Ultima atualização 31 de julho

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Brasil Insurance investe em reestruturação

Companhia define metas para integrar as 52 corretoras em atuação unificada

Desde maio deste ano, Edward Lange assumiu o posto de CEO da Brasil Insurance, uma empresa de capital aberto que tem explorado e expandido sua capacidade de atuação no Brasil. A partir de 27 corretoras, hoje a companhia adquire novas para aprimorar as linhas de negócios que oferece aos clientes. Além disso, o executivo enxerga que do ponto de vista dos investimentos há propostas e capacidade de geração de caixa.
Para mostrar as expectativas com o novo cargo, Lange participou de uma coletiva de imprensa na sede da Brasil Insurance, em São Paulo, no último dia 25.
O desafio da corretora é deixar as aquisições de lado e partir para a integração das 52 empresas que estão sob o “guarda-chuva” Brasil Insurance. Em breve, conforme adiantou Lange, elas deixarão de existir, o modelo deixará de ser diversas empresas trabalhando juntas e passará a ser uma companhia só. “A estratégia da Brasil Insurance hoje tem a ver com o crescimento orgânico. Deixaremos na gaveta por uns anos as aquisições, se encontrarmos uma boa oportunidade nós compraremos, mas isso não está nos planos”, assegurou o executivo. Mesmo assim, os sócios que venderam suas empresas para a formarem a grande corretora têm contrato de exclusivo e deverão disponibilizar o know-how que possuem do mercado exclusivamente à Brasil Insurance, já que ficam bloqueado e não podem deixar a sociedade por alguns anos. Hoje, a companhia conta com cerca de 100 sócios.
A queda do lucro líquido no último ano parece não intimidar os planos da corretora, que já escolheu o melhor dos 52 sistemas que atuavam de forma concomitante para ser utilizado por todos. “Rearrumamos nossa estrutura comercial e operacional com alguns dos sócios das corretoras adquiridas administrando diversas carteiras das corretoras. Temos várias de outros sócios geradores de novos negócios e compensação para cada um daqueles grupos,  assegurando que eles mantenham e cresçam suas carteiras”, destacou o CEO.
Os ganhos estão projetados, de fato, para uma recuperação em 2015 e consolidação em 2016. Após o desafio de adequação estrutural, há um projeto de profissionalização e um novo conselho externo, inexistente na companhia até então, formado por profissionais experientes no ramo da corretagem.
Para o futuro, Lange diz que as principais metas são: gerar valor aos acionistas; ser referência no mercado brasileiro; focar em pessoas e proporcionar meios para que os acionistas queiram permanecer na companhia após o término do bloqueio contratual.

Amanda Cruz
Revista Apólice

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