A Época informa que o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou na sessão de ontem a privatização do IRB, empresa avaliada em R$ 2,5 bilhões e com 40% de participação no mercado de resseguros do país. Segundo a nota, o ministro Valmir Campelo, relator do processo no TCU, afirmou na sessão que a modalidade da desestatização é inédita, porque acontece com aumento de capital, renúncia de direitos de subscrição e composição acionária exclusiva para fundos de pensão de estatais.
Os acionistas signatários serão a União, o Banco do Brasil, o Itaú, o Bradesco e o Fundo de Investimento em Participações Caixa Barcelona. Ficou decidido que cada acionista terá uma quantidade de votos equivalente ao número de ações vinculadas que detém. A União e o Banco do Brasil terão, juntos, 47,95% de participação no bloco de controle. A União, titular exclusiva de ações de natureza especial (golden share), tem poder de veto e direito a indicar o presidente do Conselho de Administração e um integrante para o Conselho Fiscal. O Ministério da Fazenda acredita que, com a privatização, o IRB terá flexibilidade para atuar no mercado de forma mais competitiva. O governo estima que, em cinco anos, a empresa estará entre as dez maiores resseguradoras do mundo.
Denise Bueno/Blog Sonho Seguro