A Sabemi Seguradora celebra em setembro 47 anos de trajetória com os olhos para o futuro. Combinando experiência e tecnologia, ela prepara-se para ser uma das protagonistas de um novo ciclo para os seguros de pessoas.
“O seguro de vida e de acidentes pessoais sempre foi tratado como uma espécie de tabu no Brasil”, explica a Diretora de Planejamento e Compliance da Sabemi, Eliana Schwingel Diederichsen, acrescentando que, com o acesso à informação e um olhar atento à educação financeira, essa percepção está mudando. O seguro de pessoas ganha mais relevância e, inclusive, passa a ser considerado um investimento.
A Sabemi se prepara para esse momento com inovação e com o que tem de melhor, as pessoas – a qualificação do time, o cliente no centro da discussão e o reforço de relacionamento com nossos parceiros –, como explica a executiva nesta entrevista:
Você está na Sabemi há mais de 35 anos. Sua carreira profissional está muito relacionada à trajetória da Sabemi. Como foi a sua experiência na companhia?
Há 38 anos, a Sabemi era muito diferente do que é hoje. A Tecnologia da Informação e as áreas de sistemas, de maneira geral, ainda eram muito embrionárias nas empresas brasileiras. A Sabemi, por sua vez, não tinha nenhum processo de informatização iniciado. O meu primeiro grande desafio foi levar a empresa para um patamar elevado de tecnologia e informatização. Foi um trabalho inédito e intenso, mas que em poucos meses apresentou bons resultados e nos propiciou chegar onde estamos hoje.
Qual é o fator de sucesso da empresa?
Há muitas razões pelas quais a Sabemi construiu uma trajetória de sucesso, mas considero duas principais: a qualificação da equipe e a aproximação com a rede de parceiros e representantes comerciais. Ao longo dos anos, a Sabemi investiu fortemente na qualificação do seu time, não só a partir da contratação dos melhores profissionais, mas também acelerando o desenvolvimento dos colaboradores que já estavam na casa. A valorização das pessoas sempre foi um princípio cultivado de forma prioritária dentro da companhia. Internamente, costumamos dizer que a Sabemi não é a sua sede – um prédio de onze andares localizado no coração de Porto Alegre –, a Sabemi são as pessoas. As nossas pessoas. Uma empresa que não preza pelos seus colaboradores está fadada ao fracasso e, para nós, o nosso time vem em primeiro lugar, ao lado dos nossos clientes. Além disso, a Sabemi sempre manteve uma relação de profissionalismo e proximidade com a sua rede de parceiros e de representantes comerciais, investindo em cursos de formação e campanhas de incentivo.
Que fatores devem garantir a trajetória vitoriosa da companhia no futuro?
O futuro da Sabemi passa, essencialmente, pela compreensão da mudança do comportamento do consumidor final, que tem sido afetado de forma direta pelo cenário externo e pelo impacto que ele causa no que chamamos de “cultura do seguro”. É mandatório que as seguradoras tenham consciência sobre as novas demandas de mercado, revisem seu portfólio e ofereçam ao cliente o produto mais aderente à rotina dele. Neste sentido, a Sabemi já vem conduzindo alguns projetos e ações que colocam o cliente no centro da discussão.
Como você enxerga a cultura do seguro pessoal? Isso tem mudado junto com a pandemia?
O seguro de vida e de acidentes pessoais sempre foi tratado como uma espécie de tabu no Brasil. No entanto, nos últimos anos, as seguradoras e o órgão regulador, a Susep, tem conseguido alterar essa percepção da população, com a modernização das modalidades oferecidas ao público e a conscientização de que seguros são também um investimento. A Sabemi, por exemplo, acopla em suas modalidades uma série de benefícios à disposição do segurado, como descontos em farmácias, assistência residencial, entre outros. A médio prazo, esses auxílios impactam de forma positiva nos gastos mensais do segurado, além de garantir uma tranquilidade financeira para a família. Além disso, vale destacar que a pandemia alterou o comportamento das pessoas em relação à cultura do seguro de pessoas. Isso ocorre porque nunca se falou tão abertamente sobre a necessidade da proteção pessoal, em todos os sentidos. As pessoas estão cada vez mais atentas a isso e notamos, ainda que de forma lenta, que a adesão pelo seguro de pessoas tende a crescer nos próximos anos.
K.L.
Revista Apólice