“O consumidor não está completamente preparado para comprar seguro de pessoas pela internet”, analisou o especialista em vendas José Franco Pagano, durante almoço realizado pelo CVG-SP na última quinta-feira, 26 de setembro, no Terraço Itália.
De acordo com Pagano, a internet deve ter um papel coadjuvante na comercialização de seguros – especialmente de no ramo de pessoas. “Se a internet virar o ator principal, corre o risco do cliente comprar um produto com coberturas não adequadas às suas necessidades”, disse, ao ser questionado pelo presidente do CVG, Dilmo Bantim Moreira, sobre a interação que a ferramenta proporciona.
O especialista explicou que todo profissional que trabalha com vendas deve se manter em treinamento contínuo, para se adaptar às novas demandas do cliente e aos novos meios de interagir com os consumidores e as companhias de seguros. Além disso, é uma forma de estar sempre “por dentro” das características dos produtos e da forma de trabalho da seguradora. “Se o conhecer bem o produto e souber vendê-lo, aumentará a sua remuneração e também a penetração do seguro de vida na população”, disse.
Pagano indicou que a melhor forma de vender o seguro de vida não é destacando as assistências e serviços que podem ser utilizadas por quem adquire o produto, mas sim a real função do seguro de vida, que é dar uma segurança financeira aos dependentes do segurado em caso de morte. Segundo o especialista, em um país onde a população garante às futuras gerações um equilíbrio financeiro, é possível garantir também a educação dessas pessoas. “O equilíbrio material e econômico é o motor da educação. Com mais educação, as pessoas se tornarão mais conscientes para votar e escolher representantes mais adequados, pensando no coletivo”, continuou. “Se vendendo nossos produtos podemos proporcionar equilíbrio material e financeiro melhor, certamente colaboraremos para as futuras gerações”, concluiu Pagano.
Jamille Niero / Revista Apólice