A onda de consumo provocada pela ascensão da classe C chega também com força ao setor de seguros, visto que o aumento do poder aquisitivo estimula estes brasileiros a procurarem proteção para suas conquistas, em especial, os bens duráveis. Mas, como o mercado se relaciona com este novo consumidor? Para explanar sobre essa questão e outras dúvidas dos profissionais de seguros, o Sindicato das Seguradoras (SindSeg BA/SE/TO) em parceria com a Escola Nacional de Seguros, abre o Ciclo de palestras 2014 com o tema “Comportamento e consumo no mercado de seguros”, em apresentação ministrada pela especialista Kátia Manangão.
“Ter ótimos profissionais na linha de frente realizando a venda é muito bom, mas o que ocorre depois? Você acompanha a experiência do seu cliente? Sabe o que ocorreu com ele?”, questiona a palestrante.
Segundo Manangão, a abordagem em torno das práticas que precisam ser melhoradas, tem o objetivo de gerar uma reflexão em cadeia. “Na perspectiva dos profissionais que atuam no mercado de seguros, muitas adaptações precisam ser feitas: o discurso, a abordagem. Outros canais de comunicação devem ser buscados e a ‘experiência de valor’ vivida na aquisição dos produtos e serviços deve ser trabalhada, principalmente no pós-venda”, assinala.
De acordo com a Confederação das Seguradoras (CNSeg), o setor de seguros corresponde atualmente a 6% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2013, o faturamento do mercado obteve aumento nominal de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, com arrecadação estimada em R$ 290 bilhões em vendas de Seguros, Previdência, Capitalização e Saúde.
T.C.
Revista Apólice
