Ultima atualização 08 de junho

Posicionamento da FenaSaúde sobre o reajuste dos planos individuais

Aumento do índice médio divulgado pela ANS foi de 13,55%

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A FenaSaúde divulgou, na noite da última quarta-feira (3), seu posicionamento referente ao reajuste dos planos individuais, divulgado pela ANS na mesma data. Segue o comunicado:

“A necessidade de reajuste anual das mensalidades dos planos e seguros de saúde individuais – contratados após a vigência da Lei nº 9.656, de 1998 – varia em função do perfil de cada conjunto de planos, ou seja: composição das carteiras de beneficiários das operadoras; recorte etário dos clientes; distribuição geográfica dos planos; redes de prestadores de serviços médicos, se própria ou credenciada; entre outros aspectos. Apesar dessa diferenciação, o aumento do índice médio divulgado pela ANS – de 13,55%, em 2015, contra 9,65%, do ano de 2014 – demonstra que os custos médicos cresceram substancialmente para todas, conforme vem sendo alertado e evidenciado pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

Outros fatores exercem forte pressão globalmente sobre os custos assistenciais: o aumento da frequência de uso dos recursos médicos estimulado pelos próprios prestadores de serviço; os desperdícios e desvios na cadeia produtiva do setor – por exemplo, na realização de cirurgias com uso de órteses e próteses sem a real necessidade, como vem sendo denunciado; a incorporação acrítica de novas tecnologias ao Rol da ANS – nem sempre produzindo resultados para a coletividade compatíveis com seu alto custo; o aumento frequente dos preços de materiais e medicamentos; e o modelo de remuneração dos prestadores de serviços médicos baseado no volume de procedimentos realizados.
Os números falam por si: entre 2007 e 2013, o gasto médio por consulta disparou em 12%, em termos reais. Já o gasto médio por internação aumentou em 52%, no mesmo período. A FenaSaúde reitera que é importante chegar a uma formulação que atenda ao bom funcionamento do mercado de Saúde Suplementar, tanto do ponto de vista dos beneficiários dos planos quanto do equilíbrio técnico e atuarial do sistema.”

L.S.
Revista Apólice

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