Ultima atualização 15 de dezembro

Aquário do Rio de Janeiro conta com proteções diversificadas

Aquário Marinho do Rio de Janeiro, o maior da América do Sul, promete ser uma grande atração para as férias, tanto para cariocas quanto para turistas

aquário

Inaugurado em 31 de outubro deste ano, o Aquário Marinho do Rio de Janeiro, o maior da América do Sul, promete ser uma grande atração para as férias, tanto para cariocas quanto para turistas.

O espaço conta com 26 mil metros quadrados e 4,5 milhões de litros de água. Além disso, 8 mil animais de 350 espécies diferentes nadarão por lá. A proposta é trazer entretenimento inédito ao público.

O mercado de seguros, como em todo empreendimento, é parte importante da existência da atração. Conversamos com Marcio Guerrero, presidente da Comissão de Responsabilidade Civil da Fenseg, que destaca: a preocupação à primeira vista pode até ser com o seguro do prédio, “os seguros da propriedade são riscos inerentes ao local e são fundamentais. Sempre haverá preocupação com as instalações, maquinário etc.”, mas as possibilidades são mais profundas.

O seguro começa já na construção do espaço. O local precisou passar por um gerenciamento de risco rigoroso para garantir que o prédio poderia receber as instalações. “Acredito que não exista algum seguro obrigatório para esses casos, mas certamente há exigências contratuais que os administradores precisam cumprir para deixar seus acionistas mais confortáveis”, comenta Guerrero.

Depois, quando tudo está pronto, é preciso trazer os animais ao aquário. Nesse momento, o seguro de transportes provavelmente é acionado. Os animais precisam de transporte específico, dentro de padrões para que não sofram nenhum dano enquanto chegam à nova casa. Eles demandarão proteção a todo o momento, pois a partir de seu transporte precisarão de apólices personalizadas enquanto fizerem parte do aquário. “Essa apólice tem um mecanismo sofisticado e demanda colocações de resseguro, internacionalização. Isso é necessários para que tenha a tecnologia para manter e a capacidade para indenizar esses animais em eventual sinistro. É um seguro mais sofisticado, não é algo que comumente vemos nas prateleiras das seguradoras”, aponta.

Os danos materiais diretos, por exemplo, também são alvos de muita preocupação e precisam de uma cobertura de seguro apropriada e pensada para esses riscos; há também o pensamento sobre paralisações repentinas – incluindo danos às espécies que fazem parte do complexo. “Toda cadeia de sustentabilidade é importante e deve ser analisada”, pontua Guerrero.

A hora do show

Após todo o trabalho nos bastidores, quando o dia da inauguração chega, mesmo em silêncio, o seguro está presente. O fundo do mar fascina crianças e adultos e são eles, os clientes, o principal pilar dessa atividade. O aquário foi feito para que o público tenha uma interação intensa com o ambiente marinho, tanto que no segundo semestre de 2017 já deverá incluir em suas atrações um pernoite no corredor principal, no meio do Grande Tanque Oceânico.

Enquanto os visitantes dormem no fundo do mar, os seguradores do empreendimento certamente estão pensando em uma carteira: Responsabilidade Civil. A cidade do Rio de Janeiro, que figura entre as 100 mais visitadas do mundo, atende turistas de todos os lugares, o que torna o aquário passível de receber processos por eventuais danos aos clientes. Esses danos tornam-se riscos ainda maiores quando o cliente injuriado é estrangeiro e resolve mover uma ação no seu país de origem; tornando mais complexa a negociação. “Isso deixa óbvio que a contratação de um seguro de responsabilidade civil para terceiros é fundamental. Porque cobre qualquer tipo de danos, como acidente, intoxicação alimentar etc.”, afirma o representante da Fenseg.  Ele lembra ainda que é essa apólice a responsável por arcar com os custos desses imprevistos e das possíveis ações movidas contra a empresa, além de evitar maiores danos, financeiros ou à reputação; ajudando a gerenciar momentos de crise.

Importância da atividade

Empreendimentos assim devem contar com todo o mercado. Embora muitas seguradoras tenham amplos portfólios, Guerrero acredita que para proteger todas as áreas e atividades do estabelecimento é preciso contratar mais de uma companhia. “São carteiras muitos distintas. Como há modalidades muito específicas, as estruturas de seguro e resseguro são diferentes no oferecimento de capacidades e especialidades”. Os resseguradores de grandes empreendimentos como esse podem chegar a somar até seis companhias diferentes, dependendo da necessidade.

Nessa atividade, quanto menos as pessoas se lembrarem do seguro, mais se tem a certeza de que está tudo correndo bem. Mas, na hora de dúvidas, é importante que todos – de investidores a clientes – saibam que há proteção a cada passo do passeio. “Divulgar a existência, mostrar que os seguros estão presentes em todas as atividades é fundamental para valorizar o mercado que tanto investe e que é tão sofisticado. O mercado que está preparado para questões tão específicas como a existência desse aquário”, finaliza.

Amanda Cruz
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
Best Wordpress Adblock Detecting Plugin | CHP Adblock