Os vencedores do 7º Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros foram aclamados nesta quarta-feira, 13, durante o almoço das lideranças do mercado segurador, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Quinze projetos classificaram-se como finalistas – cinco por categoria (Processos, Comunicação, Produtos e Serviços). No total, foram 89 inscritos, dos quais 79 habilitados.
Na categoria Comunicação, a “Campanha de Compensação de CO2” do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, da autora Flávia Varga, conquistou o 1º lugar. Nesse caso, a fim de despertar a consciência ambiental dos segurados e sociedade, o grupo segurador se comprometeu a compensar as emissões veiculares de CO2 (dióxido de carbono) geradas durante o período de um ano, o equivalente a 20.000 km, para cada apólice de seguro de automóvel contratada no mês de junho.
O 2º e 3º lugares ficaram, respectivamente, para o trabalho “Comunicação Digital — O Case do IRB Brasil RE no Mercado de Resseguros”, da IRB Brasil Resseguros, de autoria da Natalia Gomes Soares; e o trabalho “Next5”, da Liberty Seguros, de autoria de Luis Felipe Hissa Brussolo.
O IRB Brasil RE estruturou sua comunicação digital apoiada numa estratégia de construção de marca e proximidade com seus públicos, que está sendo desenvolvida a partir da divulgação criteriosa de conteúdos sobre a empresa, seus valores e crenças, os projetos que patrocina e suas linhas de negócio. Já o Next5 explora 27 tendências globais que modelarão o futuro dos nossos negócios nos próximos cinco anos: de mudanças sociais a tecnologias exponenciais.
A categoria Processos premiou em 1º lugar o trabalho “Reembolso Digital”, da SulAmérica Companhia de Seguro Saúde, cujo autor é Fabiano Carraro. O projeto visa a aprimorar a experiência do cliente com o reembolso de consultas médicas. O processo é efetuado por meio de fotografias e de documentos fiscais, que são enviados pelo cliente via telefone celular, garantindo segurança, agilidade e qualidade no serviço prestado.
A 2ª colocação ficou para o projeto “Auto Vistoria – Atendimento por Imagem”, da Liberty Seguros, de autoria de Marcos Chiconeli Bailer. Já o trabalho “TI Colaborando para a Disponibilidade das Operações do Negócio”, da Bradesco Seguros, do autor Rodrigo de Freitas Sampaio de Melo, conquistou o 3º lugar.
O projeto da Liberty busca proporcionar uma melhor experiência aos clientes. Daí porque o Auto Vistoria utiliza um modelo matemático para agilizar as fases de definição, avaliação e aceitação do risco. No projeto da Bradesco, a solução integra pessoas, processos e tecnologias de monitoração para municiar as equipes de TI com os recursos necessários para uma atuação rápida e efetiva nos casos de incidentes. A ideia é assegurar disponibilidade e desempenho das aplicações e infraestrutura de TI.
Já na categoria Produtos e Serviços, o projeto “Seguro Equipamentos de Mobilidade”, da Sompo Seguros, cujo autor é Cláudio Pellegrin Quaglia, conquistou o 1º lugar. Sua proposta é a inclusão de pessoas com necessidades especiais/mobilidade reduzida à cultura dos seguros. Customizado, exclusivo e com assistência 24 horas, foi criado para um público carente de produtos de seguro e ratifica o compromisso de responsabilidade social, que permite associar a imagem da Sompo Seguros com a inovação e o bem-estar da sociedade e todos os cidadãos.
Os projetos “Consulta Médica à Distância”, da Bradesco Saúde, de autoria de Michele Ferreira Freitas de Andrade; e “Instrumentos Ligados a Seguros (ILS) Alpha Terra Validus I”, da Terra Brasis Resseguros, cujo autor é Rodrigo de Souza Lobo Botti, receberam o 2º e 3º lugar, respectivamente.
O projeto da Bradesco Saúde faz uso da telemedicina (tecnologia que contribui para a descentralização da assistência médica), propondo a realização de consultas por meio de videoconferência como forma de ampliar o atendimento em locais com carência de especialidades médicas e de reduzir a superlotação em prontos socorros. Já o projeto da Terra Brasis Resseguros mostra, por meio da emissão do 1º Instrumento Ligado a Seguros brasileiro, uma solução de capacidade adicional para a mitigação de riscos. Demonstra, também, como o Brasil pode oferecer proteção àqueles que ainda não têm o benefício do seguro para enfrentar a evolução dos riscos atuais.
Premiação
Pelo terceiro ano na história da premiação, os autores puderam fazer a defesa oral de seus trabalhos entre os dias 28 e 30 de novembro, na sede da CNseg, no Rio de Janeiro. Depois dessa etapa, foram apontados os três primeiros colocados de cada categoria. Os 1º, 2º e 3º lugares receberam R$30 mil, R$15 mil e R$10 mil, respectivamente.
Para o presidente da CNseg, Marcio Serôa de Araujo Coriolano, o prêmio não tem apenas o objetivo de brindar os melhores, mas também de trazer novas ideias para o setor, novos olhares e formas de enxergar um mercado que tem tudo para ser promissor. “O setor já começou inovando com Antonio Carlos de Almeida Braga, uma pessoa que colocou de cabeça para baixo esse mercado, não apenas em termos de objetivo, mas principalmente de ideias”, afirma Coriolano.
”A CNseg, por meio do Prêmio, incentiva que as empresas busquem novas soluções sustentáveis e que modernizem cada vez mais o conceito de seguro sob a ótica de uma sociedade que se transforma a cada dia”, afirma Solange Beatriz Palheiro Mendes, vice-presidente da CNseg e presidente da FenaSaúde.
Nesta edição, a Comissão julgadora foi composta pela economista Maria Eugenia Buosi; a defensora pública estadual Patrícia Cardoso Maciel Tavares; o professor de Economia da Unicamp Antônio Márcio Buainain; o gerente geral da Associação Palas Athena do Brasil, Julio Albuquerque Bierrenbach; o advogado e colunista do jornal Estado de S. Paulo, Antonio Penteado Mendonça; o ex-presidente nacional do Brasilcon, Bruno Miragem; o economista Sergio Besserman; o professor de Direito Constitucional da FGV – RJ Joaquim Falcão; e o economista e professor da UFRJ Helio Portocarrero.