Por mês, são jogados na natureza cerca de cinco mil toneladas de resíduos de vidro automotivo, material de difícil degradação e que vem causando sérios danos ao meio ambiente. Desse volume, em torno de 9 % são reciclados, o que representa 450 toneladas, o restante vai para os aterros e os lixões, trazendo problemas para as pessoas e o ecossistema.
Atenta à preservação ambiental e à reciclagem desses resíduos, a Autoglass fundou o Instituto Autoglass, em 7 de abril de 2008, inovando com ações que orientam os cidadãos sobre a importância da preservação dos recursos naturais, do consumo consciente e ao mesmo tempo proporcionando benefícios à cadeia produtiva e à sociedade.
“O Instituto tem por prática fazer a logística reversa de todo os resíduos de vidro para-brisa substituído nos veículos em todo o território nacional, recolhendo-os e trazendo-os para São Paulo para serem adequadamente tratados e empregados na produção de garrafas, lã de vidro e jateamento”, explica o presidente da instituição, Kleber Carreira.
O Instituto completa seis anos atuando em três frentes básicas: análise e estudo do setor, educação socioambiental e reciclagem de materiais próprios do segmento.
Desde o início dos trabalhos, mais de três mil crianças de escolas públicas de Vila Velha (ES) receberam orientação sobre a importância da reciclagem, por meio do projeto Coleta Seletiva e Reciclagem. Esta iniciativa já permitiu o recolhimento de 1,6 mil toneladas de lixo, material que é enviado para a reciclagem e revertido em benefícios para as próprias escolas.
Para Carreira, a sociedade precisa desenvolver o papel de vigilante do meio ambiente, “a fim de garantir o equilíbrio da natureza e uma boa qualidade de vida para esta e para as gerações futuras”.
Outra importante iniciativa do Instituto Autoglass foi a criação de um projeto de lei, em 2008, obrigando as empresas especializadas no setor a fazerem a destinação final ou reciclagem de vidros automotivos no estado do Espírito Santo. O projeto foi transformado na Lei nº 9.013/08, fazendo do estado Capixaba o único no País a aplicar essa legislação. A luta do Instituto agora é para que a lei se torne obrigatória em todo o País.
T.C.
Revista Apólice