Diferentemente do que muita gente imagina, o seguro de vida não paga indenizações apenas nos casos de morte ou invalidez do titular ou cônjuge. Ele também cobre situações em que existe o diagnóstico médico de doença grave ou câncer.
O valor da indenização pode ser utilizado para suprir as mais diversas necessidades. Seja para cobrir os custos da casa, uma vez que o segurado não é capaz de trabalhar, até a compra de remédios, alimentação especial, consulta médica, deslocamento para o tratamento em outra cidade e hospedagem. O produto também pode cobrir os custos de procedimentos de fertilização, como, por exemplo, o congelamento de óvulos caso o diagnóstico ou tratamento de doença grave impossibilite a mulher de ter filhos naturalmente no futuro.
“O benefício do seguro pode ser utilizado para diversos fins ou tratamentos que eventualmente não possam ser custeados pelo SUS ou não sejam cobertos pelos planos de saúde. É um valor que dá suporte em um momento sensível na vida da pessoa, que possibilita salvar, prolongar a vida ou ainda mitigar os danos causados pela enfermidade”, explica Karina Massimoto, superintendente de seguros de pessoas da Brasilseg, uma empresa BB Seguros.
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A cobertura por doenças graves assegura o pagamento de indenização em caso de diagnóstico de câncer primário, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), cirurgia coronariana a céu aberto, insuficiência renal crônica (em hemodiálise) e transplante de órgãos vitais (coração, fígado, medula óssea, pâncreas, pulmão e rim) quando não preexistentes.
Segundo a executiva, o principal diferencial da cobertura é que não se trata de reembolso de despesas ou adiantamento do capital de morte, “mas sim um valor contratado entre R$ 10 mil e R$ 100 mil pago em vida ao segurado quando confirmado o diagnóstico da doença”.
N.F.
Revista Apólice