Ultima atualização 02 de setembro

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Maior conscientização da população pode impulsionar vendas do seguro de vida

Em mais uma edição do "Diálogos Apólice", representantes do setor debateram sobre a importância do planejamento financeiro na vida das pessoas em momentos de crise

EXCLUSIVO – Continuando as comemorações do seu aniversário de 25 anos, a Revista Apólice realizou dia 31 de agosto mais uma transmissão ao vivo do “Diálogos Apólice”. Dessa vez o tema foi Vida e Previdência Privada, e estavam presentes no painel Alfeo Marchi, diretor de Mercado da MAG Seguros; José Florippes, head of Sales da Omint; e Marcio Braga, gerente nacional de Distribuição da Prudential do Brasil. A mediação do evento foi feita pela jornalista Kelly Lubiato.

O tema proteção está ainda mais em evidência com a pandemia. Uma maior percepção da necessidade de uma reserva financeira fez com que muitas pessoas procurassem entender melhor o funcionamento dos seguros de vida . Segundo uma pesquisa realizada pela Minuto Seguros, em março houve um aumento de 136% nas vendas do produto quando comparado ao mesmo mês em 2019. No contato para contratar uma apólice, muitas pessoas citaram a covid-19 como motivo para buscar a proteção.

Para Braga, a pandemia acelerou diversos processos no setor, que passou a ser mais tecnológico e começou a aceitar documentações enviadas pela internet, por exemplo, gerando mais produtividade para as seguradoras. “Temos que nos reinventar para sempre entender as necessidades dos clientes e corretores, oferecendo soluções criativas, otimizando o tempo gasto em burocracia e focando em vender mais soluções completas. O isolamento proporcionou a maior disponibilidade das pessoas, e isso com toda certeza pode auxiliar na distribuição do seguro de vida”.

Na Omint foram feitas algumas reformulações no portfólio de Vida Individual da seguradora. No mês de agosto, os produtos Omint Vital e Omint Ideal foram lançados justamente para atender essa demanda decorrente da pandemia e proporcionar uma maior customização da apólice, visando proteger o segurado em todos os momentos da vida. “Todos nós fomos pegos de surpresa e tivemos que nos adequar muito rapidamente para poder continuar atendendo os clientes. Tivemos que repensar toda nossa comunicação e relacionamento com os corretores, que dependiam de nós para continuar vendendo já que aquele contato olho no olho com o consumidor não estava podendo acontecer. Incluir coberturas e aumentar os prazos de pagamento também foi uma saída para manter a carteira”, disse Florippes.

Durante sua apresentação, Marchi apontou a tecnologia como grande aliada do setor durante a pandemia e afirmou acreditar que aquelas companhias que já estavam investindo no digital mesmo antes do coronavírus irão sair na frente na retomada. “Também é nosso dever oferecer treinamentos e capacitação remota para os corretores, que podem utilizar esse tempo a mais em casa para se profissionalizar, mas apenas isso não basta para que o nosso mercado cresça. A grande mola propulsora do seguro é a educação, e só ensinando planejamento financeiro nas escolas do Brasil poderemos disseminar a cultura de proteção”.

Braga também ressaltou a importância das PME’s para o setor. Em 2020, o País deve atingir o maior índice de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos, com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de um novo negócio ou com um negócio com até 3,5 anos de atividade. “Essas pequenas e médias empresas são o futuro da economia brasileira. Às vezes oferecer um plano de saúde como benefício para os colaboradores acaba saindo caro para o bolso delas, e é ai que devemos aproveitar a oportunidade para mostrar como o seguro de vida pode ser importante para motivar e reter talentos de uma forma mais sustentável”.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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