Ultima atualização 03 de dezembro

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É hora de intensificar a oferta de seguros para PMEs

Expectativa de crescimento do mercado brasileiro em 2019, calculada em 2,4% pelo Banco Central, anima setor, que deve intensificar as atenções aos seguros para PMEs

Ao mencionar a expectativa de crescimento do mercado brasileiro em 2019, calculada em 2,4% pelo Banco Central, o diretor da área de Pequenas e Médias Empresas (PME) da Chubb, Alessandro Gomes, considera que o período será bastante propício para o setor de seguros, que tem expandido acima do PIB nacional nos últimos anos. “Em especial, o corretor poderá intensificar a oferta de proteções para que as pequenas e médias empresas se defendam dos riscos que ameaçam o crescimento projetado para o próximo ano”, afirma.

Segundo Alessandro, uma parte expressiva do segmento de PME sequer dispõe de coberturas tradicionais para riscos patrimoniais tais como incêndio, raio e explosão. Diz ele que isso é muito preocupante, pois os sinistros em patrimônios são muito comuns no setor de PME e, em geral, compreendem incêndios causados pelos mais diversos motivos. “Não raramente esses incidentes também causam prejuízos a terceiros, agravando o problema. Se houver óbitos, as perdas são geralmente severas. Nesse caso, provavelmente a justiça determinará uma indenização equivalente à renda que as vítimas deixaram de obter, caso permanecessem vivas, o que pode significar o encerramento das atividades da organização”, comenta.

O diretor conta que grande parte dos representantes do segmento de PME tem consciência desses riscos, mas ainda desconhece a excelente relação entre custos e benefícios oferecida pelo seguro. Ele afirma que muitas dessas empresas também ignoram as assistências oferecidas em conjunto com o seguro tais como os serviços de vidraceiro, encanador, eletricista, chaveiro e outros. “Até mesmo a lavagem da caixa d’água é parte integrante da assistência”, ressalta. Por isso, o executivo acredita ser possível que esses potenciais segurados já estejam pagando por esses serviços um valor semelhante ao da apólice, ao longo do ano.

Ele lembra que o setor de PME, que responde por cerca de 30% da economia brasileira, é também constituído por um grande número de organizações mais atualizadas com as boas práticas de gerenciamento de riscos. Em sua visão, essas empresas também deverão estar mais inclinadas a ouvir boas propostas de seguro a fim de prevenir situações que podem prejudicar um ano potencialmente promissor. Ao exemplificar as soluções que poderão ser ofertadas, ele cita o D&O, Responsabilidade Civil Profissional, RC Ambiental, Riscos Cibernéticos e outras. “As apólices da Chubb que cobrem esses e outros riscos emergentes das pequenas e médias empresas possuem o mesmo clausulado dos seguros que conquistaram a preferência de uma expressiva parte das grandes organizações do Brasil e do mundo”, observa.

M.S.
Revista Apólice

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