Estudo realizado pela JLT, corretora de seguros e resseguros, mostra que na última temporada (2016/2017) da superliga de futebol da Europa ocorreram 713 lesões em 524 partidas.
O joelho foi a parte do corpo responsável pelos afastamentos mais longos: 70 dias, em média, apesar de ser o segundo na lista de contusões (108 lesões), custando aos clubes 48,6 milhões de libras.
A musculatura posterior da coxa foi a mais contundida (131 lesões) e tirou os jogadores de campo por 31 dias, em média.
O Manchester City foi o clube que mais pagou pelos jogadores lesionados: 18,3 milhões de libras. Foram 30 lesões que afetaram a equipe de Pep Guardiola na temporada. O Manchester United aparece em segundo lugar na lista, com 17,8 milhões de libras.
De acordo com Marcelo Blanquier, diretor e especialista em riscos de esporte e entretenimento da JLT Brasil, diferentemente do que ocorre na Europa, em geral, a cobertura padrão contratada pelos clubes brasileiros é muito básica. Não reembolsa o investimento do clube no atleta nem do agente, que ficam com o prejuízo causado pelo afastamento do jogador em caso de contusão grave. “A maioria dos clubes tem apenas o seguro de vida tradicional, que cobre o jogador e indeniza a família em caso de acidente, morte etc. Mas não cobre a atividade profissional do jogador. Não existe uma espécie de lucro cessante para quem detém os direitos do jogador”, explica.
O estudo completo está disponível em https://www.jlt.com/our-insights/our-insights/how-injuries-have-affected-the-english-premier-league
K.L.
Revista Apólice