A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) tomou conhecimento da lista das operadoras de planos de saúde que tiveram seus produtos suspensos para comercialização pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em seu 10º ciclo de monitoramento. A entidade reconhece a importância da fiscalização realizada pelo órgão regulador, mas ressalta que, no primeiro semestre de 2014, o setor de saúde suplementar realizou mais de 550 milhões de procedimentos entre consultas, internações, terapias e exames, incluindo tratamentos de alta complexidade, emergências e doenças crônicas.
Além disso, a Abramge frisa que as reclamações representam menos do que 0,0047% do total de procedimentos – o equivalente a aproximadamente uma queixa para cada 21 mil atendimentos no trimestre. O setor considera importante o estabelecimento de prazos máximos de atendimento, mas entende que a metodologia de avaliação deve ser aperfeiçoada conforme sugestão já apresentada à ANS por todas as entidades nacionais representantes das operadoras de planos de saúde.
A queda do total de queixas, mesmo com aumento do número de beneficiários na saúde suplementar, também é destacada pela Associação, que afirma diminuição de 25% (de 17.417 para 13.009) entre as reclamações ante o mesmo período do ano passado (março a junho), meses em que também foi registrado aumento de aproximadamente 3,5% de beneficiários – mais de 1,5 milhão de novos usuários de planos de saúde.
Em relação ao primeiro trimestre de 2014 (janeiro a março) a queda foi de 1%, reforçando a tendência de redução de queixas – o período apresentou o menor índice de reclamações desde o 5º ciclo de monitoramento da ANS.
A Associação reforça ainda o compromisso do segmento de saúde suplementar com o aprimoramento contínuo de seus processos e procedimentos para prestar um atendimento cada vez melhor aos quase 51 milhões de usuários.
L.S.
Revista Apólice