Ultima atualização 09 de julho

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Seguro por incapacidade temporária garante tranquilidade para trabalhador

Em um país onde a educação financeira da maior parte da população ainda é deficiente, são poucas as pessoas que estão preparadas para lidar com imprevistos que as afastem do trabalho, como uma doença ou acidente, comprometendo a renda mensal. É o caso dos autônomos, por exemplo. Mas como fazer para garantir uma remuneração quando você fica impossibilitado de trabalhar? A resposta é simples: investir na Diária por Incapacidade Temporária (DIT). O seguro é ideal para pessoas em idade ativa profissional (até 65 anos) que queiram se prevenir caso aconteça algum infortúnio interrompa temporariamente a renda familiar.

“Podemos tomar como exemplos os casos de um médico e um cabeleireiro autônomos. Ao saírem do trabalho, sofrem um acidente e quebram algum membro. Isso os impossibilitará de exercerem suas funções por algumas semanas ou até meses, comprometendo seus orçamentos. Entretanto, sabendo do risco de não trabalhar, contrataram a Diária por Incapacidade Temporária e receberão os valores acordados diretamente da seguradora, respeitado os limites que constam nas apólices e as carências estabelecidas em cada caso”, explica Junio Silva, diretor do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindseg N/NE).

O período indenitário contratado pelo segurado que contratou o seguro DIT constará na proposta de adesão, não podendo ser superior a 90 dias para eventos decorrentes de LER (Lesão por Esforço Repetitivo), DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) ou LTC (Lesão por Trauma Continuado ou Contínuo) e de 365 dias para os demais eventos cobertos. Doenças pré-existentes, procedimentos estéticos entre outros casos não estão acobertados. “Para saber todos os eventos incluídos e excluídos, o beneficiário deve ler atentamente sua apólice de seguro”, completa o diretor.

A cobertura também pode ser uma excelente opção para os trabalhadores celetistas, ou seja, aqueles que estão assegurados pelo regime da CLT. Isso porque, por mais que eles tenham direito ao auxílio da Previdência Social caso estejam impedidos de trabalhar por doença ou acidente, o processo de liberação do dinheiro é lento e burocrático. Em muitos casos, o INSS só libera o pagamento após 45 dias. Além disso, o teto do valor a ser pago muitas vezes não cobre o salário real do trabalhador. “Já no DIT, por sua vez, a indenização é calculada de acordo com a renda do segurado no momento do sinistro. Hoje as companhias oferecem proteção para remunerações que podem chegar a até R$30 mil por mês”, explica Silva.

Para o diretor, fazer um seguro é uma escolha importante para um bom planejamento financeiro. “Ao conversar com um corretor de seguros, se informar e contratar a melhor opção para a sua profissão, perfil e necessidade, o cliente pode se precaver em relação ao risco que mais tenha impacto na sua saúde financeira, evitando passar por privações e por todo o estresse relacionado à diminuição do salário por um período”, finaliza.

N.F.
Revista Apólice

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