Capitalização fecha 2013 com 34 milhões de clientes

Desse montante, 1 milhão corresponde a pessoas jurídicas

Ampliação da renda, variedade de ofertas, diversificação de canais e facilidade de aquisição levaram o setor de capitalização a apresentar, em 2013, o melhor resultado histórico em 10 anos, superando as expectativas de crescimento para o período. Segundo informações da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), a ampliação do conhecimento sobre características e benefícios dos títulos de capitalização, resultado de iniciativas das empresas do setor no campo da educação financeira,  fizeram com que o faturamento global da indústria atingisse os R$ 20,9 bilhões, avanço de 26,3% em comparação a 2012. As provisões técnicas, valor total garantido por aplicações financeiras, e que será futuramente devolvido aos clientes por ocasião dos resgates, alcançou os R$ 26,7 bilhões.
“O número expressivo de portadores de títulos  indica que a população já começa a reconhecer a importância de formar reservas e que basta uma pequena sobra no orçamento para iniciar esse processo por meio da capitalização, cujo tíquete médio está na faixa dos R$ 28”, assinala Marco Antonio Barros, presidente da entidade.
Segundo ele,  o fato de os produtos de capitalização oferecerem a oportunidade de participação em sorteios de prêmios em dinheiro também contribui como um forte estímulo.  “É uma forma de guardar dinheiro e cultivar a possibilidade concreta de realizar sonhos e mudar de vida”, destaca. Em média, as empresas distribuíram cerca de R$ 3,8 milhões em prêmios por dia útil em 2013.
Segundo o presidente da FenaCap, há especialistas que contrapõe os benefícios dos títulos aos oferecidos para a poupança e até mesmo desaconselham a compra do produto. “Não há como comparar título de capitalização a qualquer outra aplicação convencional. E no nosso entendimento, a melhor aplicação é aquela que vai ao encontro do perfil de renda e dos objetivos dos consumidores”, afirma.Marco Barros destaca que o consumidor típico da capitalização não visa ao curto prazo, geralmente deseja desenvolver disciplina financeira e opta por trocar os juros oferecidos pelas aplicações pela possibilidade de ser sorteado. “A grande vantagem é que, mesmo não sendo sorteado, ao fim do período de vigência do plano, o cliente recebe 100% do que guardou (nos produtos da modalidade tradicional) e 50% (na modalidade popular). Quem busca a sorte nos jogos de loteria perde todo o dinheiro caso não seja sorteado”, conclui.

T. C.
Revista Apólice

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