A Sul América S.A. encerrou o primeiro trimestre deste ano com receita de R$ 2,9 bilhões em prêmios, montante 15% superior ao do mesmo período de 2012. Entre os destaques do trimestre estão o forte desempenho em prêmios dos segmentos de Saúde e Odontologia e Automóveis, que obtiveram, respectivamente, receitas 13,7% e 28,7% superiores em relação às registradas no mesmo período do ano passado.
Embora a receita de prêmios tenha apresentado crescimento significativo, o resultado da companhia foi impactado, entre outros fatores, pelo aumento dos custos e da sinistralidade em Saúde, que ficou em 85,6%, em decorrência do aumento da procura por serviços médicos observada por todo o setor de saúde suplementar nesta época do ano; e pela retração do resultado financeiro, 32,1% menor do que o alcançado no primeiro trimestre de 2012. O lucro líquido foi de R$ 23,6 milhões e o índice combinado, 102,6%.
“O resultado do trimestre reflete as adversidades que impactam diretamente nosso negócio. Em contrapartida, o desempenho do segmento de automóveis é uma resposta à trajetória de maximização da rentabilidade da carteira, que vem sendo perseguida desde o início de 2012, dinâmica que também prevalecerá para todos os outros segmentos”, afirma o presidente da companhia, Gabriel Portella.
Em Pessoas, a receita de prêmios apresentou retração de 13,8% em relação ao primeiro trimestre de 2012, devido à reavaliação e não renovação de contratos que vinham apresentando rentabilidade abaixo da esperada pela companhia. Já as contribuições de Previdência Privada aumentaram 28,1%. O resultado desta carteira superou o do primeiro trimestre de 2012 em 90,7%, reflexo dos esforços de venda da rede de corretores e do cross-selling com os produtos da SulAmérica investimentos.
Em Ramos Elementares, a receita superou em 3,3% a do primeiro trimestre de 2012, em linha com o crescimento que o segmento apresentou no decorrer do ano passado.
O segmento de Gestão de Ativos deu sequência a sua trajetória de crescimento e apresentou elevação em receitas com taxas de administração (31%) e de performance (86,7%), resultando em incremento de 33% no resultado de atividade financeira, tomando como base o mesmo período de 2012.
A.C.
Revista Apólice