O seguro popular pretende ser uma alternativa para quem quer gastar menos no seguro do auto ou até mesmo não tenha renda suficiente para comprar o produto tradicional. A previsão é que os órgãos competentes aprovem esta modalidade já no inicio do próximo semestre. Ao ser oferecido pelas seguradoras, no momento de fechar o negócio, o contratante poderá optar se prefere este modelo mais em conta. “Uma apólice tradicional que pode custar cerca de R$ 1.500,00 não está acessível para a nova classe C, o que faz com que a maior parte dos carros em circulação não obtenha seguro. Mudando para um valor que beira R$ 1.000 reais, o cenário já é diferente” explica o diretor comercial da Seguralta, Nilton Dias. “Atualmente a Seguralta comercializa em média mais de 4.000 apólices de seguros de automóveis por mês. Com essa nova adesão a expectativa é que esse valor suba para mais de 7.000 comenta Nilton.
No Brasil são cerca de 76 milhões de veículos em circulação, segundo o último relatório de frota da Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), porém apenas 25% destes veículos possuem seguro. “Do total de veículos em circulação, 80% possuem até cinco anos de uso. Esses serão os focos prioritários para o novo tipo de seguro e a expectativa é que a frota segurada chegue a 40%,” calcula o diretor.
ENTENDA O SEGURO POPULAR
Com previsão de regulamentação ainda neste semestre, o seguro popular, voltado para carros usados, será em média 30% menor do que os seguros tradicionais. O projeto que propõe maior flexibilidade na contratação de seguros, com escolha diferenciada de coberturas, tem como grande diferencial a permissão do uso de peças usadas no conserto dos automóveis, desde que tenham aprovação legal do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e estejam em condições de reutilização.
A.C.
Revista Apólice