especialista de seguros na insurtech.
Na empresa, o seguro pode ser personalizado e alterado de forma 100% digital, conforme as necessidades dos usuários. O cliente possui autonomia para escolher só as coberturas e assistências que realmente deseja, paga mensalmente pelo seguro, podendo alterar suas coberturas conforme seu momento de vida, na palma da mão.
Mas afinal, seguro é mais caro?
Na Youse, o proprietário de um veículo híbrido ou elétrico não precisa pagar nada a mais pelo seu seguro. “Não aplicamos nenhum fator de preço associado ao fato de o veículo ser elétrico ou híbrido, nem para mais, nem para menos”, explica Ferrara. Dessa forma, o preço está sujeito às variações conforme o perfil do cliente. “Vale lembrar que esses carros são mais caros e o valor do bem pode interferir na mensalidade do seguro”, ressalta Ferrara.
Para um perfil médio de um homem, 38 anos, de São Paulo e sem classe de bônus, o modelo Prius Hybrid 1.8 Automático, ano 2018, tem o seguro com a cobertura mais simples (incluindo assistências), a partir de R$224,98 por mês, já uma apólice mais completa a partir de R$ 355,05 mensal, por exemplo.
Atualmente esses modelos de carros possuem valores altos no mercado, o que limita o acesso das pessoas. “A tendência é que se popularizem e passem a demandar produtos e serviços específicos para suas necessidades. Nós, como uma seguradora digital pioneira nesse mercado, seguimos acompanhando de perto a evolução do segmento e analisando as oportunidades nesse sentido”, conclui.