A Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), do Grupo Allianz, lançou mais uma edição do estudo anual Global Risk Dialogue. Neste relatório, as extremas condições climáticas aparecem como fator influenciador no balanço financeiro de empresas.
Nesta edição, o Global Risk Dialogue explora as diferentes abordagens de se administrar riscos levando em consideração os quatro elementos (terra, fogo, água e ar). Se a administração de riscos consequentes de catástrofes climáticas não forem regularmente revisadas, por exemplo, o impacto financeiro aumentará consideravelmente. O documento mostra também que os incêndios foram apontados como a segunda maior causa de perdas pelas empresas.
Cerca de 70% a 80% dos seguros pagos para parques eólicos dizem respeito a cabos danificados. À medida que a busca por maior capacidade de produção através dos ventos aumenta, a proporção para novos incidentes e danos também cresce.
A segurança na aviação também é abordada no estudo. O desaparecimento do voo Malaysia Airlines MH370 no começo deste ano trouxe um alerta à comunidade aeronáutica sobre o rastreamento de aviões fora dos limites padrões de aviação.
Já quando o assunto é tecnologia, o “Global Risk Dialogue” evidencia a impressão 3D e os ataques cibernéticos. Na primeira, o número de possibilidades de soluções geradas a partir da atividade será imenso, mas além da inovação, a tecnologia também trará um novo debate em torno dos riscos e confiabilidade. Na segunda, os criminosos cibernéticos usam três diferentes abordagens para atingir seus objetivos. Eles fazem operações de vigilância para obtenção de informações de empresas, roubam dados de clientes e de cartões de crédito e chantageiam companhias, ameaçando interromper suas operações comerciais.
L.S.
Revista Apólice