O número de beneficiários de planos de assistência médica cresceu 2,06% em dezembro de 2012, ou seja, 47,9 milhões de beneficiários estavam vinculados a planos de assistência médica, cerca de 970 mil a mais que em dezembro do ano anterior. O número de beneficiários de planos odontológicos também cresceu. Em dezembro de 2012 havia 18,6 milhões de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos, sendo 1,7 milhão a mais do que em 2011. Esses dados constam na edição de março de 2013 do Caderno de Informação da Saúde Suplementar, publicado pela ANS nesta terça-feira (30/04).
Os números, apesar de registrarem expansão, são menos expressivos do que os verificados nos anos anteriores. O incremento de beneficiários de planos de assistência médica foi o menor crescimento desde2003. A variação do número de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos, embora mais expressivo (9,97% no ano), foi o menor em toda a série, desde dezembro de 2002.
O ano terminou com 1.121 operadoras médico-hospitalares, das quais 963 com beneficiários, e 417 operadoras exclusivamente odontológicas em atividade, sendo 360 delas com beneficiários. A receita de contraprestações das operadoras registrada no período é de cerca de R$ 95 bilhões, indicando um crescimento de 12,2% em relação a 2011.
A taxa de crescimento anual do número de beneficiários em planos coletivos de assistência médica continua crescendo. Em planos coletivos empresariais, cresceu 4,25%, no período. Já nos planos coletivos por adesão, o número continua em queda (-2,08% no último ano), fenômeno que se observa ininterruptamente desde junho de2010. Ataxa de crescimento anual do número de beneficiários em planos individuais de assistência médica, também menor que nos anos anteriores, foi de 1,60%, com variação negativa no último trimestre (-0,26%).
Entre os planos exclusivamente odontológicos, o crescimento dos individuais (9,78%) é semelhante ao dos planos coletivos (10,66%).
A receita de contraprestações das operadoras atingiu R$ 95 bilhões em 2012, indicando crescimento de 12,2% em relação a 2011 e indicam um crescimento pouco inferior ao observado no ano anterior (13,5%). A receita média por beneficiário foi de R$ 154,50 em 2012 (9,4% superior a de 2011). A taxa de sinistralidade atingiu 85%.
O estudo completo pode ser conferido no link http://www.ans.gov.br/images/stories/Materiais_para_pesquisa/Perfil_setor/Caderno_informacao_saude_suplementar/2013_mes03_caderno_informacao.pdf.
Jamille Niero /Revista Apólice
