Ultima atualização 18 de dezembro

A importância do gerenciamento de riscos para as operadoras de planos de saúde

Com algumas ações e um bom planejamento estratégico, é possível reverter ações causadoras de riscos nas operadoras

gerenciamento de riscos saúde

Um dos grandes desafios que as operadoras de planos de saúde enfrentam é o gerenciamento de riscos. Atualmente, os planos de saúde estão entre os benefícios mais valorizados pelos funcionários, mesmo assim, grande parte dos usuários se encontra em situação de risco (doenças crônicas), o que aumenta os custos tanto para a empresa contratante do plano, quanto para a operadora de saúde contratada.

O mau gerenciamento desses riscos traz atritos entre a empresa e as operadoras de saúde na questão dos descontos na fatura. Uma vez que, nem sempre o risco está de fato bem equilibrado e a adoção do desconto poderá ocasionar um desequilíbrio técnico atuarial, as consequências podem causar impactos deficitários definitivos na apólice, ocasionando reajustes maiores do que o desconto obtido no passado.

Andrea Mente, actuarial manager da Assistants Consultoria Atuarial, lista os principais aspectos que auxiliam no planejamento estratégico da gestão de riscos nos planos de saúde. Segundo a executiva, a identificação do público que se quer atingir é o primeiro passo do processo de gerência de risco, uma vez que segmentos diferenciados têm riscos diferenciados. Negociar com hospitais, médicos e laboratórios é fundamental para o controle das variações dos custos assistenciais da operadora e é um procedimento determinante para o bom andamento das análises e controle dos riscos, valorizando a qualidade e o desempenho assistencial das unidades de saúde, o compartilhamento de resultados, a transparência das relações e a união de esforços.

Para minimizar riscos, pode-se mapear a saúde de uma determinada população e trabalhar com programas voltados para a qualidade de vida e, com essas ações preventivas, diminui-se a probabilidade de os beneficiários serem acometidos por certas doenças.

Orientar o uso do plano junto aos funcionários é uma maneira de minimizar a utilização inadequada e futuros desequilíbrios, assim como analisar adequadamente o histórico na empresa para prever impactos.

Prezar pelo gerenciamento de riscos é importante para identificar algo que pode se tornar um problema mais adiante. Esse processo também vai influenciar positivamente na identificação de oportunidades para as operadoras. Sempre dando uma atenção maior para que as métricas sejam utilizadas da forma correta, fazendo com que o benefício tenha melhores resultados para os colaboradores e dependentes.

L.S.
Revista Apólice

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