Ultima atualização 18 de setembro

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CNseg promove debate sobre prevenção à lavagem de dinheiro por meio de controles internos

Especialistas discutirão gestão de riscos operacionais, experiência europeia com Solvência II e lavagem de dinheiro

Com o objetivo de discutir a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro no mercado de seguros, a gestão de riscos operacionais e os desafios da Solvência II, modelo de cálculo de capital das empresas, no mercado europeu, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) realiza o VII Seminário de Controles Internos, Auditoria e Gestão de Riscos, cujo tema deste ano é “ Como Gerenciar o Risco Operacional”. Em parceria com a Escola Nacional de Seguros, o evento acontece nesta quinta-feira, 19 de setembro, no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo.

Um dos destaques é a palestra do presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda (COAF-MF), Antonio Gustavo Rodrigues, que falará sobre a atuação do Conselho na prevenção à lavagem de dinheiro e a contribuição do setor de seguros. Durante a exposição, Rodrigues falará sobre a lei 9.613/98 e as alterações promovidas pela lei 12.683/12, e também a conversão do órgão como a Unidade de Inteligência Financeira do Brasil.

Para o superintendente de Regulação da CNseg, Alexandre Leal, há uma grande expectativa em relação à legislação para controles internos específicos para a prevenção e combate dos crimes de lavagem de dinheiro, publicada em julho de 2012. “O normativo vem sendo aperfeiçoado ao longo dos últimos anos e essa nova versão é um importante avanço em relação à anterior. A expectativa do mercado é que a nova regulamentação fortaleça ainda mais as ações de combate e prevenção”, explicou.

Regulação internacional

A implantação da Solvência II, modelo de capital a ser adotado pela Comunidade Europeia, é considerado por executivos do mercado um desafio para as seguradoras brasileiras, uma vez que leva a um aumento da necessidade capital e impacta processos e custos das empresas do setor. “Vários aspectos do modelo europeu estão sendo adaptados à realidade brasileira e as seguradoras já discutem com a Susep regras específicas para o Brasil levando em conta o impacto nas estratégias, as prioridades do setor e os benefícios para os negócios”, afirma Leal.

Segundo o executivo, a mudança visa a segurança do consumidor de seguros. “Com uma estrutura de capital mais adequada a tendência é a diminuição do risco das operações, o que traz maior segurança para o segurado que investe na compra de um produto”, explicou o superintendente da CNseg.

Durante o evento, também acontecerão painéis sobre os “Desafios da Solvência no Mercado Europeu e as regulamentações da Susep relacionadas à mensuração de risco”, com participação do representante da Deloitte Paris, Michel de La Bellière; “A Auditoria Interna e a sua relação com os Riscos Operacionais”, com palestra do presidente da Comissão de Controles Internos da CNseg, Assizio Oliveira; “A Ouvidoria como Fonte Mitigadora de Riscos Operacionais”, com participação do diretor da Cardif, Alexandre Pestilli; “Risco Operacional – Desafios e Oportunidades do mais novo Marco Regulatório”, com palestra do diretor da HDI Seguros, Alaim Assad; “O Desafio da Gestão de Riscos na Saúde Suplementar”, palestra ministrada pelo diretor da Bradesco Saúde, Flávio Bitter; e o painel “Tendência em Avaliação de Controles Internos Aplicada à Gestão de Risco Operacional”, com palestra do representante da KPMG, Phelipe Linhares. Ao final, o Grupo Toque de Areia ministrará a palestra motivacional “Ética – Se é que você me entende”.

 

J.N.

Revista Apólice

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