As mudanças de mentalidade referentes à maneira de se relacionar com o mundo ao redor, com o meio-ambiente, afetam as seguradoras. Quando uma vantagem, um produto ou qualquer outra iniciativa é criada ela não deve ficar restrita apenas à maneira como aquilo será comercializado, mas também deve se importar com o impacto que isso terá na sociedade.
Exemplo disso, ao criar a divisão de cartões, a Porto Seguro pensou em como esse material seria descartado após o seu uso, criando o programa de logística reversa. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviço (ABECS), existem aproximadamente 700 milhões de cartões de PVC em circulação no país, todos eles são 100% recicláveis. “Com esse projeto, lançado em junho do ano passado, já foram mais de 99.755 cartões reciclados, o equivalente a 428,525 kg de PVC”, afirma Marcos Loução, diretor da Porto Seguro Cartões.
Para realizar o trabalho, entram em ação as máquinas chamadas Papa Cartão por diversos estados do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Paraná. A máquina permite que o próprio usuário leve seu cartão ao posto e o triture na hora, protegendo assim os dados contidos nele. “Depois, a Porto Seguro envia o material triturado às empresas especializadas em reciclagem para que ele possa ser transformado em novos itens ao invés de ser descartado podendo afetar o meio ambiente”, conta Loução
A preocupação com o meio ambiente se estendeu e ficou mais séria ao longo das últimas décadas, embora as mudanças efetivas sejam um processo. Para o executivo, esse empenho é causado, em grande parte, “pela crise ecológica que tem atingido a humanidade ano após ano”. Para o executivo, todos estão engajados com esse tipo de iniciativa, seja conduzida por instituições públicas ou privadas e também pelas pessoas em seu cotidiano.
Veja como funciona a iniciativa no infográfico abaixo:
A.C.
Revista Apólice
