A eleição para definir a diretoria que guiará o Sincor-RS de 2014 a 2017 ocorrerá no dia 30 de outubro. São duas as chapas que disputarão o cargo, encabeçadas por Ricardo Pansera e Joster Alves. Nesta edição, trazemos as propostas dos “presidenciáveis” ao mercado de seguros. Confira:
Ricardo Pansera
–Por que você se candidatou à presidência do Sincor-RS?
Sempre procurei estar integrado em todas as ações do mercado de seguros e na entidade Sincor. Entendo que todo corretor tem o compromisso de fortalecer a sua entidade. E eu já colaborei como conselheiro e como vice-presidente. Assumi a responsabilidade de liderar nossa categoria à frente do nosso Sincor estimulado pelo carinho de muitos colegas corretores que, como eu, desejam que todas as conquistas da nossa entidade e toda dedicação que o nosso estimado presidente Marini empenhou até aqui sejam ampliadas e que o nosso sindicato siga em frente, evoluindo e melhorando sempre.
– Qual é a sua experiência profissional e pessoal e de que maneira elas contribuirão satisfatoriamente para a gestão do sindicato caso seja eleito?
Além de corretor de seguros, tenho formação em Administração de Empresas e integro a direção da Pansera Corretora de Seguros há 35 anos. Trata-se de uma empresa de origem familiar que tem na sua gestão o meu pai, Sr. Albino e mais dois irmãos, Roberto e Rogério, e já está chegando à terceira geração, com três de nossos filhos atuando na empresa, juntamente com uma equipe de 51 funcionários. Este histórico profissional me dá cada vez mais experiência, conhecimento técnico, de mercado e empresarial. Aliado ao conhecimento que obtive ao longo dos anos na atividade sindical, e do bom trânsito que tenho com todos os corretores e seguradores, posso afirmar que estou preparado para esta nova etapa de responsabilidade.
– O que precisa mudar no Sincor-RS a favor da classe de corretores de seguros e em prol do mercado como um todo?
O Sincor/RS vem atuando, ao longo dos anos, com bastante competência na valorização dos corretores, na representatividade, na formação, com palestras e treinamentos, enfim, vem cumprindo o seu papel como uma importante entidade de classe. O que nosso grupo propõe agora é construir um Sincor ainda melhor, evoluir os processos, proporcionando aos associados acesso a novas ferramentas tecnológicas, treinamentos e condições que possibilitem o crescimento profissional do corretor de seguros.
– Caso você se eleja, o que os corretores gaúchos e o setor podem esperar de novidades?
A nossa equipe da Chapa 1 Sincor Melhor está preparada para atuar em muitas frentes e com ênfase na qualificação e na valorização do sorretor. Iniciando pelas profissionais mulheres, que já contam com três grandes representantes femininas. Aliás, nossa chapa é a única a contar com mulheres na sua formação. As corretoras são excelentes no tratamento com os seus clientes, são habilidosas nas negociações e prestam um excelente serviço. Vamos ser um grupo sempre aberto ao diálogo e à construção coletiva. Queremos que os corretores se sintam à vontade para contribuir com a sua entidade, só assim teremos um Sincor cada vez melhor.
– Quais são os seus planos para melhorar a qualificação profissional dos corretores de seguros no Rio Grande do Sul nos próximos anos?
A pasta da formação técnica profissional e cultural ficará sob a responsabilidade de um experiente colega, Jorge Jaeger, que tem muitos planos nesta área. Daremos continuidade aos projetos de sucesso do Sincor e vamos evoluir na oferta de treinamentos e palestras, buscando os temas de maior interesse para os corretores se atualizarem tecnicamente. Dispensaremos um tratamento diferenciado aos jovens corretores, estimulando-os a participar da entidade e a se qualificar.
Joster Alves
– Por que você se candidatou à presidência do Sincor-RS?
Pelo desejo de renovação e modernização do Sincor-RS.
– Qual é a sua experiência profissional e pessoal e de que maneira elas contribuirão satisfatoriamente para a gestão do sindicato caso seja eleito?
Tenho 23 anos de mercado segurador, 8 como corretor de seguros em todos os ramos, atuando e passando, desde o pequeno (varejo) ao grande cliente (Bansicredi).
Em 8 anos como corretor sindicalizado, fiz uma política sindical de resultados, como: a Lei 13.651, que obriga a presença do corretor de seguros em todos os estabelecimentos que comercializam seguro no RS; Lei 13.726 que instituiu no RS o “Dia do Corretor de Seguros”; PL 4.796/2013 que altera a Lei que regula a atividade do corretor de seguros (em tramitação na Câmara Federal); articulação contra o PLC 7 que obriga a contratação de seguro de RC Profissional por todos os corretores de seguros; convênio com o Procon-RS para fiscalização da Lei 13.651; denúncia ao MPF/RJ que resultou em um TAC com a Líder Seguradora (DPVAT) na defesa do consumidor; combate a criação das autorreguladoras sem a participação democrática dos corretores de seguros; diversos artigos publicados no Portal Segs, JRS Comunicação e seguronoblog.blogspot.com.br
– O que precisa mudar no Sincor-RS a favor da classe de corretores de seguros e em prol do mercado como um todo?
O Sincor-RS precisa de uma mudança radical. São perto de 30 anos de continuísmo, mudando apenas as cadeiras daqueles que de fato dirigem o sindicato. Precisamos saltar para o futuro, já que as perspectivas para uma promissora e desafiadora gestão sindical apontam para uma nova ordem, como mudança cultural, tecnológica, econômica e social.
– Caso você se eleja, o que os corretores gaúchos e o setor podem esperar de novidades?
Transparência, democracia e participação. Neste sentido, precisamos alterar nosso estatuto, adaptando nosso sindicato ao livre acesso dos associados à informação da gestão e seus atos. Promover a gestão participativa, proibir mais que uma reeleição para toda diretoria executiva, alterar o sistema de votação, formar novas lideranças, criação do grupo jovem corretor, reestruturação organizacional, apoiar as reduções de encargos e impostos, promover a valorização e a independência do profissional corretor de seguros.
– Quais são os seus planos para melhorar a qualificação profissional dos corretores de seguros no Rio Grande do Sul nos próximos anos?
Viabilizar o acesso a toda ferramenta tecnológica, atualização e formação profissional.
Confira a entrevista completa na edição de outubro (180).
Jamille Niero / Revista Apólice