EXCLUSIVO – O IRB Brasil RE (Instituto de Resseguros do Brasil) fechou o primeiro trimestre de 2021 com um lucro líquido contábil de R$ 50,8 milhões, registrando uma alta de 44,9% quando comparado ao mesmo período no ano passado. Para comemorar o crescimento da empresa, Wilson Toneto, CEO e vice-presidente Executivo Técnico e de Operações; Werner Suffert, vice-presidente Financeiro e de Relação com Investidores; Isabel Blazquez Solano, vice-presidente Executiva de Resseguros; e Carlos André Guerra Barreiros, vice-presidente Executivo de Riscos, Conformidade e Jurídico participaram de uma coletiva na manhã dessa sexta-feira, 14 de maio.
Os números positivos da companhia são atribuídos principalmente à melhora do índice de sinistralidade, em consequência da estratégia de re-underwriting adotada desde julho de 2020. No primeiro trimestre desse ano a sinistralidade apresentou uma redução de 4,4 p.p. ante ao mesmo trimestre do ano anterior, passando de 76,5% para 72,1%. Excluindo os efeitos dos negócios descontinuados, a sinistralidade do primeiro trimestre de 2021 ficaria em 69,6%, redução de 6,9 p.p.
A receita operacional líquida da empresa no primeiro trimestre de 2021 alcançou R$ 1,77 bilhão, alta de 2,9% frente ao R$ 1,72 bilhão um ano antes. Toneto afirmou que manter a revisão do portfólio da empresa, alinhando seus objetivos estratégicos, foi fundamental para conquistar esse resultado. “Decidimos privilegiar os negócios locais em detrimento aos do exterior, aonde fomos mais seletivos e restritivos. Além do lucro líquido e da melhora no resultado de subscrição, é importante destacar o fim da fiscalização especial da Susep e o cumprimento do plano de liquidez regulatória”.
No primeiro trimestre de 2021, o volume total de prêmios emitidos pelo IRB Brasil RE totalizou R$ 1,9 bilhão. A emissão no Brasil somou R$ 1 bilhão, o que representou um aumento de 18,6% em relação ao mesmo período no ano passado. Já no exterior, o faturamento totalizou R$ 886,1 milhões com redução de 20,6% quando comparado ao primeiro trimestre de 2020. “A solvência em uma resseguradora é um dos pontos mais analisados pelo mercado. A diretoria trabalhou para garantir a sustentabilidade dos negócios, e como consequência a sustentabilidade dos nossos resultados a médio e longo prazo”, disse Toneto.
Em 31 de março de 2021, a empresa registrou suficiência na liquidez regulatória de R$ 160,4 milhões, um montante muito próximo ao nível observado em 31 de dezembro de 2020. Excluindo-se a margem adicional de 20% sobre o capital de risco, a companhia registrou em 31 de março de 2021 suficiência de ativos elegíveis para garantia das provisões técnicas de R$ 505,2 milhões. Os índices se mantiveram positivos no trimestre e mostraram reversão da insuficiência observada ao longo de 2020.
O IRB Brasil RE apresentou, em 31 de março de 2021, excesso de capital regulatório de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um índice de solvência regulatória de 181% (patrimônio líquido ajustado / capital de risco total), ao mesmo tempo em que o índice de solvência total da empresa alcança o patamar de 254% (patrimônio líquido / capital de risco total). Ambos os indicadores apresentam posições melhores que no último trimestre de 2020.
Suffert afirmou que a evolução das provisões técnicas, o que significa um nível atual de reservas adequado, é uma tendência no mercado de seguros e há um olhar de longo prazo de um resultado fortalecido. “Temos a convicção que o mercado de seguro e resseguro aqui no Brasil é sólido. Os resseguradores de fato têm sua atividade ligada ao desempenho das companhias, por isso a nossa expectativa é que o mercado continue fortalecido no pós-pandemia”.
Nicole Fraga
Revista Apólice
* com informações da assessoria de imprensa