Ultima atualização 26 de junho

Loss control ajuda a reduzir perdas e melhorar produto do segurado

O conceito é que a seguradora não oferece apenas o produto (o seguro), mas serviço também

Em um estudo global realizado pela Marsh com 1,2 mil presidentes e diretores de empresas privadas, públicas e sem fins lucrativos em fevereiro deste ano, 52% dos executivos da alta liderança (presidentes e diretores) afirmaram que a gestão de risco tem de estar intrínseca ao planejamento estratégico das organizações. Já 46% dos executivos dizem ser o principal papel da área de gerenciamento fornecer inputs e insights ao processo de planejamento das companhias.

A pesquisa mostra também que o valor estratégico dos profissionais de gerenciamento de risco ainda não é totalmente aproveitado. Tanto que, 74% dos executivos reconhecem que é necessário analisar com mais profundidade os indicadores de riscos de suas respectivas empresas. “A área de gestão de risco das empresas tem o papel fundamental de identificar, avaliar e priorizar as ameaças porque as organizações estão expostas a diversos eventos, por exemplo, acidentes, perda de mercado, defeitos em produtos, perda de capital intelectual e reputação. É preciso que os riscos sejam monitorados e reavaliados, pois risco é um organismo vivo. Por isso, a área de gestão de risco deve estar lado a lado com a alta liderança das companhias”, diz Eduardo Takahashi, diretor executivo da corretora Marsh.

As seguradoras também podem auxiliar as empresas a analisarem e mitigarem seus riscos, com o objetivo de reduzir as perdas, caso estas ocorram, e até mesmo aprimorar a qualidade do que é produzido pelo segurado. O conceito é que a seguradora não oferece apenas o produto (o seguro), mas serviço também. “Quando o cliente pensa em seguro, pensa apenas na reposição financeira. Mas não é só isso. Queremos prevenir não apenas os riscos que paralisam a operação do segurado, mas aqueles que, de alguma maneira, tirem o valor agregado do produto”, explica o diretor vice-presidente da Yasuda Seguros, Luiz Macoto.

O executivo conta que a seguradora sempre teve esse conceito intrínseco na sua operação, mas o foco era apenas em seguros patrimoniais. Profissionais especializados vinham da matriz no Japão para analisar, anualmente, os clientes mais importantes. Há cerca de cinco anos esse conceito se intensificou e, atualmente, a área de loss control da companhia atua nos ramos de seguros patrimoniais, transportes e automóvel (frotas).

Entre os bons resultados obtidos pela área, estão os casos de duas montadoras clientes. Uma delas registrou média de redução de 100 avarias por mês e o índice continua abaixando. A outra passou de um índice de avaria de 1,48% para 0,48%.

“O gerenciamento de risco é uma ferramenta fundamental para as seguradoras, utilizado para fazer a gestão de suas carteiras de produtos e permitir à seguradora auxiliar o segurado quanto à prevenção de perdas. Um ponto muito importante para o gerenciamento de risco é a expertise dos profissionais sobre os produtos”, destaca o diretor de riscos diversos da Berkley, Alexandro Sanxes.

Confira a reportagem completa na edição de junho (175).

Jamille Niero /Revista Apólice

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